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Top 10 Expovinis 2016



Começou a Expovinis 2016. Este ano a feira é comemorativa e traz diversas novidades interessantes para o mercado do vinho, com foco em desmistificar o consumo da bebida.
Além das aulas e palestras que ocorrem nos expositores durante a feira - com o objetivo de atrair e educar o consumidor de vinho - este ano haverá um fórum paralelo no período da manhã mais focado em negócios. Muito bacana para quem trabalha ou quer trabalhar com vinhos no Brasil, afinal não basta ser empreendedor, tem que estudar o assunto e colocar em prática diversas estratégias para poder virar um sucesso.
Este ano, como no ano anterior, haverá transporte do metro para o evento, então deixe o carro em casa e vá tranquilo pra poder provar os vinhos sem nenhuma preocupação.

A menina dos olhos da feira continua sendo o Top 10. Então, segue os vencedores para você poder se programar e conferir um por um.

Espumante nacional
- Gran Legado Brut Champenoise

Espumante importado
- Hunter Miru

Branco brasileiro
- Don Guerino Sinais SB 

Branco importado
- Gomila Single Vineyard Selection SB

Rosado
- Domaine D'estienne Coteaux Varois en Provance 2015

Tinto brasileiro
- Lidio Carraro Agnus Tannat

Tinto Novo Mundo 
- Ballena Azul Family Reserve

Tinto Velho Mundo Península Ibérica 
- Clos del Mas Bodega Pinard

Tinto Velho Mundo 
- IL Brecciolino Castelvecchio

Fortificado e Doces
- Quinta do Sagrado Vintage 2011

Santé


Vinhos do Líbano no Brasil

É na Europa que estão os países com mais tradição em vinhos, tanto em produção quanto em consumo. Lá estão as principais "escolas" que transformaram o mundo do vinho no que conhecemos hoje.
Mas o novo mundo vem ganhando espaço. Aqui no Brasil, sem dúvida, Argentina e Chile ainda são os países mais presentes nas gôndolas, mas o brasileiro, como todo ser humano, é curioso e está cada vez mais aberto a conhecer as novidades que o mundo tem a nos oferecer, seja de onde for.


Participei de um evento de vinhos libaneses e fiquei impressionada com a qualidade e com o sabor dos vinhos que degustei. Foquei mais nos vinhos brancos por causa do calor, só dei uma escorregada nos rosés, porque estavam com a cara ótima e também são uma pedida agradável para o verão.

Uvas nativas (autóctones) e internacionais clássicas, com o mesmo objetivo: encantar e cativar paladares.

Eu separei três vinhos que gostei muito: dois ainda sem importador no Brasil e um que já está por aqui, para quem ficar curioso e quiser experimentar.




O Altitudes IXSIR é um corte de  Sauvignon Blanc, Viognier e Muscat, muito saboroso. Um vinho com aromas florais e um toque herbáceo bem sutil. Na boca, é refrescante, com uma acidez bem bacana e um leve picante no cantinho da língua, perfeito para o verão. O Altitudes já está no Brasil, pela Grand Cru e é um belo exemplar do que o Líbano pode nos oferecer em vinhos brancos.



Já o Chateau St Thomas Obeidy, é um vinho feito com 100% da uva Obeidy, autóctone do Líbano. O vinho é leve e fresco, perfeito para o verão. A uva apresenta algo diferente que, no primeiro gole, pode fazer o vinho parecer "áspero", mas que logo fica agradável e tranquilo.




O terceiro vinho que selecionei foi um rosé. Com uma cor bem clássica dos rosés da Provance. O Chateau Nakad Rosé Select chamou atenção pela cor, mas se superou no nariz e na boca. O vinho é um corte de Syrah, Cabernet Sauvignon e Cinsault, com aromas mais complexos e intrigantes. Na boca, apresenta um paladar agradável e equilibrado.  

Infelizmente ainda não temos muitas opções de vinhos libaneses no Brasil, mas com certeza o nosso mercado está mudando e a curiosidade do consumidor está começando a exigir que os importadores tragam novidades para o país.
Santé!

Vinhos mágicos para dias especiais!

Eu tenho escrito bastante sobre festas de fim de ano, afinal como pensar em outra pauta, se o clima natalino está por todos os lados?
Em menos de um mês acontecerá aqueles momentos especiais entre amigos e familiares, repletos de esperança, que dão força para gente o ano inteiro. É época de voltar às origens e confraternizar com as pessoas, que mesmo à distancia, não saem do nosso coração.




Essa semana fui numa degustação de vinhos italianos, no Edifício Itália. A importadora Cantu começou a trazer os vinhos da Ambrogio & Giovanni Folonari para o Brasil e foi uma bela escolha. Os vinhos são bem expressivos, intensos, complexos, enfim, clássicos vinhos da Itália. 
O que uma coisa tem a ver com a outra? TUDO.




Os seis vinhos que experimentamos são perfeitos para esses momentos maravilhosos que passamos com as pessoas mais importantes de nossas vidas. Claro que não estou falando das festanças noturnas, que na minha opinião devem ser regadas a espumante custo x benefício, mas para o almoço do dia seguinte, almoço esse muitas vezes mais afetivo.
Os meus preferidos:




O Cabreo Il Borgo IGT, um assemblage de Sangiovese e Cabernet Sauvignon. Aromas agradáveis, daqueles clássicos de vinho, convidativos ao primeiro gole. Na boca é equilibrado e saboroso.




O outro que gostei muito foi o La Fuga Brunello di Montalcino DOCG. Um vinho perfeito, daqueles redondinhos que caem como um carinho. Ele apresenta aromas de frutas vermelhas com notas de animal. Na boca é elegante e agradável, super encorpado, mas com taninos tão aveludados que a sensação de delicadeza se sobressai. Esse é um daqueles vinhos que nos enchem de vontade de ganhar na loteria. Tão bom seria tê-lo sempre na adega.
Enfim, se é para ser um momento especial, invista num vinho especial. Pois a bebida de Baco tem o poder de transformar esses momentos em pura magia. 
Santé!


P.S) Não vá no Edifício Itália sem bateria na câmera fotográfica, o celular ajuda, mas não resolve.

Vinhos Franceses precisando de importador!

Sempre que me convidam para eventos com vinhos franceses eu me esforço para não faltar, afinal de contas os "caras" fazem vinhos há muitos e muitos anos, e fazem coisas incríveis, como perder a oportunidade de degustar diversas coisas legais e ainda por cima poder ter as explicações dadas pelos próprios produtores?
Semana passada fui num evento organizado pela SOPEXA. O Trade Show estava muito bom, produtores sem importadores no Brasil, empolgados para entrarem no nosso mercado.
Cheguei lá super com foco em degustar vinhos brancos e espumantes, afinal se a vida é feita de fases, quem acompanha o Château sabe que a fase que estou vivendo é super refrescante. 




Adorei o "Cremant de Loire Grande Reserve", um espumante daqueles perfeitos, com aromas de frutas com um toque de flor e um sabor incrivelmente equilibrado e complexo. Mas, como sempre, foi o perlage que me fez ficar apaixonada.




Provei outros vinhos bem interessantes, mas, como estava na companhia da minha amiga Evelyn - apaixonada por Riesling -  vou citar um com um rótulo super atraente que nos chamou atenção: O "Vin D'Alsace Cave da Roi Dagobert Riesling 2011". Estava super refrescante. Um clássico capaz de conquistar o paladar de muita gente. 
Enfim, não basta gostar de vinhos, o bom mesmo, é poder degustá-los com amigos e aprender mais a cada dia.
Importadores do meu Brasil, tragam essas maravilhas para que eu possa degustá-los no aconchego do meu lar...
Santé!

Uma vinícola especial

Na primeira quinzena de agosto aconteceu o "Wines of Chile", uma feira bem legal, que já contei como foi aqui no Château, se você não leu, leia aqui: FICOU MAIS FACIL ENTENDER OS VINHOS CHILENOS.

Emily Falconer
Hoje eu queria falar sobre algo que me chamou atenção naquela ocasião. Tive o prazer de participar da Masterclass e saltou aos meus olhos que numa mesa com 12 pessoas, havia apenas 1 mulher. Por coincidência eu gostei bastante do vinho dela, por isso resolvi escrever um post dedicado à esta vinícola.




A Maquis é uma vinícola com mais de 85 anos de história e vinhos incríveis.
Eu selecionei 3 para este post.




O primeiro, claro, o que me chamou atenção na Masterclass, o Maquis Lien 2009 é um corte feito com Carmenèré, Syrah, Cabernet Franc, Petit Verdot e Malbec. Depois de cerca de 13 meses em barricas francesas ele está prontinho para fazer a gente feliz. Um vinho intenso e delicado, daqueles que costumo dizer que é a minha cara. 




O outro que gostei muito foi o Maquis Franco 2010, é um varietal 100% Cabernet Franc. Delicioso, a elegância em forma de vinho, com uma persistência agradável e sedutora.




Por último o Maquis Rosé Malbec 2012, um rosé 100% Malbec, um vinho com aroma frutado e um frescor que promete ganhar o paladar brasileiro. Apesar de ser leve e com boa acidez ele tem um volume de boca surpreendente. 

Enfim, eu gostei bastante dos vinhos da Maquis e vou aguardar ansiosamente que algum importador traga estas delícias para o Brasil.
Santé!

Vinhos chilenos para conquistar o paladar brasileiro!

O Chile é um país encantador, eu nunca estive lá com foco em vinhos, mas posso assegurar que o povo sabe receber, apesar de falar rápido demais.
Enfim, quem não começou sua vida no vinho através dos "chilenos" clássicos que encontramos no Brasil? Somos um dos principais focos de exportação das vinícolas chilenas, isso porque além de consumir seus produtos, são deles os primeiros vinhos que nos vem à mente.




Mas existem vinhos bem mais elaborados no Chile, com uma riqueza incrível de sabor e aromas, posso assegurar que os vinhos chilenos são alvo fácil para lotar a adega sem muitas chances de errar, perfeitos para o paladar do Brasil.




O nosso mercado de vinhos está se aprimorando e, assim como o gosto do brasileiro, as importadoras também estão qualificando cada vez mais seu portfólio. 
Semana passada fui num almoço da Viña La Junta, no Zeffiro em São Paulo, e conheci alguns de seus produtos. Vinhos que estão conquistando o Brasil. Provamos 6 vinhos e destes escolhi meus 3 preferidos. 




O primeiro é especial, sem dúvida o que me encantou mais, daqueles que eu definiria como "meu número". O Cabernet Franc Grand Reserva é um vinho com aromas de frutas negras, sabor complexo e persistente, mais de um ano de madeira e muita elegância. Eu o classificaria como um vinho convidativo no aroma e com sabor de "quero mais", após o primeiro gole.




O outro vinho que gostei muito é da mesma série, "Grand Reserva", mas um varietal Cabernet Sauvignon. Um vinho capaz de fazer um super sucesso com os brasileiros, eu diria mais, ele é o retrato do paladar nacional. Aromático, estruturado e volumoso, daqueles que um gole rende dois em sabor.




Por último, queria falar sobre o Escalera 2008, um vinho muito bom, mas por ser um blend especial, feito apenas em safras igualmente especiais, a gente já vai esperando algo incrível. O vinho não decepciona. Redondo, equilibrado, macio, perfeito... com certeza, é daqueles vinhos para momentos também especiais.
Alguns rótulos já são comercializados no Brasil, outros ainda não... mas vale a pena esperar e experimentar.

Santé!

Vinhos precisando de importador.

Eu sei que meu blog é para leigos apaixonados por vinhos e que importadores não são meu leitores assíduos, pelo menos não que eu saiba, mas resolvi escrever mesmo assim, vai que algum deles acaba lendo?!
Mês passado experimentei uns vinhos que gostei muito, mas que ainda não estão disponíveis no Brasil, infelizmente. Na oportunidade, conversei com as donas de duas vinícolas portuguesas e me encantei com ambas. Bem diferentes entre si, mas com uma coisa em comum o fato de quererem entrar no mercado brasileiro. 




A vinícola "Azamor", da região do Tejo, faz vinhos complexos no estilo francês. Eles buscam, através de cortes entre uvas portuguesas e tradicionais, produzir vinhos equilibrados que agradem ao paladar da maioria, sempre pensando que um vinho deve servir para mais de um momento, e, principalmente, que um vinho pode "ser" o momento.
Eu gostei de dois vinhos deles em especial:




Azamor Petit Verdot 2009, um vinho feito com um toque de syrah. Gostei bastante do resultado: puro equilíbrio. O que me encantou mais foi que ele consegue ser romântico e intenso ao mesmo tempo, amo vinho assim.




O outro que me chamou atenção foi o Icon d' Azamor 2004. Um vinho de guarda, equilibrado, complexo, muito saboroso mesmo. Um corte na medida certa de Syrah, Alicante Boushet e Touriga Nacional. 




A outra vinícola é a Quinta da Raza, da região do "Vinho Verde" uma empresa familiar que já está na quinta geração, passando sempre de pai para filhos, não apenas o negócio, mas também o amor pelo vinho.
Eles elaboram vinhos frescos e com boa acidez, perfeitos para climas quentes. Seguem os dois que mais gostei:




O Dom Diogo Arinto 2012, um varietal aromático e equilibrado, saboroso e cativante. Sua acidez é na medida certa para o que o vinho se propõe.




O outro, também varietal, foi o Dom Diogo Alvarinho 2012. Um vinho jovem, com ótima acidez. Aromático ao extremo. Este vinho é super gastronômico e combina perfeitamente com aqueles pratos de comerciais de televisão no verão.

Enfim, vou ficar aqui torcendo para alguém se "antenar" e trazer estes vinhos para que nós brasileiros tenhamos a oportunidade de colocá-los para protagonizar alguns momentos com nosso clima tropical.
Santé!