Chocolate e Vinho, um casamento que pode dar certo!

É feriadão de Páscoa provavelmente você está aproveitando para engordar, não é?! Difícil essa vida de amar chocolates e vinhos.
Se me perguntarem de bate pronto, se chocolates e vinhos combinam, eu vou responder que não. É a resposta mais fácil, mas podemos perder uns minutinhos e descobrir que existe o vinho certo para harmonizar com cada prato.



No caso do chocolate, a harmonização mais fácil é com vinho do porto, pois ele é estruturado, doce e com uma acidez capaz de acabar com o amargor e com a gordura que ficam na boca após aquela sobremesa deliciosa.



Agora se você quer ter um final de refeição o mais equilibrado possível você pode trocar os chocolates por uma sobremesa à base de chocolate, vai ficar mais delicado e você conseguirá sentir mais prazer na harmonização.




Chocolates amargos, com mais cacau, podem harmonizar até mesmo com tintos secos. O Syrah e o Cabernet Sauvignon, são vinhos que, quando passam no carvalho, adquirem boa estrutura e, dependendo do tipo de chocolate, pode até harmonizar legal...



Então, eu como uma boa chocólatra, aproveito a Páscoa, e todo os outros dias do ano, para adoçar minha vida e ser feliz!
Santé!

Enólogo amador, vinho profissional!


Faz um tempo que escuto falar do vinho do meu amigo Déco Rossi, eu podia não escrever nada, afinal tudo mundo vai achar que estou sugestionada a falar bem. 
O fato de gostarmos de quem fez o vinho interfere no sabor, disso eu não tenho dúvida, afinal, é mais ou menos como acontece com as pessoas, os defeitos dos nossos amigos sempre ficam irrelevantes perto das qualidades. 
Mas neste caso eu juro que não foi a minha amizade que me fez gostar do vinho. 


A história por si só garante a qualidade do produto. Este vinho foi o vencedor de um concurso feito pela vinícola Dominio del Plata, que tem Susana Balbo como enóloga. Ela, que foi a  primeira enóloga mulher do país vizinho, é hoje uma das profissionais mais respeitadas no setor. Dá pra duvidar da competência dela? Acho que não!!!
Então, 30 blogueiros e jornalistas que trabalham com vinho, fizeram blends com amostras de 5 de diferentes varietais que foram enviados pela vinícola, e destes, o vencedor foi escolhido para ser produzido e engarrafado. Pena que não está disponível no mercado, ou seja, é um néctar para poucos.
Vamos logo ao vinho. Cabernet Sauvignon e Tannat, meio a meio, sem Malbec ou grandes cortes, mais uma prova de que as vezes menos é mais. 
Aromático, com sabor complexo e equilibrado. Eu diria que, no paladar, as frutas vermelhas maduras se sobressaem e esclarecem o corpo do vinho.


Como eu classificaria o “Deco`s Wine” na escala Jane de vinhos? Incrível, claro! Já falei uma vez e repito: vinhos não incríveis não valem o tempo que gasto escrevendo.

Parabéns ao meu amigo, "enólogo" e alquimista, Déco Rossi.
Santé!

Um Pinot Noir Intrigante!

Tu já assististe ao filme Cisne Negro?
Então, o filme foi lançado no Brasil em fevereiro de 2011. Na época, fui ao cinema e sai transtornada com sua história. Na verdade, acho que não tinha como ser diferente, pois a perfeição com que o enredo é contato e o show de interpretação dos atores, nos deixa em dúvida se somos nós mesmos que vivemos nosso dia a dia.
Por que lembrei disso tudo? Porque semana passada tomei o ALMA NEGRA, um Pinot Noir diferente dos clássicos da Borgonha. Eu amo Pinot, disso todo mundo que me acompanha sabe, mas este realmente é sensacional, acho que todos que gostam de vinho amariam. 


Além de seu nome remeter ao filme, ele tem características que podem ser explicadas pela sinopse do filme. O enredo nos conta a história de bailarinas que buscam o papel principal no espetáculo LAGO DOS CISNES, no qual a mesma bailarina terá que interpretar  tanto o Cisne Branco, quanto o Cisne Negro. O Cisne Branco representa a inocência e a graça, enquanto o Negro a malícia e a sensualidade. 


Salve as devidas proporções, o Pinot Noir Alma Negra é exatamente isso. O vinho argentino representa a elegância e suavidade da minha uva preferida e, ao mesmo tempo, passa a força e complexidade de um vinho mais estruturado. Sinceramente, assim como no filme, o resultado foi excelente. 
Se você não viu o filme, corra até uma locadora e o veja, ou espere que já estão anunciando na TV aberta, mas não deixe de asistir com uma taça de Alma Negra ao lado.
Santé!

Expovinis: uma volta ao mundo sem sair do Brasil!!


Sempre gostei de vinhos e, muito antes de pensar em escrever sobre o assunto, já possuía o melhor de todos os vínculos... o de consumidora.
Vim morar em São Paulo em abril de 2009, no mesmo mês, uma amigona, Maria Amélia Flores -  enóloga e minha mestra no mundo do vinho, me convidou para ir num evento, que na época eu não fazia idéia de que era o maior evento de vinhos das Américas. A Expovinis
Naquele ano, foram três dias tomando vinhos incríveis e, preciso assumir, passei um pouco da conta, mas nos anos subsequentes entendi que aquela era minha chance de experimentar vinhos dos quais eu realmente precisava lembrar depois. 

Domingos Meirelles, diretor geral do evento.
Produtores da Argentina, Chile, Uruguai, Itália, França, Portugal, África do Sul, Espanha, Grécia, Rússia e Brasil, além dos importadores, garantem uma volta ao mundo sem passar por nenhuma imigração... ADORO!
Ano passado, a Expovinis foi especial para mim, trabalhei fotografando para os Vinhos do Brasil e, no final da feira, minha cunhada me deu uma idéia que mudaria o rumo da minha vida no mundo dos vinhos. A história completa não vem ao caso, mas o fato é que graças a isso hoje sou uma "enoblogueira". 
Ontem, a Exponor (produtora do evento) reuniu blogueiros de vinho para um almoço bem legal de divulgação da feira.


Dentre todas as coisas que falamos na ocasião, o que é relevante para os leitores do Château de Jane é que a Expovinis reúne produtores e importadores do Brasil e do mundo, gera negócios importantes para o crescimento do setor no nosso país e, melhor do que isso, dá a oportunidade de pessoas que gostam de vinho, como eu, conhecerem produtos incríveis!
A Expovinis é aberta ao público. Para profissionais do setor, são três dias de network e para o consumidor enófilo, são dois dias de acesso às novidades que os expositores preparam para mostrar aos brasileiros.
A feira recebe mais de 20 mil visitantes, você ainda tem tempo para se programar e fazer parte disso tudo, a Expovinis acontecerá de 24 a 26 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo. 
Não se esqueça de não ir de carro, com a Lei Seca será quase certo uma blitz na redondeza. Para facilitar pegue o metrô até a estação Tiête e de lá o táxi fica baratinho até o evento. (cerca de R$10,00)
Eu vou estar lá, para brindar meus 5 anos nessa cidade doida que me conquistou.

Ah! Só pra terminar, o almoço foi no restaurante Dinho`s Steak House, no Itaim Bibi, e o destaque, sem dúvida, foi o Pastel de Vatapá. 



Santé!

Merlot, por que não!?

Desde que comecei nesse mundo do vinho tenho descoberto muitas coisas, aprendido muitas outras e curtindo infinitas sensações.



Antes, quando falava em vinhos, minha vida girava em torno de Carmenère, Cabernet Sauvignon e Malbec, isso porque nunca fui muito chegada no Merlot. Meu pai dizia que comprar Merlot era a unica forma de eu não "roubar" os vinhos de casa.
Enfim, resolvi escrever dessa uva que aprendi a apreciar, através de degustações, passando a entender o que ela causa em mim.
Uma uva marcante, intensa e aromática. A força que um bom Merlot tem é exatamente a força que devemos ter na vida, algo intenso e delicado ao mesmo tempo, um equilíbrio perfeito.



Esse californiano, além de vir numa garrafa diferente, é um ótimo exemplar para quem, como eu, está aprendendo a gostar desta variedade.
O Brasil tem se destacado na produção de ótimos Merlots. A Serra Gaúcha tem rótulos incríveis de vinhos com esta uva, que é tão enigmática que levei um tempo para aprender a apreciá-la.
Isso sem falar no fato de que o mundo é muito grande e cada terroir produz um determinado vinho, ou seja, se eu não gosto de um Merlot de um país, não quer dizer que eu não goste de todos.
Então é isso pai, não tem mais saída, agora o jeito é colocar o cadeado na adega no dia que eu estiver chegando!
Santé!

História X Inovação, Velho Mundo X Novo Mundo

A degustação da Buywine que fui na semana passada foi sensacional. Quem leu o post sobre os "VINHOS BRANCOS", entendeu o quanto a ocasião foi descontraída. Além dos brancos refrescantes, tivemos a oportunidade de provar 5 rótulos do velho mundo e 5 rótulos do novo mundo. 



A comparação foi uma experiência tri legal, conseguimos perceber as tendências de cada um dos "mundos", além de constatar que o novo mundo vem se superando na produção de vinhos de ótima qualidade.


R$ 59,00

Eu gostei muito do Château de Macard, um vinho bem equilibrado, gostoso, com um belo custo benefício. Na hora em que estava pensando nos aromas que o vinho tinha, lembrei da casa do meu tio, depois quando a minha amiga e blogueira, Evelyn, disse que sentia aroma de fumo, entendi tudo. 
Como é engraçado isso, costumo dizer que aspargo tem cheiro de Nova Zelândia, agora achei um sinônimo para fumo também. Isso só prova que beber vinho é uma experiência, momentos que marcam. Enfim, ele não é encorpadão como a maioria dos vinhos de Bordeaux, mas vale a pena experimentar.

R$ 19,90
Já o Antaño, é um vinho daqueles BBB, pois além de Gostoso, tem uma cor vibrante e um preço espetacular. 
Pelo que eu entendi é o vinho mais vendido na Espanha e aqui no Brasil está fazendo o mesmo sucesso, em uma promoção de 30 minutos no site do Terra a Buywine vendeu cerca de 2 mil garrafas do Antaño, que ainda por cima é super aromático e saboroso. Esse até quem não gosta de vinho tem que ter em casa, afinal ele é um belo coringa para receber amigos que gostem.




Depois disso tudo entramos na parte que mais me encantou na degustação... aliás é muito bom ver o novo mundo ganhando espaço com criações tão saborosas e complexas, mesmo o Brasil não estando nos rótulos degustados, senti um breve orgulho inexplicável.


R$ 109,00

O vinho do novo mundo que mais gostei foi o Santa Ema Carignan 2007 - um chileno incrível, eu certamente teria exemplares deste vinho em casa para ocasiões especiais. O valor dele é para pessoas que gostam mesmo de vinho, mas não chega a ser um vinho absurdamente caro. Na minha opinião, ele vale o investimento. Em uma palavra, eu diria que "AMEI"... simples assim!


R$ 109,00
Já o Loma Larga Malbec 2010 - foi um vinho que me surpreendeu bastante, um Malbec chileno digno dos grandes Malbecs argentinos. Não é a toa que está com a fama de ser o melhor Malbec do Chile. Ele é perfeito na boca, se precisasse de uma palavra apenas para defini-lo, seria "EQUILIBRIO". 




Empresas como a Buywine nos permitem dar a 
volta ao mundo sem sair de casa, não é perfeito?!
Planeje seu roteiro e boa viagem!
Santé! 

Brancos para brindar no verão!

Ontem me chamaram para uma degustação diferente. Não, não era de água, nem de brigadeiro (um sonho não realizado). A degustação foi diferente porque foi descontraída e animada, o que não é muito comum no mundo dos vinhos.
A Buywine, loja virtual de vinhos, é um empresa jovem e despojada, assim como seus clientes, que compram através da internet sem pudor, sem medo, com a certeza de que vão receber seus produtos em casa da melhor forma possível. Desde o instante que cheguei, fui extremamente bem tratada.
Simpatia, receptividade e carisma, essas foram algumas das impressões que tive da empresa.
Comprando pelo site, os clientes recebem suas compras em 48h, com um frete fixo de R$25,00, ou seja, não importa  nem onde moras, nem a quantidade de garrafas, o valor é fechado. E acima de R$300,00 o frete fica por conta da Buywine. Perfeito para calcular melhor o custo e transformar uma compra em um investimento.



Pelo que pude entender, o site conta com diversas explicações sobre cada rótulo, pois é através delas que o público passa a conhecer um pouco de cada vinho e o que poderá sentir ao degustá-lo. Achei incrível quando o André Travaglia disse que a Buywine vende muito mais que vinho, vende história.
Bom, ontem degustamos 15 rótulos diferentes, divididos em brancos, velho mundo e novo mundo. Hoje, vou escrever apenas dos brancos, pois como foram sentimentos muito diferentes, não consigo compará-los.


R$ 24,00

Dos 5 brancos que tomamos o melhor custo benefício foi o Santa Ema Sauvignon Blanc, um vinho leve, aromático, com gosto de férias, daqueles que no primeiro gole já retira 3 quilos das nossas costas. 


R$ 94,00

O mais completo e equilibrado, foi o Loma Larga, um Chardonnay estruturado, mas que pelo preço, eu o guardaria para um brinde especial.


R$ 109,00

O TH, não me surpreendeu porque já conheço sua qualidade e complexidade. Acho um vinho incrível, neste caso do Sauvignon Blanc, ele é bem vegetal e fica perfeito para acompanhar um almoço num domingo de verão.


R$ 80,00

Do Marina todo mundo adorou, mas eu preciso dizer que não sou muito de vinhos minerais.


R$ 53,00

Mas o meu xodó mesmo, foi o Tamaya, um vinho 
que eu não conhecia, um corte de Viognier e Chardonnay, bem refrescante, como a maioria dos brancos, mas complexo o suficiente para ser classificado como um vinho que pode ser aberto em toda e qualquer situação, seja somente para degustá-lo, seja para acompanhar uma refeição leve. No caso do Tamaya, o investimento é sob medida para quem gosta de vinho.



No próximo capitulo, detalhes sobre os tintos da noite.
Santé!

Curso de Introdução ao Vinho

Ontem começaram minhas aulas no Curso de Introdução ao Vinho, na Winet. Foi muito legal, a turma chegou meio acanhada, mas logo estávamos todos brincando e aprendendo com prazer.
O professor, e também meu amigo e chefe, André (Déco) Rossi, realmente sabe como passar as informações de forma descontraída e objetiva. Ser divertido e sério ao mesmo tempo, fez com que ele nos mostrasse curiosidades sobre esse mundo tão complexo e encantador de uma forma fácil de aprender, como num bate papo.



Nesta primeira aula aprendemos sobre serviço, acessórios, armazenagem, todas essas coisas que transformam uma garrafa de bebida em um acontecimento. ADORO! Claro que nessa questão de temperatura sempre me questiono na hora de guardar vinhos que ainda não conheço, principalmente se são de uvas diferentes, mas a gente vai acumulando informações e tirando de letra as questões do dia a dia.



Se no Brasil o consumo de vinho chega a 1.8 litros por pessoa ao ano, mas em países com cultura de vinho, como na França, por exemplo, esse consumo pode chegar à 60 litros. Ai sim, heim... o comentário na aula foi clássico: precisamos morar na França.
A parte que mais gostei foram os aromas... 



Muito legal a gente sentir cada cheiro separadamente, pois pensando assim conseguimos registrá-los mais facilmente na nossa memória olfativa. 
Na parte de degustação, provamos 5 vinhos bem diferentes entre si, o que facilitou bastante entender o que cada característica ressalta no nariz e na boca.



Características como corpo, tanino e acidez, são mais fáceis para eu identificar, mas a parte do sabor e aroma ainda é muito complicada pra mim. O resto, a parte de percepção do que encontramos no vinho, ainda preciso praticar muito. Mas como o professor deu um ótimo tema de casa, o jeito vai ser seguir a risca as instruções: "O que resulta em conhecimento é a litragem", ou seja, vamos ter que beber... difícil não?



Ah! DICA PARA LEI SECA: um aplicativo chamado "taxibeat", ele acha o táxi disponível mais próximo, além de ter informações como nome do taxista, número e modelo do carro e placa, ainda é possível acompanhá-lo via GPS no celular e ver como ele está classificado pelos outros usuários!
Era isso, aula que vem conto mais!
Santé!

Jeitinho Brasileiro: água, não veio da uva, mas resolve!

É, acho que a lei seca acabou com as nossas degustações. Deve ser porque nelas bebíamos pouco, mas o suficiente para entender o que o vinho significava, agora com a nova lei nem isso podemos fazer e se é para beber... Vamos beber de verdade e voltar de táxi por necessidade e não por lei.
Aliás, preciso dizer, um país que faz uma lei seca "zero álcool" , deveria, no mínimo, ter um transporte público que virasse a madrugada. O táxi em São Paulo, por exemplo, é super caro, eu, sinceramente, acho que se houvesse fiscalização, a lei antiga já resolveria o problema. Os bêbados continuam dirigindo, mas pessoas que bebiam o mínimo, apenas para integração social, não o fazem mais. A prova disso é que estamos degustando água.... Isso pode, né!? Ou vão proibir também?!
Então, precisava desabafar.... Agora deixa eu contar como foi nossa terceira degustação de águas às cegas. Degustamos 12 rótulos  todos nacionais. Foi bem legal, fiquei feliz com minhas escolhas... 




Eu super curti, não sei se foi a temperatura de serviço, mas sei que ambas me deixaram com vontade de quero mais. 

As que o grande grupo escolheu foram:




Acho que com o tempo vamos ficar especialistas na bebida mais pura do universo... Que delícia. Sede nunca mais!
Do jeito que nosso grupo está unido, daqui uns dias até água vai nos deixar bêbados, bêbados de alegria, afinal se quando estamos juntos até o ar tem gás hilariante é fácil dar risada e se divertir.
Que venham as leis.... Nós brasileiros, sempre damos um jeitinho para sobreviver....


Santé! (seja com água, seja com vinho. O importante é estar com os amigos.)

Vinhos harmonizam com momentos, mulheres harmonizam com a vida!

Não que eu seja machista, mas também não sou daquelas feministas que acredita que só deveria ter o dia das mulheres se houvesse o dia dos homens. Não, pelo contrário. Eu acredito que as mulheres precisam sim de mimo todos os dias, mas nada melhor que ter um dia especial para ganhar presentinhos ou receber surpresas que nos lembrem o quão forte somos e o quanto somos responsável pelo sucesso do dia a dia das pessoas que nos cercam, seja pelo sorriso que não sai do rosto mesmo com uma tremenda dor de cabeça, seja pela agilidade de pensar rápido em soluções eficientes e objetivas.




Por isso, hoje vou fazer um post especial, a nós mulheres, que mesmo loucas somos perfeitas para nós mesmas! 
Odiava quando ouvia alguém falar que um vinho feminino era um vinho "mais ou menos", mas isso era na época em que acreditava que vinho bom era o Cabernet Sauvignon, forte, impactante.
 Hoje, entendo que vinho feminino é um vinho delicado, elegante, que harmoniza acidez, açúcar e álcool. Vinhos mais leves sim, mas bons, muito bons. Aliás, hoje em dia se paro num site ou numa loja para comprar vinhos, pode ter certeza que não será para comprar um Cabernet, ando apaixonada pelo Pinot Noir, espumantes e rosés, vinhos ditos "femininos" e, assim como as mulheres, vinhos indispensáveis na vida de qualquer homem.
Vinho feminino é uma expressão, em nenhum momento determina que apenas mulheres possam consumi-lo. 




Na verdade, todos os vinhos tem seu lugar, combinam com certos momentos e comidas e por isso expressões como essa apenas ajudam a entender melhor a dinâmica dessa incrível arte de harmonizar vinhos com a vida.




Segue clássicos femininos:
Espumante - glamour, alegria e beleza.
Rosés - coloridos, perfumados e agradáveis.
Gamay e Pinot Noir - leves, frescos e elegantes.
Sauvignon Blanc - perfumados, vivos e delicados.



Qual que eu prefiro? TODOS! Porque escolher apenas um?

Se você é mulher e gosta de Tannat, Shiray e Cabernet Sauvignon, não significa nada de mais, provavelmente você goste de pratos mais pesados também... tudo se explica pelo contexto.
Parabéns às mulheres, que assim como eu, são felizes e seguras! 

 Santé!

Zot: comidinhas harmonizadas com perfeição!

Enquanto estava no Rio de Janeiro tive o prazer de conhecer o Zot Gastrobar. Um Winebar voltado para gastronomia.




O bar conta com um menu sazonal, que é harmonizado com a carta de vinhos da casa. Sempre com sugestões de pratos que ficam numa lousa, assim como as opções para o consumo em taças. A ideia é juntar a informalidade com o requinte, tendo um equilíbrio onde tanto pessoas em grupo quanto casais sintam-se à vontade para desfrutar de momentos incríveis.




A preocupação do proprietário, Márcio Martins, é agradar seu público e fazer com que cada um tenha o seu momento preferido no bar. Às terças para os que gostam de Jazz, às quartas para as gurias no clube da Luluzinha (com direito a uma taça de espumante) e às quintas com música moderna e contagiante. 
Os funcionários estão preparados para assessorar os clientes nas escolhas, tanto da comida, quanto da bebidas, sempre pensando na harmonização perfeita.



Apesar do bar ser no Rio de Janeiro, o vinho mais servido é o tinto. Só o tempo desmistificará o consumo de vinhos tintos e mostrará as delícias dos branco e rosés, o bom é que já estamos vendo mudanças bem expressivas. 




O público procura sempre os clássicos chilenos e argentinos, mas quando se fala em espumante, são os brasileiros que são lembrados, isso porque temos ótimos espumantes nacionais e pouco preconceito em relação a eles. 



Esse tipo de bar ajuda as pessoas a entenderem que existe muito mais além do Cabernet Sauvignon e do Carmenère. Super aprovado! Exceto pelo fato de que não tinha Brownie ou petit gateau. Como assim? Preciso de chocolate para terminar uma noite perfeita!

Santé!

Cidade Maravilhosa, Encontro de Vinhos também!

Agora sim, de volta a vida normal em São Paulo e com tempo para escrever melhor os detalhes do Encontro de Vinhos do Rio de Janeiro.




O evento aconteceu na quinta-feira da semana passada, dia 28/02, foi a segunda edição da maratona de Encontros de Vinhos na cidade maravilhosa.




O dia chuvoso prejudicou a paisagem, mas ajudou a lotar o evento. Cerca de 500 pessoas passaram pelo Real Astória, no Botafogo e puderam degustar mais de 150 rótulos selecionados por importadoras e produtores, que mostraram seu diferencial.



O lugar era muito bonito, cercado pelo Pão de Açúcar e pelo Cristo Redentor, mesmo sem sol ambos davam um charme a mais para o Encontro, isso sem contar a energia que a natureza traz pra vida da gente. Não foram todos, mas algumas pessoas perceberam a beleza do local e aproveitaram para degustar seus vinhos observando o que o Rio de Janeiro tem de mais belo.




A clássica degustação às cegas que nomeia os "Top 5" da feira, ocorreu antes do evento começar e os vencedores foram:





1º) Temático blend  - Vinho Sul
2º) Nexus  - Domno
3º) Quinta do Serrado - FTP
4º) Sios Seección - Wine Lovers
5º) Grey Ventisqueiro - Cantu

Nesta edição do evento não pude provar muita coisa, mas dos poucos que eu degustei o Sios estava bem equilibrado e agradável na boca. 




Este ano o evento contou com uma novidade, as pessoas tiveram a oportunidade de levar para casa seus rótulos preferidos, pois havia uma loja disponibilizando os rótulos expostos para venda. Segundo o responsável pela Serrado Vinhos, o vinho que mais vendeu foi o Rosé da Vila Francione, um vinho que conheço bem e gosto bastante. Seria isso o sinal de que a cultura está mudando e as pessoas estão começando a perceber a força de um bom Rosé?



O Luau que eu tinha planejado para acabar o evento foi cancelado por causa da chuva, mas o saldo do dia foi positivo assim mesmo!




O primeiro Encontro de Vinhos de 2013 acabou, mas fique ligado nas próximas edições: São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Belo Horizonte e Curitiba.
Santé!