Churrasco de todo jeito.

Churrasco, é o nome dado ao prato feito a base de carne assada na brasa.
Sua origem, na América do Sul, foi no Rio Grande do Sul, com os Vaqueiros que fizeram do prato algo típico e tradicionalista.




Seja na tradicional churrasqueira, no melhor estilo gaúcho no fogo de chão, ou na versão adaptada feita no forno ou na panela elétrica, caso não tenha outra opção, o churrasco sempre vale a pena. Para preservar o sabor, seja como for, coloque apenas sal grosso.





Eu, gaúcha, morando em São Paulo, sinto saudade da tradição. Como não dá para viver em churrascarias, vale a pena reunir os amigos nas casas que têm churrasqueiras, ou mesmo no Château, tentando enjambrar algo especial.





Harmonizei com um vinho bem encorpado, pois churrasco combina com cerveja, mas também fica ótimo com um tinto. 

Eu harmonizei com o Qu4tro, da Vinícola Perini, um vinho simplesmente incrível! Poderia ter uma adega, das pequenas, todinha dele... 




Mas vocês também podem harmoniza-lo com: Cabernet Sauvignon, Bordeaux, Malbec ou Barolo.

Seja como for um "churrasco" sempre vale a pena.



Santé!

Nhoque da sorte - novembro

Eu nunca tinha ouvido falar em nhoque de maionese. Imagina, ao invés de batata, maionese. Pois é, fica perfeito!
Uma grande amiga adora fazê-lo quando vou visita-la, acho que é porque deixei transparecer o quanto gostei.




Segue receita:

Ingredientes: 
- 1 xic. de leite
- 1 xic. de maioneses
- 2 xic. de farinha

Mode de preparo: 

- Misture tudo numa panela em fogo baixo até a massa ficar lisa e homogênea. 
- Faça tiras e corte no formato de nhoque.
- Cozinhe em água quente com sal até boiar.



Para o molho, eu sugiro carne moída bem temperadinha, para harmonizá-lo com um Syrah, Australiano ou não.





Não esqueça de colocar 1 Dollar embaixo do prato!

Santé!

Duas paixões

O ano passou rapidinho de um modo geral, mas às vezes, se pensamos num assunto específico, a sensação é um pouco diferente. 
Eu, por exemplo, passei o ano todo esperando este final de semana chegar. Neste domingo aconteceu o GP Brasil de Fórmula 1. 
O que isso tem a ver com o o Château de Jane? De fato não tem muito a ver não, mas sempre dou um jeito de unir minhas paixões.




Então, vou responder com outra pergunta. Qual a primeira coisa que te vem a cabeça quando falo em comemoração? Para mim vem a imagem do pódio da F1, afinal, a festa do champagne é o retrato perfeito da alegria e da vitória.



                Eu não tenho foto do pódio com gente, pois NÃO posso fazê-la!

O espumante oficial da Fórmula 1 é o G.H. MUMM, desde 2000 o champagne tem dividido o pódio com os pilotos e equipes vencedoras e escrito assim a história do automobilismo mundial.





Bernie Ecclestone, presidente da FOM (Formula One Management), disse: "Think before you drive", acho que ele quis dizer para beber com responsabilidade!! 






Agora, falando sério, qualquer estouro de espumante representa alegria. Ninguém abre uma garrafa cheia de perlage porque está triste, não é? Mentira! Abre sim, mas raramente!!



Então, eu abri uma ontem para comemorar o sucesso do GP Brasil, afinal, ver tudo dar certo no meu país e saber que ajudei, mesmo que pouquinho, já me faz feliz!


P.S) O Alonso pode não ter vencido, mas durante este campeonato mostrou que podemos superar desafios e buscar nossos objetivos.

Santé!





Merlot Branco? Não deixe de provar!!!

A Dunamis é uma vinícola com espírito moderno e ideias sustentáveis. Está localizada na Campanha Gaúcha - em Dom Pedrito, e tem orgulho em se assumir como jovem, por isso, cria, sem medo, inovações que estão gerando um sucesso cada vez maior entre os novatos no mundo do vinho e até mesmo entre os eternos amantes da bebida, que têm necessidade de conhecer coisas novas. 




Nesta quarta-feira, dia 21/11, aconteceu em São Paulo o lançamento do primeiro e único Merlot Branco Brasileiro, mais uma novidade que chega através das inovações da Dunamis. O evento contou com a presença de profissionais da área, enófilos e serviço duplo da gerente de relacionamento, Angélica Zepka. (Foto abaixo)





Na ocasião, Júlio César Kunz, diretor executivo da Dunamis, apresentou um workshop sobre "Vinhos Brancos e Espumantes". Falou um pouco sobre a elaboração de cada um, ressaltando detalhes sobre a uva "Merlot", fonte de inspiração da vinícola.





Foram degustados 5 vinhos:

Dunamis - Pinot Grigio - 2012: Um vinho jovem, tranquilo, refrescante, perfeito para um final de tarde no calor tropical do Brasil.




Dunamis Ser - Chardonnay / Sauvignon Blanc - 2010: Um vinho aromático, complexo, que com um toque do carvalho tornar-se marcante por sua essência. 





Dunamis Ar brut - Chardonnay: Um espumante com baixo teor alcoólico (apenas 10,5%), aromático, refrescante, com intenso e apaixonante perlage. 





Dunamis - Merlot - 2011: Um vinho equilibrado, jovem, alegre, com potencial para regar uma janta entre amigos, mesmo no verão.





Dunamis - Merlot Branco - 2012: Um vinho inovador, jovem, que surpreende na boca pelo sabor. O aroma aparece após alguns minutos na taça. Não vou dar mais detalhes, pois a idéia é que proves e tire suas próprias conclusões. Eu gostei!!!





Qual a diferença entre o Merlot tinto e o branco? Todas! Na verdade, a única coisa que eles têm em comum é o fato de terem sido feitos com a mesma uva. No caso do branco, o vinho não entra em contato com a casca tinta da uva e é vinificado apenas com a polpa. 





Se Dunamis vem do grego "potencial" e em português origina-se na palavra "dinâmico", é quase redundante eu dizer que esta vinícola está apenas no início de uma vida longa e bem sucedida... com ações marcantes, ela, com certeza, será um referencial de qualidade e modernidade entre os Vinhos do Brasil.

Santé!

Simplificando a Bourgogne

Para quem está em São Paulo e Porto Alegre é uma baita oportunidade!
Eu já fiz e vale a pena!!!


Santé!

E se o mundo não acabar?

É, o ano novo está chegando, e se o mundo não acabar, o que é o mais provável, melhor você ter planejado a noite do dia 31 de dezembro, para assim poder entrar 2013 com o pé direito.
Hoje, apesar de ainda faltar mais de um mês, vou dar umas dicas para você preparar as bebidas da festa.




1°) Vamos começar pelo cálculo da espumante, pois Reveillon sem perlage não é Reveillon.

Se a bebida for só para o brinde, conte oito taças para cada garrafa, ou oito pessoas - como queira.
Agora, se você for seguir com o glamour a noite inteira, calcule uma garrafa para cada dois convidados. 




2°) Se você for servir vinho durante a noite, continue com o cálculo do espumante para o brinde e coloque mais uma garrafa de vinho para cada três convidados, no caso de jantar, e uma garrafa de vinho para cada dois convidados, no caso de coquetel. 






3°) Se seus convidados bebem cerveja, calcule uma garrafa de 600ml para cada convidado, mantendo o cálculo do brinde, pois, volto a dizer, Reveillon precisa de perlage.
4°) Se você for fazer coquetéis, calcule 750ml por convidado e, para ser mais criativo, você pode fazer uma mesa com vários ingredientes, assim cada convidado pode ser "bartender" e criar seu drink. 
Deixe papel e caneta ao lado, caso alguém queira anotar a receita para repetir a mistura no resto da noite.




5°) Não esqueça da água para hidratar, calcule 500ml por convidado.





Não deixe tudo para última hora, planeje seu Reveillon... segue links para você providenciar as bebidas derivadas da uva!


Serrado Vinhos
Degusta Rio (Aqui você também encontra cervejas especiais!)
Chez France 

Santé!

O Charme do Clericot

Eu sou do extremo sul do Rio Grande do Sul, costumo dizer que o Uruguai é mais perto que o restante do Brasil. Por isso, nossa cultura tem tantas coisas em comum com as do país vizinho.
Chimarrão - ou mate, bombacha, churrasco, alpargatas... todas tradições compartilhadas entre os gaúchos e os hermanos. Nesta última vez que estive em Porto Alegre, fui num bar com meus amigos e vi no cardápio "Clericot", o que foi uma surpresadepois de 3 anos e meio morando em São Paulo! A bebida tem como base frutas e vinho branco. 



O Clericot é de origem francesa, mas hoje em dia é conhecido como bebida típica na Argentina e no Uruguai. Está ai mais uma característica que, nós gaúchos, temos em comum com os países vizinhos. Afinal, no Rio Grande do Sul, a bebida é comum os restaurantes, pubs, baladas e até nas festinhas em casa.





Clericot me traz ótimas recordações, todo Natal minha tia faz uma jarra para iniciar a noite juntos aos tradicionais "nuts" natalinos.

Agora, tome cuidado com as frutinhas, elas são uma delícia, mas puro álcool.

Receita do que tomamos:

- 1 maçã
- 1/2 abacaxi
- 12 morangos
- 1 kiwi
- 1 dose de contreau ou conhaque
- 1 cl. de açúcar
- 1 lata de soda
- 1 garrafa de vinho branco seco

Existem lugares que fazem com uma garrafa de espumante e outros que usam apenas vinho branco seco e frutas (que é o meu preferido).


Quem sabe você se inspira e faz para este Natal também?! A bebida é ótima e cheia de glamour, ADORO!


Santé!



Vinho é percepção e momento!

Como usar palavras para definir o sabor de alguma coisa? Afinal, aromas, sabores e sensações são como futebol e gosto... Não se discute!
Eu vivo dizendo que nem para a mesma pessoa as coisas têm o mesmo sabor. O vinho, para mim, é o grande exemplo desse "blablabla" enrolado que estou tentando esclarecer!
O mesmo vinho que se toma hoje num momento feliz, pode, e provavelmente terá, outro sabor amanhã se tomado num momento triste.
Quem nunca tomou em um churrasco de adolescência um belo garrafão de "Jotapê"? Eu tomei! Aí tu podes me dizer que naquela época não tínhamos o paladar atual, mas será que num churrasco com os mesmos amigos, hoje, este vinho não seria igualmente saboroso? 
Eu resolvi escrever sobre isso porque na última vez que estive no Sul, tomei o "Qu4tro", da Perini, um vinho incrível, cheio de sabor e complexidade, digno de mim... brincadeira, mas falando sério, o "Qu4tro" está na minha lista dos vinhos "para não esquecer".




Enfim, estava bebendo com minha família e comentei o fato do "Qu4tro" ser da mesma vinícola do "Jotapê". Se as pessoas evoluem esta é a prova de que as vinícolas também!

Se você nunca tomou o "Qu4tro", providencie uma garrafa. Se você ama seus amigos, deixe-os saber disso. Se você vive com preconceitos e não se permite provar coisas novas e viver, pare com isso. A vida é feita de momentos e não podemos deixar nenhum deles passar!




Amigos de infância: No final do ano estarei por ai... vamos marcar um churras para comemorar a nossa amizade? Seja com o vinho que for...


Santé!


Mais um encanto de Santa Catarina!

Nunca estive em uma vinícola em Santa Catarina, mas já admiro algumas.
Tive o prazer de experimentar alguns rótulos da Villa Francioni e fiquei encantada com a qualidade dos vinhos que experimentei. 




Selecionei três para contar pra vocês!


Villa Francioni - Vinho Rose Fino Seco 2010 -  Combinação perfeita entre as uvas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Syrah, Sangiovese, Pinot Noir e Petit Verdot. Sim, um assemblage de 8 uvas que ficou maravilhoso, completo e refrescante. Agora com as festas de final de ano chegando, eu diria que foi uma descoberta incrível.

Se eu tivesse que defini-lo com palavras, certamente seria: "frescor, sabor e cor". 



Agora, se você gosta mesmo é de vinho tinto, eu sugiro o Villa Francioni - Vinho Tinto Fino Seco 2005 - Um assemblage de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Malbec. Um vinho intenso como nossa vida, que deve ser aproveitada para valer!



Agora o meu preferido: o Villa Francioni Chardonnay - Vinho Branco Fino Seco Lote II - Um vinho potente e elegante que encantou o meu paladar. Se o mundo for mesmo acabar, preciso tomar mais algumas garrafas dessas para acabar feliz! 
Se tivesse que usar uma expressão para defini-lo seria: "Uma taça de carinho".



Você ficou com vontade , procure o representante da Villa Francioni "Serrado Vinhos", ou compre online pelo site www.degustario.com.br e receba em casa!


Santé!






Romantismo em taças

Eu sempre gostei de vinhos, mas depois que criei meu blog, tenho direcionado minhas folgas para que rendam posts.
Semana passada, estive em Porto Alegre e precisava encontrar minhas amigas, então resolvi marcar num lugar onde poderia unir o útil ao agradável. Fomos no "Scantinato di Peppo", o mais novo winebar da capital gaúcha. O bar, aberto há pouco mais de um mês, mantém o requinte do tradicional restaurante Peppo com a inovação de ser um bar focado em criar momentos especiais através do vinho.




Achei o lugar aconchegante, descontraído e, até mesmo, romântico! Ótimo para encontrar com amigos e perfeito para ir com o namorado.

As comidinhas, além de lindas, são extremamente saborosas e harmonizam muito bem com a incrível carta de mais de 450 rótulos, dos quais, mais de 100, são disponibilizados em taças.




Esse é o diferencial, pessoas como eu, com medo de errar, podem provar antes e não arriscar. Mas as vantagens de consumir por taças não fica só ai, é possível conhecer diversos vinhos e brincar de dar a volta ao mundo sem sair do lugar. Com uma turma de amigos, por exemplo, pode até rolar a brincadeira de cada um escolher um vinho de um país onde já esteve e contar um "caso" interessante da viagem. Pode render boas risadas, vai por mim. 

Do cardápio eu escolhi 3 pratos:


Croque Monsieur - Sanduíche quente feito com pão, presunto e queijo, coberto com molho branco e gratinado. 
Harmoniza com um branco médio, no calor de Porto Alegre, fica uma delícia com um Riesling, por exemplo.


Mini Hambúrguer - 2 unidades - Pão artesanal, hambúrguer de carne e queijo provolone cobertos, um coberto com cogumelos e outro com cebolas carameladas.
Harmoniza muito bem com um tinto médio. Eu escolhi um merlot brasileiro.


Bruschettas - 6 unidades - Presunto cru e queijo brie, tomate seco e mini rúcula, pasta de queijo gorgonzola e mussarela de búfala.
Harmoniza com quase tudo. Eu pediria um espumante brut.




Certamente o Scantinato di Peppo será sempre uma alternativa para minhas passadas relâmpagos por Porto Alegre.

Santé!


Jurupiga - Um cálice de sabor

Hoje eu quero falar de um vinho diferente, lá da minha cidade, na verdade de um lugar bem específico: a Ilha dos Marinheiros.




A Ilha dos Marinheiros fica localizada na cidade de Rio Grande, no extremo sul do Rio Grande do Sul, lugar onde nasci, cresci e passei os melhores anos da minha vida.





Lá na Ilha, além da agricultura, que mantém diversas famílias, existe uma em especial que produz, até hoje, a Jurupiga, um vinho tipo do porto, docinho, com teor alcoólico de 20%.

A bebida é feita antes do vinho "normal". Após a quebra da uva, retira-se o suco e adiciona-se álcool etílico para deixar envelhecer por 6 meses em barris de polipropileno. A uva utilizada é a bordô, parte plantada nas terras da família, parte trazida da Serra Gaúcha.




A Jurupiga era um produto comum na Ilha, de colonização basicamente portuguesa, mas com o tempo apenas a família de Rosângela Maria da Costa Dias e Hermes Silva Dias, continuaram com o negócio e transformaram-no em um produto conhecido e turístico. Hoje, pais e filhos continuam a tradição e fazem da Juripiga uma bebida completa, feita com carinho, desde a colheita da uva até a finalização com artesanato, também familiar, feito por Rosângela.





A produção anual chega a 5 mil litros / ano dependendo da safra.

Eu sempre tive uma garrafinha na geladeira para servir aos meus amigos, depois de conhecer mais sobre essa tradição familiar, agora mesmo que jamais vou deixar faltar!




Ainda não é um produto fácil de encontrar, na verdade... se você conhece alguém de Rio Grande, peça uma garrafa, porque vale a pena provar. Pode ser uma surpresa para a sua sobremesa!


Santé!

Frango & Chardonnay

Hoje, o post do Château de Jane, é um complemento a um antigo texto de harmonização. Na ocasião, esqueci de colocar casos de vinhos que completem um jantar quando o prato principal é Frango. 
Então, segue a receita que experimentei esta semana de um rocambole de frango com espinafre e molho de queijo. 




Para fazer, basta temperar o frango, rechear ainda cru, com espinafre refogado e grelhar. O Molho de queijo pode ser normalzinho, ou com uma fatia de "fondue" de queijo, para dar sabor.

Pode ser servido enroladinho mesmo, ou cortado em fatias.




Para harmonizar eu escolhi um Chardonnay, fresco e aromático.



Eu gostei, foi a primeira, mas, certamente, não será a última vez que o faço!


Santé!