Dicas de Mendoza

21 de setembro. Dia do meu aniversário. 

Apesar de ser uma pessoa que adora "estar com pessoas", não sou daquelas pessoas que amam comemorar o aniversário. Eu gosto sim de fazer o dia não passar em vão, mas normalmente prefiro viajar para fazer algo que eu goste. 

Este ano eu fui para Mendoza, era algo bem difícil para mim saber que, mesmo sendo uma pessoa do vinho, eu nunca havia estado por lá. 

A viagem foi super especial e farei várias publicações para contar tudo que vivi por lá - vinícola por vinícola - claro que não será rápido, mas com certeza publicarei tudo e o farei com o maior carinho. 

Mas para começar pensei em escrever um geralzão, com dicas e afins, no estilo resumão. 

Para começar meu voo foi direto, São Paulo - Mendoza. Bem rapidinho. Afinal, já foi o tempo que viajar de avião era algo gostoso, agora o que a gente quer mesmo é chegar logo. 

Na mala, um kit de sobrevivência que foi bem útil. Hidratante, colírio e soro para o nariz, isso porque se você acha São Paulo seco, não faz ideia do que é o seco de Mendoza. E mais as minhas indispensáveis, pastilhas de Corega. (Aqui abro um parêntese para explicar. Estou usando Invisalign e tomar Malbec Argentino, sem ter as pastilhas de Corega esperando em casa teria sido um grande problema. - já no 1º dia meu aparelho ficou AZUL, mas depois de 3 horas mergulhado na pastilha: novo em folha, ufa!)

Bom, mas voltando as dicas que interessam a todos. Vou separar por tópicos, para ficar mais fácil.

Chip: Comprei um chip virtual da Airalo para o meu celular, aqui mesmo no Brasil, o ruim é que só pude testar ao chegar lá. Funcionou super bem, passei um pouco de trabalho até acertar as configurações no aparelho, mas tudo deu certo. Comprei 3 GB para os 6 dias, sobrou bastante coisa, porque em todos os lugares lá tinha wifi. 

Jane, Ale, Thiago e Bia.

Air bnb: Ficamos num apartamento bem ok. Tinha tudo o que a gente precisava, visto que só tomávamos café em casa. Caso pretenda cozinhar, é bom dar uma olhada nos utensílios, no nosso caso teria sido um grande problema, pois não tinha nada. Ficamos numa rua bem central (Martin Zapata), mas sem ser no tumulto. Foi ótimo, pois íamos todos os dias passear à noite, mas voltávamos e podíamos dormir no silêncio.

Visitas: TODAS agendadas, antes mesmo de sair do Brasil. Principalmente as que íamos almoçar, pois é complicado conseguir reservas perto da data. 

Carro: Nós optamos por alugar um carro, mas em algumas ocasiões pegamos o serviço de Transfer, para ser mais tranquilo.

Dinheiro: O dinheiro na Argentina possui dois câmbios, o oficial e o chamado "Blue", que vale muito mais, cerca de 50% mais em conta. Então, vale a pena se informar. Usamos os serviços da Western Union. 

Sobre a cidade: As padarias abrem tarde, comparado às aqui do Brasil, então para aproveitar o dia, é bacana comprar coisinhas para o café da manhã em casa, nos compramos medialunas e café (cuidado - leiam a embalagem, pois os café mais simples por lá já vem com adição de açúcar). Claro que se você ficar num hotel, não precisará se preocupar com isso. 

Coisas para fazer, sem ser vinícolas: Não nos sobrou muito tempo, mas fomos no Parque General San Martin - que é gigante e super bacana, para quem gosta de parques. Também fomos na Plaza Independência - todas as praças são bem iluminadas e passam uma super sensação de segurança, na Rua Aristides Villa Nueva -  super legal para passear a noite - e no bairro chamado Chacras de Coria - que vale a pena todo e qualquer minuto que você tiver sobrando em sua agenda, tanto para comer, tomar um café, comer um sorvete, tomar um vinho (caso haja espaço) ou, simplesmente, passear pelas ruas. É muito lindinho. Sugestão de lugar para fazer uma pausa por lá é o "La Gloria Mercado". 

Seguro viagem: Não nos pediram nada para entrar, mas optamos por fazer um seguro com upgrade para "covid" para ajudar a lei de murph e não ter problemas. Por sorte, não precisamos usar. 

Acho que num geralzão seria isso. Aguardem os posts específicos de cada vinícola. 

Fomos em 7 Bodegas: Riccitelli, Lagarde, Norton, Altos Las Hormigas, Karim Mussi, Sophenia e Salentein, todas super especiais. 

Santé

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