Custou, mas finalmente parei para escrever o primeiro post do ano.
Tomei diversos vinhos especiais neste período e, os grandes, aparecerão por aqui em algum momento. Mas como já perdi o time e as anotações são eternas, quando der eu escrevo.
Promessa? Não, apenas um objetivo.
Não sei vocês, mas eu estou com uma sensação estranha de tempo, não sei explicar. É como se algumas coisas que vivi fossem um filme que lembro sem ter muita certeza de quando foi, nem de como acabou, como se fosse alguma história que alguém me contou. Uma loucurinha que deve ser uma das sequelas que a pandemia deixará.
Por falar em pandemia, como nossas degustações passaram a ser virtuais, pudemos fazer ontem uma conexão direta com Paris.
Na degustação, escutamos o proprietário da Chez France, Philippe Ormancey, nos contar um pouco da história da sua empresa. Apesar do fuso com a França, ele nos fez companhia e nos contou que seu maior propósito quando abriu a empresa há quase 10 anos, era justamente trazer para o Brasil rótulos franceses com um bom custo qualidade. Digo justamente, pois quem me acompanha aqui no blog sabe o medo que eu tenho de vinhos franceses. Ou são muito caros, ou não valem as calorias.
O vinho que degustamos foi o Calmel & Joseph Villa Blanche, um Syrah do Languedoc que apresentou um corpo bem surpreendente por ser tão jovem, 2019. No nariz, aromas de frutas apareceram bem intensas após um tempo de taça. Na boca, EQUILÍBRIO o define. Parece um carinho, pois nada nele se sobressalta. Boa acidez, taninos macios e redondos e sabor encantador com notas de pimenta preta e nuances de fruta madura.
Certamente será daqueles vinhos que beberemos mais de uma vez na vida, pois tem um custo qualidade bem realista, para pessoas que gostam de beber bem!
Obrigada Chez France pela parceria e, mais que isso, obrigada Philippe pelo teu tempo dividido conosco.
Santé!
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