Um vinho cheio de mistério, feito sob inúmeras regras. Châteauneuf-du-Pape é uma AOC de vinho localizada no sudeste da França, eu não conheço pessoalmente, mas todos os rótulos que provei de lá me fazem acreditar que não sairia triste de um lugar desses, de jeito algum.
Hoje, em especial, quero falar de dois vinhos específicos que degustei no evento da Vini Vinci.Um branco e um tinto, ambos da mesma vinícola, Clos de L'Oratoire, feitos com muito cuidado, respeitando as regras, mas com um diferencial que me chamou atenção, a parte gráfica. Adorei as cores utilizadas no rótulo, isso porque roxo e vermelho são as minhas duas cores preferidas.
O Châteauneuf-du-Pape Blanc 2010 está diferente de tudo que já bebi, super gostoso. Os Brancos desta AOC são feitos com até 6 tipos de uvas diferentes. Podem ser leves ou encorpados, frutados ou minerais, dependendo da forma como são produzidos. Neste caso, o vinho estava encorpado e bastante expressivo.
Já os tintos, podem ser feitos com até 13 variedades de uvas, são vinhos considerados rústicos, com taninos equilibrados e complexos. O Chateauneuf-du-Pape Clos de L'Oratoire 2010 estava incrível. Elaborado com uvas de vinhedos com mais de 40 anos de idade, que os deixaram redondo. Adorei a palavra usada para descrevê-lo: suculento. Um vinho de respeito, complexo, cheio de mistérios que a cada gole a gente consegue decifrar um pouquinho.
Agradeço ao Louis Blanchard pela receptividade.
Santé!
Fonte de algumas informações: Wikipedia
Fonte de algumas informações: Wikipedia
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