Degustação Frescobaldi no Brasil

O assunto de hoje é uma degustação muito bacana que fui esta semana com a Melissa Tondini, Gerente de exportação e vendas da Frescobaldi. 

Viagem da Sbav-SP para a Avaliação Nacional de Vinhos | Safra 2022 | 1º dia

Hora de falar sobre a minha viagem com o pessoal da Sbav-SP para o Vale dos Vinhedos, na "XXX Avaliação Nacional de Vinhos" - Safra 2022.

Resolvi que farei um post por dia de viagem, assim não ficará muito cansativo, afinal foram muitas visitas e não daria para escrever em um texto só. 

A viagem começou no dia 02 de novembro, nos encontramos em Congonhas e voamos para Porto Alegre. Num piscar de olhos já estávamos em solo gaúcho. Confesso que sempre que passo por Porto minha memória aflora e meu coração se enche de saudade, mas foi rápido, em menos de 1 hora depois, já estávamos no micro-ônibus indo para a Serra Gaúcha, outro parênteses nas minhas recordações de "vidas passadas" nesta mesma vida. 

Bodega Salentein - Uma visita que vale a pena!

A última visita da viagem precisava ser especial. E foi!

Fomos, ainda no Vale del Uco, na Salentein.


A bodega, que exporta para 46 países, fica numa altitude de 1350m, sendo que possuem vinhedos de até 1700m de altitude e isso se reflete nos seus vinhos. 

Os enólogos Gabriela Garcia e José Galante e suas equipes são responsáveis pela produção de 11 milhões de litros ao ano dos vinhos da Bodega. É muito né?! Também fiquei surpresa com a quantidade. 

Entre as uvas plantadas estão Sauvignon Blanc, Chardonnay, Viognier e Gewurs entre as brancas e Malbec, Pinot Noir, Pinot Meunier, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Tannat e Tempranillo entre as tintas. 

Bodega Sophenia - Que astral

O último dia de visitas em Mendoza foi super bacana. Fomos para o Vale del Uco, que lugar lindo! É um pouco afastado do centro de Mendoza, mas super vale a pena conhecer.


Visita à Vinícola Alandes - Karim Mussi

Vocês já perceberam que fugi de conhecer as Bodegas mais famosas de Mendoza. Não que não goste, mas acho muito mais bacana sair do comum e desbravar novos lugares.


Altos Las Hormigas - Uma visita encantadora

Seguindo com o meu super roteiro de Mendoza vou contar pra vocês um pouco da minha visita a Bodega Alto Las Hormigas, e que visita!

Assemblage - Sauvignon Blanc

Eis que a confraria desse mês foi sobre Sauvignon Blanc. A verdade é que quando marcamos, pensamos que estaria calor, mas - para nossa surpresa - não estava. De qualquer forma a degustação foi muito legal! 

Foram um total de 9 vinhos degustados, selecionei os meus 3 preferidos, que não foram os mesmos preferidos do grande grupo, mas... 


O perfeito Sauvignon Blanc chileno. O vinho fica em contato com as lias por 6 meses. Apresenta aromas de frutas cítricas e notas de grama verde e aspargo. Na boca é refrescante, com boa acidez e bom equilíbrio.


Um sul africano muito bom! Bem refrescante equilibrado em boca, apresentou aromas de frutas como pêssego e notas cítricas. Foi o meu 2º preferido da noite.


SB vegano, não que isso seja uma informação relevante pra mim. 
Aromas de frutas cítricas, notas florais e notas de pêssego. Na boca é super gostoso, com boa acidez e bem refrescante! 
Perfeito para o verão. Foi o meu preferido da noite!

Obrigada gurias por serem tão divertidas!
Santé!



Degustação De Martino do Chile!

Hora de dar uma folga nas publicações da minha viagem para a Argentina, e com isso, não acumular as publicações atuais. 

Então, vem comigo rapidinho num bate e volta ao Chile, só que sem sair do Brasil.

Vertical com 6 safras do Storia.

Em uma degustação on-line - em parceria com a Specialità e com o Daniel Mistico - lá no início do "fim do mundo", compramos a experiência de fazer uma vertical com 6 safras diferentes do Storia, da Vinícola Casa Valduga. A expectativa era de quando aquele inferno acabasse, e voltássemos a nos encontrar, pudéssemos ter um evento mega especial para comemorar a vida. 

Bodega Norton - Um enoturismo excelente.

Hora de falar da visita à Bodega Norton, no dia 22 de setembro de 2022! 
Gente, que visita! Todos os passos que demos por lá foram gratas surpresas. 

Bodega Lagarde e meu almoço de aniversário!

Hora de escrever sobre a minha visita a Bodega Lagarde. 

Há muito tempo eu queria ir lá. Então, antes mesmo de começar a programar a viagem, já coloquei na minha agenda que no dia 21 de setembro, dia do meu aniversário, eu estaria lá. 

Assemblage "Outubro Rosa" - Uma noite de Rosés!

Mais um mês, mais uma reunião da Confraria Assemblage. 

O tema da noite? Outubro Rosa, claro! Ou seja, a nossa noite foi regada a vinhos Rosés. 

Riccitelli - começando com a régua lá em cima!

Nossa viagem para Mendoza, agora em setembro de 2022, foi espectacular. Leia o "post geralzão" que fiz sobre ela, com dicas para quem quer viajar para lá.

Dicas de Mendoza

21 de setembro. Dia do meu aniversário. 

Apesar de ser uma pessoa que adora "estar com pessoas", não sou daquelas pessoas que amam comemorar o aniversário. Eu gosto sim de fazer o dia não passar em vão, mas normalmente prefiro viajar para fazer algo que eu goste. 

Grupo de Estudos Lado B - Degustação às cegas Novo Mundo.

Hora de falar sobre o "Grupo de Estudos Lado B" de outubro. 

O tema? Vinhos do novo mundo. 

A degustação foi às cegas e com isso ganhamos muito mais em cada gole. Tentar adivinhar o vinho, o país, é sempre uma dificuldade, mas adivinhar as características da uva, já é um passo bem mais tranquilo e divertido. 

Este mês tivemos duas convidadas, a Bianca e a Cynthia. 

Mas chega de blábláblá e vamos falar dos vinhos. Para começar um espumante - não às cegas - enquanto esperávamos todas chegarem. O escolhido foi o Millésime Brut 2017, da Miolo. 

Um espumante gostoso. Fresco, com notas de frutas cítricas e um toque de brioche. Na boca é cremoso e bem saboroso. 

Depois começou a brincadeira às cegas. O primeiro foi o Devita Chadonnay 2020, um vinho fresco e complexo. Aromas de frutas cítricas e notas amanteigadas.

O seguinte, também branco, foi o Bon Vallon Chardonnay 2021, um belo Chardonnay da Africa do Sul. Aromas de frutas de caroço com notas bem complexas…e boa acidez.

Já na categoria tintos, o primeiro foi o Ombú Reserve Petit Verdot 2018, Gostei bastante, aromas de frutas negras, notas de especiarias e um toque mentolado (fresco, que não incomoda).

O segundo tinto foi o Cão Perdigueiro EnigmatiCão I, um Vinho bem diferente. Acredito q tem mta madeira e que precisava mais um tempo em garrafa para arredondar mais.


Para finalizar a noite, acabamos pegando um vinho a mais, o clássico Saint Felicien

Cabernet Franc 2020, um vinho super equilibrado. Taninos macios e boa acidez. Frutas negras maduras e notas de especiarias.

Enfim, a noite foi super bacana, nos divertimos muito, como sempre e ainda de quebra aprendemos um pouco. 
Vai virar comum nossos encontros serem às cegas. 
Santé!

Assemblage com cara de grupo de estudo.

Todos que me acompanham por aqui sabem que tenho várias confrarias, mas a mais “educativa” com certeza é o grupo de estudo que tenho com 5 amigas. 

A Assemblage é a mais divertida, reúne mulheres bem diferente com um gosto em comum: o vinho.


Mês passado, setembro, a Assemblage teve pouca audiência e a mulherada não pode comparecer, pois estavam com outros compromissos. No fim das contas, quem foi? As mesmas do Grupo de estudo, mas não todas, acreditem se quiserem. 

Então, claro que focamos mais nos vinhos do que geralmente temos o habito de fazer. 




O tema da noite: Albariño, ou Alvarinho para quem preferir. 



Para começar a noite o Santa Digna Estelado Rosé, um belo espumante. Com perlage fino, aromas delicados de frutas vermelhas e um toque de limão siciliano. Na boca, elegante, cremoso e fresco.




Depois entramos no tema propriamente dito, com o Garzón Reserva Albariño, um vinho perfeito. Poderia parar por ai. Porque não tem o que eu diga que descreva-o melhor. Eu já tinha tomado há muito tempo, estava até com medo e estragar uma memória afetiva linda de quando fui a Garzón. Mas não! Ufa.

Mas beleza, vamos falar das características, vai. Aromas de frutas cítricas, com notas bem marcadas de limão siciliano e um toque de flor. Na boca, boa acidez com um mineral do jeitinho que eu gosto.


Para terminar, tomamos o Alba de Vetus Albariño, um Albariño bem diferente do anterior. Gostoso, mas menos aromático. Notas de frutas brancas, com um toque herbáceo. na boca, boa acidez e acidez bem marcada. 


E assim foi a noite, uma petit confraria super agradável.

Santé!

Grupo de Estudo Lado B - Macedônia e Eslovênia.

No mês de agosto, o encontro do nosso Grupo de Estudo Lado B teve como tema os vinhos da Macedônia e Eslovênia. 

Antes de começar a falar dos vinhos, vou contar uma decisão que tomamos: a partir de agora cada encontro teremos uma convidada especial. Isso é uma forma de despertarmos, em pessoas próximas, a mesma paixão que temos cada vez que aprendemos mais sobre vinhos.

F1 harmoniza com vinho sim!

Pra quem não sabe eu sou apaixonada por Fórmula 1. 

Desde 2011 sou voluntária no GP Brasil, para poder ficar pertinho deste universo, que eu acho, fantástico. Ai, com o passar do tempo a gente descobre que amigas de outros núcleos da vida também amam F1 e, só por isso, já cria-se um motivo para fazer uma nova "confraria", só que não, pois o vinho não é o protagonista dos encontros.

Assemblage julho - Syrah

Nosso encontro do mês de julho, foi mais contido. Essa coisa de mês de férias sempre acaba dando um desfalque nas reuniões sociais. 

Degustação Lendários - Vinícola Miolo na Sbav-SP

Participei da degustação dos vinhos da Miolo em parceria com a Sbav-SP no dia 05/07/22.

Lado B - Vinhos Velhos

Sabe aquelas amigas que estudam sobre vinho e que embarcam em degustações pelo simples fato de experimentar? Pois bem, esse foi o caso!

Nos reunimos para provar vinhos que já estavam com uma certa idade, não necessariamente "de guarda". Então, corríamos o risco deles já estarem na curva de declínio. 

Pois bem, começamos um um branco novinho só para limpar o paladar e esperar todas chegarem, depois demos início a experiência de provar os rótulos escolhidos para a noite. 

Sobre uma degustação de Cabernet Franc - Confraria Assemblage

Hora de falar do meu encontro de junho com as gurias da Confraria Assemblage. 

O tema deste mês foi Cabernet Franc. A uva tem sido a minha preferida deste inverno. Acho que por mais que seja uma uva bastante plantada no Brasil, muito antes da Cabernet Sauvignon - inclusive, ela não é de domínio público como a "prima" tão conhecida hoje em dia. 

A Cabernet Franc é mais elegante e sofisticada, quando comparada com a Cabernet Sauvignon. Ela possui um herbáceo menor, apresenta aromas de frutas vermelhas e negras e normalmente tem um corpo de médio para leve. Além disso, a sua acidez ajuda a gerar vinhos bastante gastronômicos, que combinam com uma série de pratos.

Wines of Uruguay 2022

Feiras de vinho.

Bom, quem me acompanha aqui sabe que eu ia direto neste tipo de evento, mas bem antes da pandemia, eu já tinha perdido a euforia que me tirava de casa. 

Agora, resolvi voltar a ativa, mas com uma seleção bem intensa de quais feiras escolher para visitar. 

A primeira desta retomada foi a Tannat & Cordeiro, organizada pelo Consulado Uruguai aqui do Brasil. Na feira, diversas vinícolas, com e sem importação, mostrando seus rótulos - não apenas de Tannat - mas de diversas uvas, representando a diversidade que um país tão pequeno, quanto o Uruguai, consegue ter. São mais de 90 tipos de solo e 1.200 vinhedos plantados. 

Selecionei 4 vinhos, de todos que experimentei, para falar um pouco mais. 

Kōon Gastronomia: uma verdadeira experiência gastronômica.

A um tempo que não estava saindo para conhecer lugares novos. Acho que a pandemia me deixou preguiçosa. 

Mas es que veio o convite de conhecer o Restaurante Kōon Gastronomia. 

Quinta do Alqueve Touriga Nacional /Syrah 2003.

Queria começar contando uma história, que já contei por aqui. 

Uma vez eu vi um documentário de desastre de aviões, nada a ver com vinhos, mas que ao ser entrevistado, um dos sobreviventes dá uma resposta que me fez questionar minha adega.

Pergunta: O que mudou na sua vida após o acidente?

Resposta: Que na minha adega só tem vinho comum, os especiais eu tomo. 

Todos nós, que amamos vinhos, guardamos certas garrafas para "um dia especial", mas que dia especial é este, afinal? 

Eu sei que não da pra sair abrindo vinho especial todo dia só para comemorar que estamos vivos... mas sim, podemos abrí-los em momentos especiais do nosso dia a dia. 

Não, não é a mesma coisa. 

Depois da pandemia, estar com meus pais - que sempre foi especial pra mim - ganhou outro significado, agora toda vez abrimos um desses "vinhos especiais" da minha adega.

Brancos de Inverno - Confraria Assemblage

Hora de falar da degustação de maio da minha Confraria Assemblage. 

O tema? Brancos de inverno! 

Quem sugeriu? Eu, claro! Queria mostrar para minhas novas amiguinhas que os brancos também podem nos fazer felizes no inverno. 

Tons de Malbec - um encontro online com Maximiliano Ortiz.

As degustações on-line vieram para ficar, mesmo agora que já estamos retomando os eventos presenciais, seguimos com alguns compromisso "no computador". Confesso que estar com pessoas é muito bom, mas degustar vinhos em casa pode ser melhor ainda.

Pois bem, mês passado participei de uma degustação bem bacana com o pessoal da Wines of Argentina. Na oportunidade, escutamos o enólogo da Bodega Trivento, Maximiliano Ortiz, falando sobre o tema: "Tons de Malbec".

Altos Las Hormigas Malbec La Danza

Eu já conhecia a vinícola Altos Las Hormigas de outros carnavais, sempre gostei de seus vinhos e os usava como opção para alguns momentos especiais. 

Participei de uma degustação online com o Déco Rossi, embaixador da vinícola aqui no Brasil. Claro que a apresentação foi incrível, porque o Déco é autoridade nos assuntos Argentina, Malbec e Altos Las Hormigas, ou seja, o que não faltou foi conteúdo. Mas o que mais me chamou atenção, foi a história da vinícola e a preocupação deles com o coletivo, com o sustentável. Além disso, eles se preocupam em fazer vinhos distintos, com personalidade. Para isso, dão bastante atenção para o solo, o clima, a topografia e a biodiversidade. Afinal, é entendendo o Terroir que o homem consegue produzir os melhores vinhos.

Delozanne Blanc de Blanc

Dizem que agora, no outono, começa a temporada de vinhos tintos, mas pra mim não. Não existe temporada de nada, cada dia é um e cada dia a gente pode escolher na adega o que tiver vontade de tomar. Simples assim, pra que ficar seguindo convenções ou as tendências. O importante é ser feliz. 

Por isso, este fim de semana eu abri um belo espumante, até porque espumante combina com toda e qualquer ocasião, então é sempre uma boa pedida. 

Pêra-Manca 2018

Sabe aquele vinho clássico que é muito mais do que o valor da garrafa? Aqueles que trazem consigo um valor histórico?

Pois bem, diz a lenda que o vinho Pêra-Manca, da adega Cartuxa, foi o vinho que veio na esquadra de Pedro Álvares Cabral para o Brasil, em 1500. Claro que o vinho em questão era tinto, mas quando bebemos um Pêra-Manca Branco, conseguimos ter o mesmo resgate histórico, por um preço - ainda alto, mas inferior ao do irmão feito com uvas tintas.

Participei de 4 eventos em que tive a oportunidade de degustar esses rótulos ícones, sendo que em um deles provei o Pêra-Manca Tinto, para quem quiser ler, fica o link das publicações. 

Os vinhos alentejanos estão me conquistando cada vez mais!


Uma aula com Rui Falcão!


Uma pequena viagem ao Alentejo.


Mais uma da série ponte aérea com Portugal.

Mas esta foi a primeira vez que degustei o vinho entre amigos e - quem costuma ir a evento de vinho, vai me entender - é completamente diferente. 

Vinhos Cave Messias - Representando Portugal com classe.

A vida está voltando ao eixo certo, aquele em que a gente saía de casa para encontrar pessoas e viver.

Tenho me policiado para dizer "sim" a alguns compromissos, pois a preguiça - que a pandemia deixou - reina por aqui. Parece que a gente desacostumou e agora ficar em casa vendo Netflix, com uma taça de vinho, é o habitual. Mas depois de tudo que passamos, a falta que sentimos de ver e conversar com pessoas, nos dá a certeza de que precisamos dizer "sim", nos encher de energia e sair de casa.

Paulo Marques, Júnior, Cristiana, Jane

A Reila - da Anagrama - me convidou para um jantar bem especial. Aceitei, motivada a conhecer vinhos novos e conversar com Paulo Marques - Diretor de exportação da Cava Messias - e com o pessoal da Casa Flora - importadora que traz os vinhos para o Brasil. Mas o jantar foi muito mais que isso, foi uma retomada de VIDA.


Os vinhos eram da Cave Messias, de Portugal, uma vinícola tradicional do país que produz vinhos em 4 regiões: Douro, Bairrada, Dão e Vinho Verde.


Os vinhos da noite foram:

Quinta do Valdoeiro Chardonnay 2018. Um vinho da região da Bairrada, que apresentou aromas de frutas brancas e amarelas. Na boca, é untuoso, com boa acidez e um frescor que ajuda o vinho a descer redondo. Além disso, apresenta uma mineralidade e harmonizou muito bem com as entradinhas da noite. 

O segundo vinho - o meu preferido da noite - foi o Quinta do Penedo Tinto 2016. Da região do Dão, um vinho que passou 12 meses por madeira, sendo que em sua maioria barrica usada, o que isso significa? Significa que o vinho ficou perfeito. Isso porque eu adoro vinhos onde a madeira só participa do processo para arredondar e bebida e não para aportar aromas e sabores muito presentes. O vinho apresentou aromas de frutas vermelhas e um toque floral. Na boca é puro equilíbrio. Taninos macios e afinados com uma acidez ainda presente. Um vinho que harmoniza com a vida, simples assim.

O último vinho da noite, foi o Quinta do Cachão Touriga Nacional. Um vinho da região do Douro, bem mais concentrado, uma explosão de aromas. Intenso, com notas de frutas maduras. Na boca é um vinho equilibrado, com tanino bem presente, mas ainda assim macio e uma boa acidez. Um vinho que "abre o apetite" e harmonizou muito bem com o prato de filé Mignon da noite. 

O jantar - no Restaurante Viccolo Nostro - foi agradabilíssimo e realmente me fez acreditar que vale a pena deixar o Netflix de lado de vez enquando.

Santé!

Minha nova Confraria: Assemblage

Não sei algum dia já comentei com vocês que quando morava em Porto Alegre eu tinha uma confraria que se chamava "Terça das mulheres". Era muito legal! A gente funcionava assim, toda terça íamos para a minha casa. Eu e 4 amigas. Cada uma tinha que trazer uma amiga que a gente não conhecesse (pelo menos nas primeiras reuniões, depois começamos a repetir amigas), e o mais legal é que várias "amigas de amigas" são amigas até hoje.

Agora, eu e a Adriana - uma nova amiga que o vinho me deu - resolvemos criar uma confraria de várias gurias que estavam entrando no mundo do vinho. Justamente por isso, resolvemos chamá-la de "Confraria Assemblage", porque somos todas diferentes e, de certa forma, nos completamos.


Degustação às Cegas de Tempranillo

Faz tempo que não apareço por aqui, mas é porque a vida anda um tanto esquisita com tudo isso que vivemos nesses últimos 2 anos, né!? Como ter vontade de escrever? A verdade é que a máxima do quanto mais tempo a gente tem livre, menos coisa a gente faz é super verdade. 

Agora, finalmente os eventos estão voltando e, com isso, eu voltando a trabalhar com foto. VIVA! Ao mesmo tempo que estou cheia de coisas pra resolver me deu uma vontade absurda de escrever sobre uma degustação que participei semana passada. (vamos e venhamos, uma coisa está ligada a outra, antes sem ter nada pra fazer, também não tinha muito o que escrever.)