Eu tinha feito um post falando de uns vinhos, Sauvignon Blanc da Nova Zelândia, porque tinha visto num site National Wine Day, que no dia 24 de abril era comemorado o dia desta uva. No entanto, logo após recebi um convite para ir no consulado da New Zealand, em São Paulo, para um evento de comemoração desta mesma data, que é comemorada pelos Neozelandeses no dia 6 de maio.
Como comemoração nunca é demais, resolvi fazer outro post com alguns dos vinhos degustados nesse evento.
Na ocasião, tivemos uma pequena aula de Sauvignon Blanc com a Alessandra Corvo, que nos falou um pouquinho das regiões da Nova Zelândia e nos deu um aperitivo do que é viver uma vida "Winery Lifestyle" e posso garantir que me deu uma certa invejinha. Quando estive na New Zealand eu não era louca por vinho, apenas gostava muito da bebida, mas agora fiquei com muita vontade de voltar e curtir um pouco mais essas belezas que aquele país tem.
Uma das coisas que a Alessandra falou que mais me remeteu ao que eu vivi, foi que tem cidades por lá que o povo não usa sapato. É de uma liberdade absurda, onde cada um é responsável por si e ponto.
Voltando aos vinhos, os Sauvignon Blancs da Nova Zelândia apresentam aromas bem frutados. Nas regiões mais frias pode aparecer um pouco de pimentão e frutas mais cítricas, mas na parte mais quente além do cítrico, aparecem aromas de frutas tropicais e frutas mais maduras.
Dos 13 vinhos degustados escolhi 3 para falar aqui. Um que já conhecia e gosto muito, um que experimentei no dia e amei e por último um clássico que provei a primeira vez na New Zealand.
O Palliser Estate Sauvignon Blanc 2013 é uma delícia, trazido para o Brasil pela Premium é um dos meus preferidos. Super elegante é um vinho da região de Martinborough, na Ilha Norte, com aromas de frutas tropicais e um leve toque herbáceo. Na boca apresenta mais volume que a maioria dos Sauvignon Blancs que estou acostumada. Ele tem uma acidez equilibrada e refrescante, além de apresentar um final longo e agradável.
Já o Kim Crawford Sauvignon Blanc 2013 é da região de Marlborough, já na Ilha Sul - mais famosa com relação a vinhos - e é trazido pela Interfood para o Brasil. Ele me surpreendeu com sabor e refrescância. É um vinho com corpo médio que apresenta aromas cítricos, com notas de frutas tropicais e um leve toque de grama verde. Na boca é fresco e com uma acidez equilibrada. Vale muito para um momento especial.
Quem diria no ano seguinte viria morar em São Paulo e, após a minha primeira Expovinis - já em 2009, entraria para este universo do qual não tem como sair.
Enfim, voltando ao vinho. A safra 2013 se mostrou um vinho alegre, com boa refrescância e aromas de frutas tropicais. Para quem quer conhecer um clássico, este é uma boa oportunidade.
Então, seja dia 24 de abril, dia 06 de maio ou qualquer outro dia do ano, tanto faz. O importante mesmo é a gente degustar os vinhos que a gente gosta e com quem a gente gosta.
Santé!
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