Grupo de estudo na casa do Beto! #quemguenta

Quem me acompanha por aqui sabe: Beto Duarte é meu padrinho no mundo do vinho. Quando comecei lá atrás em 2009, foi ele quem me apresentou para grande parte das pessoas que eu conheço no mundo do vinho. Aqui faço um parênteses para lembrar que, se Beto Duarte é meu padrinho, a Maria Amélia é a minha madrinha, afinal além de me trazer para esse universo incrível, foi ela quem me apresentou o próprio Beto Duarte. 

Enfim, voltando a vaca fria, vamos falar um pouco sobre um encontro que fizemos na casa do Beto neste mês de março. O grupo foi diferente, o objetivo também. Isso por que quem nos conhece sabe que normalmente nossos encontros por lá começavam no almoço e só terminavam depois do jantar, já com muito mais vinho ingerido do que é recomendado pela sociedade comum. Comum sim, porque entre nós, o buraco é sempre mais embaixo - quando falamos em Adega Open de Beto Duarte.

No caso deste encontro, a idéia era experimentar vinhos diferentes, e aprender com isso. Então, o Beto fez uma seleção para gente e aproveitou para dar uma aulinha sobre os rótulos que provamos.




O Trinta do Adolfo Lona, foi nosso espumante de abertura. Com bastante corpo, super intenso e cheio de personalidade. 

Depois entramos no que definiríamos como "fora do comum". O Plaimont Moonseng 2017, é um blend feito de Merlot e Manseng Noir. Um vinho bem diferente. Nunca tinha provado essa uva, Manseng Noir. Claro que a Merlot deve entrar com sua classe, mas o resultado é um vinho bem diferente e elegante.

Depois um Tannat do sudoeste da França. Fazia um bom tempo que não tomava, aliás tomei muito pouco Tannat da França na vida. O Madiran Tannat Paradox 2015 estava bem elegante e equilibrado. Notas de madeira bem presentes, frutas negras maduras e muita complexidade. Na boca, boa acidez, taninos macios e notas florais.

Depois fomos para um clássico Bordeaux, né gente?! O Château Le Coteau 2017 da AOC Margaux é um blend de Cabernet Sauvignon, Merlot e Petit Verdot. Apresentou aromas de frutas vermelhas e um toque de madeira. Na boca é pura classe e equilíbrio, com taninos sedosos, boa estrutura e um final elegante.

O único dos tintos da noite não era francês. O Protos Reserva 2015 5º ano é um espanhol de Ribeira Del Duero. Um vinho 100% Tempranillo, que passou por 18 meses de barrica americana e francesa. Aromas complexos de frutas negras maduras, notas de baunilha e um toque mentolado, além de leves notas defumadas. Na boca é um vinho super encorpado, com tanino bem presente, super sedoso e com boa acidez.

Depois, ainda tomamos mais 2 espumantes que não estavam nos planos, mas... na casa do Beto Duarte é assim mesmo, roteiros são para serem quebrados. 

Santé!

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