Dunamis Ar - Exaltando a alegria da vida

Vou começar com algo que não sai da minha cabeça: 2014 foi um ano atípico. Isso porque vivemos praticamente quatro fases no decorrer do ano. Primeiro a espera pelo carnaval, depois a angústia de como seria a Copa do Mundo, agora acabamos de superar a ansiedade pelo resultado da eleição e independente do resultado vamos começar a pensar nas festas de fim de ano.



Por isso achei sensacional a Dunamis organizar um Winebar só de espumantes, afinal nada melhor para começar a fase "fim de ano". 
Não é a primeira vez que falo sobre esta vinícola da Campanha Gaúcha aqui no Château, isso porque conheço sua filosofia e admiro sua ousadia de tentar quebrar paradigmas no mundo do vinho.

Segue alguns posts sobre a Dunamis.

MERLOT BRANCO, NÃO DEIXE DE PROVAR

VERÃO, DRINKS E ALEGRIA


DEGUSTAÇÃO VERTICAL, UM APRENDIZADO SEM FIM.

Voltando aos espumantes, acho que são uma bela opção para as festas de fim de ano. Principalmente para o Reveillon que é uma data que normalmente comemoramos com muitos amigos e precisamos de diversos brindes durante à noite. Aliás, acho que não existe ocasião no ano que me faça brindar tanto quanto na virada do ano.



O espumante Dunamis Ar Moscatel é um espumante adocicado, porém com notas cítricas, refrescante e leve. Perfeito para quem não tem o hábito de beber, mas que não quer deixar de brindar com uma taça de perlage este momento de renovação e esperança. Também é um espumante que combina perfeitamente com a tarde do dia 1º do ano, principalmente se estiver sol e você estiver na praia, piscina ou qualquer lugar com natureza.



Já o espumante Dunamis Ar Brut Rosé posso classificar como sendo um meio termo entre os três do post de hoje. Ele é feito com 50% Malbec e 50% Merlot. Seco, mas com um toque adocicado de frutas vermelhas, com uma cor envolvente e um aroma espetacular. Isso sem falar na sensação que dá logo no primeiro gole, acredito que seja uma bela forma de começar o ano. O espumante é  muito fresco, com acidez equilibrada.



O terceiro espumante deste post é o Dunamis Ar Brut. Posso dizer que esse vale cada "bolinha". Fresco, com aromas de frutas brancas e um toque floral. Na boca tem boa persistência, acidez equilibrada e o "trim" clássico dos Bruts.

Toda linha "Ar" da Dunamis varia entre R$40,00 e R$55,00.

E só pelo slogan da linha Dunamis Ar que é - "Exaltando a alegria da vida" - já podemos concluir que eles combinam perfeitamente com essas festas, nas quais colocamos toda nossa esperança de um ano melhor, feliz e com saúde. 

Santé!

Vinho branco harmoniza com calor.

A primavera está ai, e pelo menos aqui em São Paulo, o calor está intenso, daqueles que nos faz pensar que já é verão. Por isso resolvi escrever sobre um vinho branco, afinal nada melhor que uma taça de vinho branco geladinho para refrescar os ânimos e o corpo.



O escolhido foi o argentino Famiglia Bianchi Chardonnay. Um vinho que apresenta aromas de frutas brancas e notas de baunilha e especiarias. Na boca o vinho é uma explosão de sensações. Refrescante, agradável, elegante e com acidez equilibrada e marcante. Perfeito para acompanhar refeições leves no calor, ou simplesmente para acompanhar o sol e a alegria da vida.
O vinho está no Brasil custando em torno de R$80,00 e vale cada centavo, ótimo para quem pode investir um pouco mais na adega.
Santé!

Diferenças entre Champagne e Espumante

Tu sabes a diferença entre Champagne e Espumante? Na verdade todo Champagne é um espumante, mas nem todo espumante é um Champagne. 
Os vinhos são basicamente divididos em três tipo: tranquilos, fortificados e espumante.
Os tranquilos são os vinhos normais que conhecemos, não gasosos e com álcool entre 8 e 15%. Já os fortificados são aqueles que sofreram adição de álcool, portanto seu teor alcóolico fica entre 15 e 22%. Já os espumantes são vinhos  que possuem dióxido de carbono, ou seja o perlage, aquelas bolinhas de gás que acrescentam charme e sensações à bebida.
Como eu falei no inicio, todo Champagne é um espumante, no entanto para ser chamado assim ele precisa ser da região de Champagne, na França, e seguir uma série de normas, como por exemplo: utilizar apenas as uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, além disso, precisa passar por uma segunda fermentação através do método tradicional (em um outro post contarei como é feito). 
Experimentei uns Champagnes incríveis que me chamaram bastante atenção.



O Champagne Barons de Rothschild Brut é um Champagne redondinho que harmoniza com qualquer ocasião especial. Perlage fino, aroma cítrico, com um toque de tostado e flores. Na boca pode ser traduzido pela palavra "equilíbrio" e apresenta aquele "trim" dos bruts com uma delicadeza admirável.



O outro Champagne foi o Champagne Barons de Rothschild Extra-Brut. Perlage elegante, com aromas de pêssego e com notas de tostado. Na boca é algo perto da perfeição. Acidez admirável que se equilibra com os sabores intensos e delicados de uma verdadeira obra prima.
Estes Champagnes são trazidos para o Brasil pela PNR Import. E são uma boa opção para substituir os clássicos mais conhecidos no país na noite de Reveillon. Um investimento para virar o ano de forma inesquecível.
Santé! 

Baron de Rothschild: prazer em forma de vinho.

Não tem como gostar de vinho e não querer dar um pulo na França. Isso porque quando somos apaixonados por algo queremos conhecer a fundo toda sua história e não tem como começar a falar na história desta bebida incrível sem falar em França, grandes professores no assunto.



Ja escrevi sobre Chablis aqui no blog, mas não me canso de experimenta-los sempre que tenho a oportunidade. Fui recebida pelo Consul Francês, Damien Loras, uma simpatia por sinal e pelo proprietário da vinícola Baron de Rothschild, Phileppe de Nicolay Rothschild, uma pessoa igualmente simpática e com toda a educação francesa, para uma degustação muito agradável.  


Lá pude degustar algumas maravilhas do mundo do vinho. Taças de líquidos preciosos, que provavelmente só estarão na minha adega o dia em que eu ganhar na loteria. De uma coisa vocês podem ter certeza, se eu realmente ganhasse essa seria a minha primeira compra.
Vamos as vinhos:




O Carruades de Lafite 2005 - Pauillac - é um vinho incrivelmente macio, redondo, um verdadeiro carinho na boca e na alma. Ele é um corte de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot, apresenta aromas intensos de frutas com um toque de terra. Na boca é equilibrado, com acidez, taninos e volume na medida certa. Uma verdadeira obra prima.




O Chabli que separei foi o Chablis Premier Cru Les Lys - Daniel-Etienne Defaix, um vinho com tudo que um Chablis pode oferecer de melhor. Ele apresentou frutas cítricas e muito mineral, tanto no aroma quanto no sabor. Uma vez falei que um bom Chablis acaba sendo um belo retrato do final de feliz de um belo filme francês, e para mim, continua sendo esta a imagem que tenho ao ter estes vinhos na taça. Uma acidez perfeita que combina com várias comidinhas incríveis ou simplesmente combina com o sol. 
Enfim, o evento foi bem bacana, estar com pessoas educadas é sempre um privilégio, ainda mais quando existem tantas maravilhas para se degustar.
Santé!

Festival de Carne de Búfalo no Templo da Carne Marcos Bassi

Fazia um tempo que passava em frente ao Templo da Carne e queria conhecer o lugar, mas na hora de sair para jantar sempre esquecia de lá. Aliás, isso sempre acontece comigo e não é só na hora de escolher um restaurante. Todo domingo que não trabalho fico horas pensando em programas legais e não lembro de nada.




Enfim, finalmente fui no Templo da Carne, e numa noite bem especial. Fomos convidados pelo Frigorífico Cowpig para experimentar sua carne de búfalo. Mussarela e fácil, em qualquer supermercado a gente encontra, mas carne, eu acho que pouco tinha ouvido falar e provar então, nem perto.




A carne é incrivelmente macia. Isso sem falar nos benefícios para saúde, o pessoal do frigorífico Cowpig nos contou que ela é uma carne com baixo teor calórico e pouca gordura, o que é um aliado para aqueles que, mesmo com algum tipo de deficiência cardiovascular, não conseguem ficar longe de um belo pedaço de carne.
Se o povo resolver fazer um churrasco e não contar nada, ninguém vai desconfiar que a carne não é comum de res. 




Para os que ficaram interessados o Templo da Carne está com um Festival de Carne de Búfalo. No festival podes experimentar cortes diferenciados e ainda escolher uma garrafa do vinho Tarapacá Gran Reserva, que se juntou ao restaurante e a Cowpig para este evento. Vários varietais estão disponíveis a um preço bem especial, nós experimentamos o Syrah. O vinho estava bem intenso, frutado e equilibrado, super combinou com a suavidade da carne.
Vale a pena conhecer, e o melhor de tudo, a gente ainda pode levar um pedaço de carne crua para casa e planejar aquele churrasco caseiro com pessoas queridas, não há programa melhor.
Santé!

Chega de preconceito!

Estamos vivendo uma fase em que tudo é preconceito. Temos que cuidar as palavras para falar em assuntos delicados e polêmicos, eu só não entendo o porquê disso tudo. Não somos todos iguais? Eu vivo dizendo, para mim não interessa se é branco ou negro, hetero ou homossexual, jovem ou velho, mulher ou homem. Interessa apenas o caracter. Se for qualquer um desses citados e não tiver caracter não terá o meu respeito e vice versa. 


No mundo do vinho não interessa se é branco, rosé ou tinto. Interessa sua qualidade e se ele é adequado ao momento. 
Um vinho não é feminino por ser rosé, nem masculino por ser intenso e potente. O vinho é o que cada um gosta e ponto final.
Chega de preconceito. Vamos embarcar num mundo onde pensamos, com respeito, na felicidade do outro.
Santé!

Winebar da Salton: uma descoberta para o verão.

Essa semana aconteceu mais um Winebar. O evento é uma degustação online onde blogueiros e jornalistas de todo Brasil degustam, em casa e conversam através da internet.
Essa edição do Winebar foi dedicada a vinícola Salton. Experimentamos três vinhos que eu ainda não conhecia, foi bem bacana.
Vou escrever na ordem que mais me convém. Escolhi a ordem de temperatura, pois este tem sido meu critério de escolha de vinhos.



Começando pelo tinto. O Salton Intenso, um assembage de Marselan e Teroldego, estava bem gostoso. Foi muito legal conhecer novos sabores e descobrir um pouco mais sobre uvas que não são comuns no nosso dia a dia. O vinho estava leve e intenso ao mesmo tempo. Leve na suavidade em boca e intenso em aromas e sensações. Tudo com um ótimo custo benefício: R$28,00.



O vinho branco foi o Salton Paradoxo feito 100% com a uva Gewurztraminer. O vinho é capaz de agradar a todos, tanto as pessoas que gostam e conhecem um pouco mais sobre vinho, quanto aqueles que estão começando a descobrir os prazeres desse universo. Leve, refrescante e aromático o vinho apresentou bastante flor e um leve toque mineral. Perfeito para o verão e até o seu preço é leve: R$ 25,00.



Por último queria falar do que mais me surpreendeu: espumante Salton Poética Rosé. 
O espumante estava equilibrado e super saboroso. Seu encanto começou com o perlage frenético e se confirmou com aromas intensos de frutas vermelhas, com destaque para a cereja. Na boca estava com uma doçura delicada, sem perder o "trim" no canto da boca que tanto gosto nos bruts.
Uma bela escolha para as festas de final de ano, com um ótimo custo benefício: R$30,00.

Aproveite as dicas e refresque-se neste calor. Agora se você está no sul do país escolha o tinto para provar nas noites chuvosas e frias, assim pelo menos você esquenta sua alma. Santé!

Selo 7 Sommeliers - Eu fiz parte do grupo por um dia.

Eu sempre ouvia falar no "Selo 7 Sommeliers", mas não conhecia a dinâmica que eles atuavam.
Pois bem, o "Selo 7s" possui degustadores, especialistas em vinhos, fixos, que fazem parte do time. Mas eles também chamam pessoas para participar das degustações como convidados e desta vez eu fui uma das escolhidas.



Para quem não conhece o "selo 7 sommeliers" foi idealizado pela Daniela Romano e abraçado por profissionais super competentes do mundo do vinho com o intuito de ajudar o consumidor a escolher seus vinhos na hora da compra.
O "Selo7s" não é para vinhos baratos, ou para vinhos caros. Na verdade o selo é justamente para identificar os vinhos que realmente valem o que custam, tornando-se assim um investimento para quem gosta de ter um bom vinho em sua taça.



A degustação é às cegas e com muita seriedade, depois do trabalho cumprido há um momento para descontração e relacionamento que a Daniela prepara com muito capricho.



Achei muito bacana ter sido uma dos "7". Agradeço e parabenizo todos os componentes do "Selo 7 sommeliers", pela iniciativa e dedicação.
Santé!

Garzón Pinot Noir Rosé

Apesar do verão ainda estar um tanto longe, o calor já chegou em São Paulo. Não sei vocês, mas eu já estou sofrendo com isso. Não entendo porque chove tanto no Sul do país e não cai nem uma gota aqui na capital paulista.
Bom, o jeito é aproveitar o que o calor tem de bom e para acompanhar este clima quente. E para isso nada melhor que uma boa garrafas de vinho rosé. Isso porque a maioria deles é leve e fresco, além de ter uma cor que combina com a alegria das férias de verão.



Esta semana provei o Garzon Pinot Noir rosé. Gosto muito dos vinhos desta vinícola uruguaia e sempre que vou para lá trago umas umas garrafinhas. Está era a que restou da bagagem da minha última viagem ao país vizinho. Mas este vinho também é importado pela World Wine e vendido em vários estabelecimentos no Brasil.



O vinho tem aromas de frutas vermelhas, com um leve adocicado natural. Na boca se mostra fresco, equilibrado e leve. Um vinho descompromissado para uma tarde qualquer de calor.
Adoro, transforma o dia em algo mais agradável.
Santé!

Conhecendo Susana Balbo e seus vinhos.

Todo mundo vive dizendo que as mulheres estão conquistando seus direitos e mais espaço no mercado de trabalho. Eu já passei momentos nos quais o fato de ser mulher fez toda a diferença, no mal sentido, impedindo-me de crescer. Mas agora superado este problema, cá estou eu, super feliz profissionalmente, mas com um hobbie/trabalho em um meio extremamente machista, o mundo do vinho.
Apesar dessa realidade, há mulheres nas quais eu gosto de me inspirar neste universo de tantas taças. Uma delas é a minha amiga Maria Amélia Flores, que se jogou em seu projeto e hoje está fazendo o maior sucesso com a Vinho & Arte, em Porto Alegre. Outras são as minhas amigas blogueiras, Ale Esteves e Evelyn Fligeri, que sempre me dão força e me incentivam a continuar.



Há um tempo fui chamada para um jantar da importadora Cantu, que foi um espetáculo, estava contando os dias para escrever sobre o assunto, mas aproveitei o tema feminino para postar no "Outubro Rosa" e fazer um link com a importância da mulher investir em si mesma, principalmente em sua saúde. 
Enfim, neste jantar além de conhecer a Susana Balbo, que fez história para nós mulheres, pude experimentar seus vinhos, que são sensacionais. Alguns com um custo benefício bem legal e outros que são mais, como costumo dizer, para momentos especiais, que merecem um investimento maior.
Dos vinhos que degustei separei 3 para dar detalhes.



O Crios Rosé Malbec possui aromas de framboesa, morango com notas florais bem interessantes. Mas seu destaque é para a cereja que aparece tanto na cor, quanto no aroma e, principalmente na boca. O vinho é fresco e adocicado, fácil de beber num dia quente na piscina.



O Brioso Susana Balbo é um corte de Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Cabernet Franc e Petit Verdot. Depois de 14 meses em barricas de carvalho seu aroma apresenta bastante fruta madura, mas já com toque de baunilha. Para os que costumam chamar os vinhos leves de "vinhos femininos" esta é uma oportunidade de quebrar paradigmas. Experimentando este, encontraram um vinho intenso e extremamente elegante, que qualquer mulher que tenha o mínimo de conhecimento de vinhos vai adorar.



E o Nosotros Dominio del Plata, 100% Malbec, mostra bem o que a Argentina pode nos oferecer de melhor ao falarmos em sua uva ícone. O vinho tem aromas de frutas vermelhas, flores, especiarias e, por seus 18 meses em madeira, um toque de baunilha e chocolate. Na boca é equilíbrio puro. Um vinho intenso e sofisticado, como as mulheres citadas acima, e seu final é daqueles que transforma um gole em dois.

Foi uma experiência incrível, agradeço a Cantu por me proporcionar um momento tão rico em informação e garra para seguir neste universo masculino, mas com muitas mulheres capazes e competentes.
Santé!

P.S)O alto exame é necessário desde cedo, mas a partir dos 50 a mamografia se torna indispensável, leia mais sobre o Outubro Rosa  e procure seu médico.

Vinho de supermercado nº 7

Hoje é a segunda quarta-feira do mês e antes de começar a escrever preciso me desculpar por não ter escrito semana passada está coluna de "vinhos de supermercado". A explicação que tenho é bem simples: esqueci. Desculpem-me.
O vinho deste mês é um vinho bem tranquilo, melhor que os clássicos "reservados", que vivo falando mal, mas com o mesmo preço.



O Los Haroldos Temprenillo apresenta aromas de frutas vermelhas, puxando para as frutas maduras. Na boca ele se mostra fácil de beber e equilibrado. O vinho melhora na taça e por isso a dica é abrir uns minutos antes de começar a tomar. Ele custa R$ 28,99, eu comprei no hortifruti aqui perto de casa.
Resumindo é um vinho bom para quem quer fugir dos que citei lá em cima.
Ah! Só mais uma coisa, prometo que já vou olhar no calendário e me preparar caso haja mais alguma quarta-feira que caia no dia primeiro do mês.
Sante!

Annual Wines os Chile Awards

Com certeza se perguntarmos a um brasileiro qual o primeiro país que lhe vem à mente quando falamos em vinho, o Chile será um dos mais votados, se não for o mais votado.
Isso porque o Brasil é o 5º país que mais importa vinho chileno, perdendo apenas para os Estados Unidos, Inglaterra, Japão e China.



Temos uma vasta oferta de vinhos comerciais e, por isso, grande parte dos consumidores acabam preferindo os vinhos de lá.
Por tudo isso a Wines of Chile (WOC) decidiu realizar o 12º Annual Wines of Chile Awards (AWOCA) no Brasil, sendo esta a primeira edição fora do Chile.



Segundo Claudio Cilveti - Managing director da WOC - temos grande importância para o Chile, afinal eles têm cerca da metade do mercado de vinho dos nossos consumidores.


Vencedor 2013 - Syrah

O AWOCA é uma degustação às cegas que elegerá o melhor vinho de cada categoria e acaba senvindo como um selo que ajuda o consumidor a encontrar rótulos de qualidade.


Vencedor 2013 - Pinot Noir

Cerca de 100 vinícolas participarão do concurso, concorrendo nas 15 categorias: Cabernet Sauvignon, Syrah, Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Carmenere, Chardonnay, Rosé, Late Harvest, Sparkling Wine, Super Premium White, Super Premium Red, Red Blend, Other Reds, Other Whites e Best in the show.
O evento acontecerá na segunda metade de novembro, em São Paulo.


Vencedor 2013 - Red Blend

Vamos esperar ansiosos para conhecer os vencedores e torcer para que entre eles venha uma super descoberta Custo x Benefício.
Santé!

Chile: Terroir, Personagens, Histórias e Vinhos

A gente tem vários padrinhos na vida. Os de batismo, de crisma, de casamento e os padrinhos da vida. Pessoas que nos ajudam a crescer em determinados segmentos do nosso dia a dia.
O Beto Duarte é com certeza o meu padrinho no mundo do vinho. Conheci por causa da fotografia, mas logo em seguida ele já acreditou no meu potencial e começou a me dar força para aprender.
Essa semana consegui parar para ver seu documentário sobre o Terroir do Chile.




Preciso dizer, antes de mais nada, que jamais falaria mal de um vídeo feito pelo Beto. Simplesmente não falaria nada, caso não tivesse gostado. O que não é o caso, pois o vídeo está simplesmente incrível. Acho que ele consegue se comunicar com quem estuda e já conhece um pouco sobre o assunto, mas também é ótimo para leigos que apenas gostam de ter um bom vinho em sua taça.
Isso porque a linguagem usada é super fácil de entender, até mesmo a parte técnica é dinâmica e envolvente.
A diversidade chilena é impressionante e vai surpreender aqueles que conhecem apenas os vinhos bases das vinícolas do Chile, aqueles baratinhos que vemos em qualquer gôndola de supermercado, mas também tende a surpreender os mais entendidos. 
Camadas de argila, pedras, granito, areia, enfim, são muitos os solos deste país estreito e comprido, com tantas belezas naturais.
Assista o vídeo para aprender tudo e se apaixonar pelo Chile.
Para comprar o documentário, peça direto ao diretor Beto Duarte, quem sabe você consegue até uma dedicatória, como eu!



Para encerrar selecionei uma imagem que significa tudo que eu desejo para o meu padrinho e para todos que são especiais para mim: muita sorte! Uma joaninha para cada um todos os dias pela manhã.

Santé

Vinhos do Alentejo

Sou gaúcha e como todo gaúcho aprecio muito a tradição, mas não fecho os olhos para as mudanças, principalmente quando elas são para melhor. 
O que isso tem a ver com os Vinhos do Alentejo? Tudo! 



Tive o prazer de assistir mais uma palestra do Rui Falcão, grande conhecedor dos vinhos portugueses. Na oportunidade falamos justamente isso, o porquê do Alentejo ter vinhos inovadores, sendo que o restante de Portugal é super conservador.



Durante a ditadura de Salazar, foi determinado que no Alentejo não se plantaria mais videiras e sim grãos, apenas poucas vinhas permaneceram por estarem em solos pouco férteis, incapazes de produzir outra coisa que não uva. Quando a ditadura acabou, pessoas de todos os ramos começaram a investir em vinícolas e a cultivar todo o tipo de uvas até entender as que melhor se adaptavam a região.
O Alentejo tem uma grande variedade de uvas, tanto portuguesas como internacionais, e por isso a forte tendência em fazer vinhos de corte. 
Estes vinhos captam o que cada uva tem de melhor, buscando sempre o equilíbrio entre aromas e sensações. 
Dos cortes que degustamos, neste dia, os que eu mais gostei foram: 



O Tinto de Talha - grande escolha 2009, da vinícola Roquevale. O vinho mistura a rusticidade e cor do Alicante Bouchet, com os taninos macios e a fruta da Touriga Nacional. O aroma apresenta um toque de defumado, tabaco e terra. Na boca se mostra elegante e intenso, com taninos que chegam a amarrar a boca por instantes, mas que em seguida apresenta um final agradável e fresco.



O outro vinho que gostei bastante foi o Dona Maria Reserva Tinto 2008. Um corte de Alicante Bouchet, Petit Verdot e Syrah. Este já é um clássico caso de mistura de uvas portuguesas com uvas internacionais. O corte é fantástico, pois o Alicante Bouchet entra com a cor e rusticidade, enquanto a Syrah entra com as frutas negras intensas e a Petit Verdot com a elegância e suavidade. Ele apresenta aromas de chocolate, balsâmico e um toque de defumado. Na boca se mostra elegante, intenso e com um final equilibrado e saboroso. 


Enfim, beber um vinho em casa para relaxar tem seu valor, mas para quem curte aprender como eu, degustar escutando um especialista é uma oportunidade que não se pode perder. Por isso, fico sempre de olho na agenda do Rui Falcão aqui no Brasil.
Que venha a próxima aula.
Santé!