Encontro de Vinhos - Curitiba

O "Encontro de Vinhos" de Curitiba aconteceu neste sábado, no hotel Bourbon, no centro da capital paranaense. 




O evento contou com mais de 150 rótulos disponíveis para degustação, aliás, rótulos incríveis. Melhor que isso, é poder degustá-los ao lado de profissionais qualificados, capazes de explicar, aos interessados, tudo sobre os vinhos.





Como em todas as edições do "Encontro de Vinhos", o destaque foi o Top 5... A escolha foi realizada às cegas, por profissionais da área, que degustaram e votaram, antes mesmo do evento começar. Assim, logo no início da feira os vencedores foram revelados, para que todos pudessem conhecê-los.





Desta vez, o Top 5 teve 6 vinhos, por causa do empate da segunda posição. 





1°) Trapiche Finca las Palmas - 2007

2°) La Castagnola Dolcetto D'Alba - 2006
2°) Casa Donoso Limited Edition - 2007
3°) Domaine de Chartegout - 2008
4°) Meteorito Cabernet Sauvignon - 2010
5°) Invasor Malbec - 2009

Mas, eu estava trabalhando, só ao final pude aproveitar um pouco para fazer a minha seleção: O Top 3 do Château de Jane, que dediquei aos 35°C de São Paulo, todos vinhos refrescantes e deliciosos! 


Salomon - Sal°mon Riesling, 2009 - Um branco austríaco excelente. Se eu fosse escrever aqueles livro de "tantas coisas que tu não podes deixar de fazer", certamente escreveria para não deixares de provar este vinho.





Chateau de Pourcieux - Gente, este rosé é simplesmente incrível, para exemplificar melhor como ele estava especial... foi um dos escolhidos para completar a nossa noite.





Oyster Bay, Sauvignon Blanc, 2011 - Um Branco que para mim tinha muito mais que sabor, tinha aroma de saudade. Sou suspeita, para mim um vinho já ganha pontos por ser da Nova Zelândia.


Poder fotografar este evento foi muito mais gratificante do que eu imaginava... rever a cidade onde estudei em 1998, me fez sentir jovem e ao mesmo tempo melancólica! Eu parecia uma criança vendo os lugares por onde passava, o prédio onde morei e a rua 24 horas, que fecha às 22h, na qual tomava meu chopp nas quintas-feiras no horário da novela Torre de Babel.




Além dessa parte sentimental, posso dizer que tomei ótimos vinhos e me diverti muito, em ótima companhia.





Que venham os próximos em 2013! Assim que eu souber a agenda, aviso para todos se programarem!


Santé!


Nhoque da Sorte - Outubro

São Paulo: como definir uma cidade que tem muito de tudo? 
É bom, porque não te falta nunca opção do que fazer, mas ao mesmo tempo estamos sempre tendo que escolher e eu, sinceramente, não gosto do sentimento de dúvida.
Hoje, vou dar uma dica para quem quer fazer uma refeição fantástica e não sabe onde ir. Semana passada fui num restaurante na Alameda Franca. Um lugar novo, super aconchegante que dá pra ir tanto com uma galera, para jogar papo fora, comer e tomar um bom vinho, quanto em casal e curtir um jantarzinho romântico.



Bodega Franca. O novo restaurante, totalmente harmonizado com o bom gosto, de São Paulo.

Conta com um vasta carta de vinhos, além da chef Thais Bulgareli, uma jovem cozinheira que esbanja talento e charme.




Dia 29 de novembro, dia de nhoque, não vou colocar receita nenhuma, pois o nhoque de hoje será o clássico, de batata, que você encontra fácil a receita no google, mas a dica especial é a graça do prato de hoje... rabada. Sim, nhoque com rabada, uma mistura fantástica!




Se você é como eu, que tem preguiça de cozinhar alguns tipos de comida, passa no Bodega Franca e experimenta o "Nhoque com ragu de rabada" da Thais. Para harmonizar, um Granacha Viñas Viejas -2009, da Punto y Coma. Um vinho intenso, aromático e saboroso. 




Quando em São Paulo, não tenha dúvidas, dê um pulo no Bodega Franca... Agora, se você não tem o hábito de estar por aqui... se jogue na cozinha e depois me conte como foi!!

Santé!

Noite Árabe!

Semana passada tive o prazer de, mais uma vez, comemorar meu aniversário. Sim, já faz um mês que a data passou, mas morando em São Paulo, as vezes é preciso este tempo todo para juntar as amigas.
Ok, tudo marcado era só definir o cardápio e as harmonizações.


"A GAUCHADA"

A idéia foi criar um prato Árabe... Estava lançado o meu desafio, afinal, para harmonizar comida Árabe é preciso muito mais experiência do que eu tenho. Então, pesquisei bastante e achei uma solução.





Tomamos duas garrafas de um tinto leve enquanto cozinhávamos e colocávamos o papo em dia, depois na hora de ver se tudo tinha ficado saboroso abrimos um Doval 2007, do Douro. O vinho só ficou bom,   pois estava bem encorpado e aromático já que a comida era bem condimentada e "cheirosa".
As receitas, todas do google e o vinho você pode encontrar na Serrado Vinhos.


Enfim, colocamos a fofoca em dia, ganhei meu presente de aniversário (literalmente uma enciclopédia do mundo do vinho) e interagimos como manda a etiqueta, comendo e bebendo com estilo!

 Santé!

Outubro Rosa

Em pleno "Outubro Rosa", o Château de Jane não poderia deixar de falar na importância deste movimento e homenagear uma Vinícola que admiro mais a cada dia, não só pelos produtos, mas
por sua consciência social: Perini


O "Outubro Rosa" é um movimento internacional que começou nos Estados Unidos e ganhou o mundo por seus princípios. Lutar contra o câncer de mana, através do diagnóstico precoce é seu principal objetivo. O laço rosa, utilizado como símbolo, traz consigo a informação de quanto mais cedo as mulheres descobrirem a doença, maiores são as chances de cura.
O Vinho tinto "Solidário" da Vinícola Perini, foi o primeiro no Brasil, criado, em 2008, para fazer o bem. Não só porque vinho, com moderação, faz bem à saúde, mas também por destinar R$ 1,00 de cada garrafa (vendida a R$ 14,50) a duas instituições: a Federação Brasileira de Hemofilia e ao Instituto de Mana do RS.




O vinho? Ah! O vinho já teria um sabor especial só pela causa pelo qual foi criado, mas além disso, ele é aromático, fácil e equilibrado. Perfeito para beber enquanto se está na cozinha, afinal se vinho faz bem à saúde, cozinhar faz bem a mente e pode se tornar uma terapia.

Parabéns a Vinícola Perini pela iniciativa!
Então, um brinde ao "Outubro Rosa" e que esta causa ganhe cada vez mais adeptos e a solidariedade também!

Santé!

Fim da Salvaguarda!

Em março deste ano, o setor vitivinícola brasileiro entrou com um pedido de "Salvaguarda" ao Governo Federal. O objetivo era limitar o número de vinhos importados pelo Brasil, bem como, outros detalhes para aumentar a visibilidade do produto nacional. No entanto, hoje, numa coletiva de imprensa em São Paulo, foi comunicado o fim desta negociação, a partir de um acordo assinado entre as partes envolvidas.




A idéia virou um projeto muito melhor, afinal, porque lutar uns contra os outros? Lutando juntos, por um objetivo comum, o sucesso estará mais próximo. Sim, porque mesmo por de traz do vinho importado, existe um mercado nacional que proporciona emprego e melhorias ao setor.

De um lado, a União Brasileira de Vitivinicultura (UVIBRA) e o Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN), do outro, a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), a Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (A.B.B.A) e a Associação Brasileira de Bebidas (ABRABE), agora todos com o mesmo objetivo: aumentar o consumo per capita de vinho no Brasil de 1,9 para 2,5 litros. 


Orlando Rodrigues Jr (A.B.B.A), Ciro Lilla (ABRABE), Márcio Milon (ABRAS), Henrique Benedetti (AVIBRA) e Carlos Paviani (IBRAVIN).

No Chile o consumo per capita é 18 litros, na Argentina 20 litros e na França 47 litros, o pequeno aumento que o Brasil está buscando é o início de uma nova cultura que inicia no país.

Por trás de um gole de vinho, tem muito mais do que saúde e alimentação, tem convívio social, que é tão importante quanto, afinal... o ser humano não vive sozinho.
O acordo, na verdade, é um projeto, um grande plano de ação conjunta, que prevê, além de redução dos tributos sobre o vinho em diversos estados brasileiros, a exemplo do RS, uma série de ações de marketing para gerar maior visibilidade ao produto nacional e, assim, mostrar para o consumidor que o vinho brasileiro tem qualidade e pode competir diretamente com os importados. Portanto, a decisão da compra caberá a ele, que terá sua escolha regrada por uma "questão de gosto" e não apenas baseado em preconceitos.
Se por um lado o Ibravin retirará o pedido de Salvaguarda, por outro as associações representativas dos importadores de vinhos comprometem-se a incentivar a divulgação dos vinhos nacionais em seus estabelecimentos, além de buscar a ampliação da presença de vinhos finos nacionais nas prateleiras dos supermercados e lojas especializadas. 
O povo brasileiro é o grande vencedor dessa "guerra", afinal, com o crescimento que o acordo trará para o setor, mais empregos serão gerados, tanto na produção quanto na comercialização e serviços.
Então, um brinde à paz, à saúde, a alegria e ao sucesso desta nova etapa dos vinhos do Brasil no país!!!
Santé, ou melhor.... Saúde mesmo!!!!

Resumão - Novo Mundo

Os vinhos do Novo Mundo, em geral, são mais jovens que os do Velho Mundo. O que isso significa? Que não são vinhos de guarda, e sim, bebidas a serem apreciadas logo! São vinhos mais vivos, alegres!
O universo dos vinhos é igualzinho ao universo dos seres humanos, os jovens aprendem com os mais velhos e transformam esse conhecimento em novidades surpreendentes. Assim os países do Novo Mundo se espelham nos países da Europa, mas não deixam de inovar e buscar novas sensações e experiências para seus produtos.

Brasil

Muito já falei sobre os vinhos nacionais por aqui. Sou fã número 1 da vitivinícola brasileira, pois acredito que quando "é nosso" é mais gostoso. Tenho orgulho de ser brasileira e de poder presenciar toda essa melhoria que este setor, no Brasil, vem vivendo.
É um país que vem ganhando espaço, tanto no mercado nacional de vinhos, quanto na exportação. O maior inimigo do vinho nacional, na minha opinião, é o preconceito dos próprios brasileiros. Por enquanto, o Brasil - país tropical - se destaca pela produção de ótimos espumantes, mas tenho certeza que no futuro isso será diferente e vários produtos farão sucesso.




Regiões como Vale dos Vinhedos, Campanha Gaúcha, Santa Catarina e o Vale do São Francisco, se destacam na produção de ótimos vinhos.

As uvas tintas destaque do Brasil são: Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Gamay e Pinot Noir. Já as brancas são: Riesling, Chardonnay, Moscatel e Sémillon.




Chile

Um país lindo, com vinícolas muito boas e respeitadas neste universo incrível do vinho. 
Grandes vinícolas como Concha Y Toro e Ventisqueiro, vêm conquistando o mundo por oferecer produtos de ótima qualidade. Além disso, as vinícolas do Chile, possuem alguns rótulos que não são jóias, mas que possuem um custo benefício no Brasil altíssimo, o que eleva as vendas e garante a fama do país por aqui.
A uva clássica do Chile é a Carmenère, mas outras tintas também são destaques por lá, como: Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Pinot Noir e Syrah. Já entre as brancas os destaque são: Chardonnay e Sauvignon Blanc.




Argentina

A competição dos vinhos argentinos com os brasileiros vem crescendo a cada ano em que os nacionais ganham mais espaço. Ressalvadas as devidas proporções, isso me lembra o Futebol...
A Argentina tem muitos vinhos bons. Seu forte são os Malbec que acompanham muito bem a rica gastronomia do país. Impossível passar um feriadão em Buenos Aires e não ganhar alguns quilinhos.
As uvas tintas destaques, além da Malbec, são: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Syrah. Já nas brancas se destacam: Torontés, Chardonnay e Sauvignon Blanc.




Nova Zelândia e Austrália

Países colonizados por londrinos não poderiam ser diferente. Lá o perfeccionismo é marca registrada e por isso seus produtos são de ótima qualidade e seus cortes destaques em equilíbrio e maciez. Os vinhos da Oceania são extremamente aromáticos, mas sou suspeita para falar, pois o aroma de um "Sauvignon Blanc Neozelandês" trazem a minha mente recordações de uma viagem inesquecível.




Na Austrália o forte são os vinhos tintos, principalmente o Syrah, mas as uvas Pinot Noir, Grenache e Merlot também contribuem muito para esta alquimia perfeita. Já na Nova Zelândia o destaque é mesmo o Sauvignon Blanc, mas além dele as uvas brancas Chardonnay, Riesling e Müller-Thurgau também são muito utilizadas na produção dos excelentes brancos do país.




Todos os rótulos deste post podem ser adquiridos na Kylix (http://kylixvinhos.com.br/)

Santé!


Resumão - Velho Mundo

O mundo dos vinhos tem duas grandes divisões: Velho Mundo e Novo Mundo.
"Saber" sobre vinhos requer muito tempo de estudo. Existem profissionais capacitados para ensinar este tema encantador.
Eu, infelizmente, não tenho nenhuma pretensão de fazê-lo, pois nunca estudei o assunto e o pouco que sei aprendi através de vivências neste universo do vinho, aqui mesmo no Brasil.
Hoje o post será um resumão, resumão mesmo, sobre o Velho Mundo.
Os países que o compõem são: França, Itália, Portugal, entre outros. Todos países europeus com grande tradição na área. Eles foram os primeiros a estabelecer regras para a produção da bebida, regras estas, que são seguidas até os dias de hoje. Além disso, foram eles que identificaram a importância do terroir, afinal, o vinho bom é feito a partir da produção adequada sim, mas ele é reflexo de um clima bom e de uma terra boa.



França
A França, sem dúvida, é o país mais tradicional. 
Os vinhos lá são divididos em 4 grandes categorias:
VIN DE TABLE (Vinho de Mesa): são os mais simples e baratos
VIN DE PAYS (Vinho Regional): superiores aos de mesa, mas não fazem parte das pérolas da França.
VIN DÉ LIMITÉ DE QUALITÉ SUPÉRIEURE - VDQS (Vinhos de Qualidade Superior): se destacam pelo custo benefício. Nesta categoria existem vários vinhos muito bons.
VIN D'APPELATION D'ORIGEM CONTRÔLÉE - AOC (Vinhos de Denominação de Origem Controlada): são os grandes vinhos franceses. 
Eles são divididos pelas regiões, bem delimitadas, da França. São tantas regiões que, para mim, é muito complicado aprendê-las e, sinceramente, não vejo como prioridade, pois o que me importa mesmo é o sabor e o aroma dessas jóias preciosas.
Eu destacaria 3 regiões incríveis e igualmente famosas: Bordeaux (onde são identificados pelo nome da propriedade, geralmente acompanhado de Château), Borgonha e Champagne.



Itália
Um país conhecido pela farta gastronomia. Nada mais lógico que os italianos desenvolvessem vinhos incríveis para harmonizar com seus pratos típicos e saborosos. Inclusive, alguns só se revelam incríveis quando consumidos junto à comida, por isso são conhecidos como "Vinhos da Pasto".
Os vinhos italianos também são divididos em 4 grandes categorias:
VINHO DA TAVOLA (Vinho de mesa): são os mais simples e baratos.
INDICAZIONE GEOGRAFICA TIPICA - IGT (Indicação Geográfica Típica): são comparados aos vinhos regionais da França.
DENOMINAZIONE DI ORIGINE CONTROLLATA - DOC (Denominação de Origem Controlada): esta categoria já possui regras de produção bem estabelecidas e contém excelentes rótulos.
DENOMINAZIONE DI ORIGINE CONTROLLATA E GARANTITA - DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida): são os Tops italianos. Regras mais rígidas e degustações oficiais para garantir sua qualidade.



Portugal
Posso errar em dizer, mas acredito que hoje é o país com os melhores exemplares europeus em custo benefício.
No geral, pode-se afirmar que os tintos são melhores que os brancos. Isso sem falar no clássico "Porto", vinho doce, fortificado, com alto teor alcoólico. 
Suas 4 principais divisões são:
VINHO DE MESA: são os mais simples e baratos.
VINHO REGIONAL: são comparados aos vinhos regionais da França.
INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA REGULAMENTADA (IPR): vinhos de qualidade, produzidos em 30 regiões de Portugal.
DENOMINAÇÃO DE ORIGEM CONTROLADA (DOC): são, sem dúvida, os melhores vinhos portugueses, produzidos em 11 regiões demarcadas, como, por exemplo: Alentejo, Dão e Douro.



Além desses países Alemanha, Espanha e Hungria também fazem parte do Velho Mundo e produzem incríveis vinhos que vale a pena degustar.


Todos os rótulos deste post custam cerca de R$50,00 a R$150,00 e podem ser adquiridos na Kylix (http://kylixvinhos.com.br/)

Sexta-feira... Novo Mundo.


Santé!

Biscoiteria no Vale dos Vinhedos

Da última vez que estive no Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, conversávamos sobre as pessoas que não se permitem viver experiências diferentes, por ter tudo programado.

Fomos para a Serra com o cronograma certinho de onde ir, a idéia inicial parecia a melhor
opção, até que passamos por uma placa na qual estava escrito: “Biscoiteria”. Nunca havíamos pensado no que seria uma biscoiteria apesar do nome ser bem explicativo... Resolvemos dar a volta e ir ver de pertinho o que uma casa de biscoito faz no meio do Vale dos Vinhedos.


Fizemos o retorno e com ele uma bela descoberta. O lugar é bem interessante, um ambiente familiar, com receitas familiares.Trazidas da Itália pelos avós e mantida até hoje pelas netas!
O que achei mais legal da Itallinni é a
visão de negócios que os fez entrar no mundo dos vinhos através de biscoitos, afinal estão localizados no Vale dos Vinhedos e nada mais mais criativo que harmonizar seus produtos com vinhos da região.

Dentre várias opções que degustei destaco o biscoito de baunilha, o de manteiga e o de limão.



O de baunilha é suave e derrete na boca, um sabor com gosto de vó, sabem do que estou
falando, né? A dica é harmonizá-lo com um vinho licoroso para sobremesa, a mistura fica
incrível.

Já o de manteiga pode ser servido com espumante Brut numa tarde agradável para receber amigos em casa.

O biscoito de limão, meu preferido, é refrescante, suave e harmoniza muito bem um um espumante demi sec. Perfeito para um lanche de verão na beira da piscina, ou então na sacada do apartamento em meio aos prédios de São Paulo, como é o meu caso.

Segue o site para mais detalhes!

Santé!

Vinho & Criança

O que o vinho têm de infantil? Mais do que você imagina.
Quem nunca brindou com refrigerante de limão no Reveillon? Eu fiz isso diversas vezes. 
Como hoje é dia das crianças, fiquei pensando o que poderia postar para homenagear essas pessoinhas repletas de energia positiva? 




Bastou eu lembrar que a Vinícola Malhadinha do Alentejo possui todos os seus rótulos desenhados pelos dois filhos dos proprietários da vinícola. 
Incrível, ficou algo leve, bonito e sentimental, afinal dizem, eu ainda não sei, que não existe sentimento maior que o de pais por filhos.




Agora se você quer brindar com seu filho com saúde e glamour porque não brindar com uma taça de suco de uva? Hoje algumas vinícolas possuem sucos naturais em garrafas modernas e bonitas que enchem o momento de charme.





Mas o importante mesmo é a saúde, o suco de uva previne doenças e é antioxidante, além, é claro, de ser saboroso.





Isso sem falar nas eternas crianças grandes, já que é o nosso lado infantil que nos proporciona a maioria dos nossos momentos divertidos. Saber a hora de ser adulto é a melhor forma de envelhecer feliz.





Portanto hoje o Château de Jane sugere um brinde à todas as crianças, mesmo que seja com suco de uva de caixinha.





Santé!

Vinho & Rotina

Você já pensou que para transformar um momento qualquer em um momento especial só depende de você?
Atividades do dia-a-dia podem ficar ainda melhores se programadas com um pouco de carinho.
Sexta-feira é um dia como outro qualquer, mas sexta à noite não tem nada de comum, afinal, no sábado, em geral, podemos dormir até mais tarde. Você já pensou em aproveitar enquanto sua esposa assiste a novela para fazer um jantarzinho e esperá-la com uma boa taça de vinho?
Pronto, um jantar normal virou especial. Toda sexta-feira meu pai faz algo diferente para a minha mãe, depois eles curtem a noite como se fosse um dia de comemoração, o que na verdade o é, afinal para comemorar a vida não precisamos de motivos.
Se você mora em uma cidade que não tem praia, deve ter o hábito de frequentar parques. Eu tenho e adoro! Sou gaúcha e vou para o parque tomar chimarrão com frequência. E porque não aproveitar o parque com uma garrafa de vinho de vez enquando? Uma canga, vinho, taças,  uma sombrinha e uma tarde normal de final de semana virou algo especial.
Agora se você tem a benção de ter um marzão na sua cidade, ai sim... retrato do paraíso.
A imensidão do oceano + a maresia + à perlage em uma taça de espumante = Perfeição
Esse foi o cenário de uma das mais incríveis histórias da minha vida. Não canso de recordar.



Você pode transformar qualquer momento em algo especial, basta ter criatividade e estar com pessoas especiais.


Santé!


Vinho & Música

Comprei o livro "Vinho & Algo mais" de Marcelo Copello. Achei perfeito para o Château de Jane, pois trata o vinho como algo humano e cheio de sentimento, por isso ele servirá como pauta para os três posts dessa semana.
Para começar: Vinho & Música




Segundo pesquisas, tanto a música quanto o vinho ativam as mesmas regiões do nosso cérebro que a comida e o prazer.

Se música e vinho são experiências sensoriais, porque não uni-las e transformá-las em uma ocasião completa e perfeita apelando ao mesmo tempo para o cérebro e para o coração? Afinal, se a música nos remete a alegrias, amor e saudade e o vinho é muito mais que uma bebida, é um momento, a união dos dois é puro sentimento.




Mas de onde vem esta harmonização perfeita? Diz a lenda, que Dionisio, o Deus grego do vinho, inventou o brinde para que o barulho gerado pela batida dos "copos" pudesse envolver mais um sentido ao incrível ritual sensorial de beber vinho. Com isso, os cinco sentidos ativos transformariam uma taça de vinho em um instante completo!






Então vamos as equações harmonizadas:


Sinatra + Champagne = Glamour

Beethoven + Bordeaux = Clássico
Jaz + Cabernet Sauvignon = contemporaneidade 
Rock and Roll + Shiraz = Potência 

Samba + Vinhos do Brasil = alegria



Perfeito não? Não esqueça que mesmo aquele vinho que deve ser apreciado em silêncio merece um brinde, nem que seja sozinho com a própria garrafa.


Santé!


O Glamour do Rosé

Eu escrevi alguns posts para meu antigo blog que não cheguei a transferir para o Château. O motivo: incrementar as fotos e o conteúdo.
Um desses posts foi o "Glamour de um Rosé". 
Assim como os tintos e brancos, os rosés também possuem características que podem ser generalizadas como, por exemplo, o fato de que eles são produzidos através de uvas tintas, ou  cortes entre brancas e tintas, extraindo sua cor do mostro de uvas tintas após pouco contato com as cascas.
Por outro lado, rosé é uma categoria, e como tintos e brancos possuem diversas definições específicas que  dependem da uva utilizada e da forma que é produzido. Ou seja, existem rosés doces, rosés secos, rosés do porto, rosés encorpados, enfim, cada vinho tem seu conceito.
No Brasil, ainda existe um preconceito com relação aos vinhos rosés, isso porque aqui as pessoas o vêem como um vinho suave ou fraco, mas no verão europeu ele é um sucesso.




O rosé entrou na minha vida há alguns anos, pois todo Reveillon eu e meu pai abríamos uma garrafa de "JP Chenet" para brindar o ano que estava chegando. Porquê? Não sei, acredito que seu frescor, aroma e sabor traziam para nós uma sensação de esperança, alegria, enfim, aquela energia positiva que o ano novo nos traz.





Eu acredito que todo vinho tem seu propósito, por isso deixo a dica: escolha um rosé e brinde a algo bom em sua vida, tenho certeza que as garrafas seguintes virão acompanhadas da mesma energia boa.


Um exemplo de que rosé não é um vinho qualquer é o "Clara - Bordeaux Clairet - 2011", um vinho francês que experimentei e me apaixonei. É um vinho encorpado, equilibrado e saboroso, tanto que harmoniza muito bem com um churrasco. Ta vendo como é encorpado mesmo, sim... harmoniza com churrasco!!!





Para encerrar um porto rosé.... Doce como um porto, delicioso como um porto e com todas as regras de produção de um porto, uma sobremesa ideal para encerrar uma noite entre amigos.





Acabe com o preconceito e descubra o glamour de um bom ROSÉ.


Santé!

Caravana dos Vinhos Tricolores

Não há como começar de outra forma... se o vinho é uma das minhas paixões, o futebol é outra, então, como uma boa colorada, preciso protestar contra o nome do evento.







Brincadeiras a parte, a Caravana dos Vinhos Tricolores, que aconteceu ontem na cidade de São Paulo, estava muito boa, bem organizada, com ótimos vinhos, que como o país de origem, estavam super charmosos e encantadores.






Este evento foi bem diferente pra mim, pois foi o primeiro que ficamos só gurias, que amam vinho, aproveitando o que a feira tinha de melhor... Foi tri bom ver que, apesar de termos recebido algumas dicas, sabemos sim escolher o que há de melhor!

Evelyn (Taças e Rolhas), Jane, Nati e Renata

Eu destacaria alguns vinhos bem interessantes:


Le Fleur de Haut Bages Libéral - Pauillac 2008: Um vinho elegante, como os franceses, saboroso e encorpado, percebe-se a presença de madeira e sua força que harmoniza bem com carnes de caças.





Clos Dubreuil - Saint Emilion Grand Cru 2008: Um vinho completo. Equilibrado, que como diriam os apreciadores de cerveja, "desce redondo". Se eu pudesse, com certeza teria exemplares desse Grand Cru que, infelizmente, ainda não é vendido no Brasil.


Clos de la Vieille Eglise - Pomerol 2008: Esse vinho é "amazing"! Essa foi a nossa conclusão. Seria como um sinônimo para o Eglise, segundo o que eu acredito ser um vinho, simplesmente, tudo de bom!!! Não preciso dizer mais nada, afinal um vinho surpreendentemente maravilhoso não precisa de mais nenhuma definição. Se você conhece alguém que vá pra França, encomende, pois vale a pena.


Para terminar um de sobremesa...
Cyprès de Climens 2007 - Barsac: Um vinho doce sim, mas nada enjoativo, na dose certa para encerrar um jantar com pessoas especiais...


O Château ficou super à vontade em meio a tantos outros Châteaus, esses de verdade!


 Santé!