Pêra-Manca 2018

Sabe aquele vinho clássico que é muito mais do que o valor da garrafa? Aqueles que trazem consigo um valor histórico?

Pois bem, diz a lenda que o vinho Pêra-Manca, da adega Cartuxa, foi o vinho que veio na esquadra de Pedro Álvares Cabral para o Brasil, em 1500. Claro que o vinho em questão era tinto, mas quando bebemos um Pêra-Manca Branco, conseguimos ter o mesmo resgate histórico, por um preço - ainda alto, mas inferior ao do irmão feito com uvas tintas.

Participei de 4 eventos em que tive a oportunidade de degustar esses rótulos ícones, sendo que em um deles provei o Pêra-Manca Tinto, para quem quiser ler, fica o link das publicações. 

Os vinhos alentejanos estão me conquistando cada vez mais!


Uma aula com Rui Falcão!


Uma pequena viagem ao Alentejo.


Mais uma da série ponte aérea com Portugal.

Mas esta foi a primeira vez que degustei o vinho entre amigos e - quem costuma ir a evento de vinho, vai me entender - é completamente diferente. 

Vinhos Cave Messias - Representando Portugal com classe.

A vida está voltando ao eixo certo, aquele em que a gente saía de casa para encontrar pessoas e viver.

Tenho me policiado para dizer "sim" a alguns compromissos, pois a preguiça - que a pandemia deixou - reina por aqui. Parece que a gente desacostumou e agora ficar em casa vendo Netflix, com uma taça de vinho, é o habitual. Mas depois de tudo que passamos, a falta que sentimos de ver e conversar com pessoas, nos dá a certeza de que precisamos dizer "sim", nos encher de energia e sair de casa.

Paulo Marques, Júnior, Cristiana, Jane

A Reila - da Anagrama - me convidou para um jantar bem especial. Aceitei, motivada a conhecer vinhos novos e conversar com Paulo Marques - Diretor de exportação da Cava Messias - e com o pessoal da Casa Flora - importadora que traz os vinhos para o Brasil. Mas o jantar foi muito mais que isso, foi uma retomada de VIDA.


Os vinhos eram da Cave Messias, de Portugal, uma vinícola tradicional do país que produz vinhos em 4 regiões: Douro, Bairrada, Dão e Vinho Verde.


Os vinhos da noite foram:

Quinta do Valdoeiro Chardonnay 2018. Um vinho da região da Bairrada, que apresentou aromas de frutas brancas e amarelas. Na boca, é untuoso, com boa acidez e um frescor que ajuda o vinho a descer redondo. Além disso, apresenta uma mineralidade e harmonizou muito bem com as entradinhas da noite. 

O segundo vinho - o meu preferido da noite - foi o Quinta do Penedo Tinto 2016. Da região do Dão, um vinho que passou 12 meses por madeira, sendo que em sua maioria barrica usada, o que isso significa? Significa que o vinho ficou perfeito. Isso porque eu adoro vinhos onde a madeira só participa do processo para arredondar e bebida e não para aportar aromas e sabores muito presentes. O vinho apresentou aromas de frutas vermelhas e um toque floral. Na boca é puro equilíbrio. Taninos macios e afinados com uma acidez ainda presente. Um vinho que harmoniza com a vida, simples assim.

O último vinho da noite, foi o Quinta do Cachão Touriga Nacional. Um vinho da região do Douro, bem mais concentrado, uma explosão de aromas. Intenso, com notas de frutas maduras. Na boca é um vinho equilibrado, com tanino bem presente, mas ainda assim macio e uma boa acidez. Um vinho que "abre o apetite" e harmonizou muito bem com o prato de filé Mignon da noite. 

O jantar - no Restaurante Viccolo Nostro - foi agradabilíssimo e realmente me fez acreditar que vale a pena deixar o Netflix de lado de vez enquando.

Santé!

Minha nova Confraria: Assemblage

Não sei algum dia já comentei com vocês que quando morava em Porto Alegre eu tinha uma confraria que se chamava "Terça das mulheres". Era muito legal! A gente funcionava assim, toda terça íamos para a minha casa. Eu e 4 amigas. Cada uma tinha que trazer uma amiga que a gente não conhecesse (pelo menos nas primeiras reuniões, depois começamos a repetir amigas), e o mais legal é que várias "amigas de amigas" são amigas até hoje.

Agora, eu e a Adriana - uma nova amiga que o vinho me deu - resolvemos criar uma confraria de várias gurias que estavam entrando no mundo do vinho. Justamente por isso, resolvemos chamá-la de "Confraria Assemblage", porque somos todas diferentes e, de certa forma, nos completamos.


Degustação às Cegas de Tempranillo

Faz tempo que não apareço por aqui, mas é porque a vida anda um tanto esquisita com tudo isso que vivemos nesses últimos 2 anos, né!? Como ter vontade de escrever? A verdade é que a máxima do quanto mais tempo a gente tem livre, menos coisa a gente faz é super verdade. 

Agora, finalmente os eventos estão voltando e, com isso, eu voltando a trabalhar com foto. VIVA! Ao mesmo tempo que estou cheia de coisas pra resolver me deu uma vontade absurda de escrever sobre uma degustação que participei semana passada. (vamos e venhamos, uma coisa está ligada a outra, antes sem ter nada pra fazer, também não tinha muito o que escrever.)