O Vinho Domina no Sambóbromo

Sábado, a Escola de Samba Vai-Vai comemorou seu aniversário. Este ano o tema da escola são os Vinhos do Brasil.




É a primeira vez que o vinho é tema de uma escola de samba no carnaval de São Paulo e esta parceria, Vinhos do Brasil & Escola de Samba Vai-Vai, tem aroma de sucesso. Alguns integrantes da escola foram ter uma aula de vinhos e até pisaram uvas... uma sensação que todo mundo devia conhecer. Imagina a alegria de sambar numa tina de uva?




O samba enredo da escola está incrível, não tem como não se contagiar e sair cantando e, cá entre nós, sambar com uma taça na mão enche de glamour a alegria do samba.




A festa foi muito animada e contou com a presença da diretoria da Escola, representantes do IBRAVIN (Instituto Brasileiro do Vinho), representantes das vinícolas brasileiras, artistas e, é claro, a comunidade.




O grande destaque foi: o Show animadíssimo do Zeca Pagodinho, que até vinho tomou!!




Além da comunidade do Vai-Vai, que faz a alegria da galera em qualquer lugar que esteja, esta festa contou com a presença da rainha de bateria, Camila Silva e personalidades do carnaval de São Paulo.




Para mim, que sou amante incondicional do vinho, vê-lo conquistar novos paladares e fazer parte de novas realidades é muito gratificante. Vinho em caneca de chopp é total desmistificar, não é?!



Parabéns à escola pelo aniversário e pela escolha do tema. 
Parabéns ao Ibravin, por investir neste projeto.



E parabéns à comunidade por incorporar o vinho, que dominará o Sambódromo do Anhembi.
Se você quiser, pode participar dos ensaios na quadra da Escola, às terças-feiras, quintas-feiras e domingos... samba no pé e diversão garantida! 



Apesar do tema alegre, ainda não estou brindando.

A brincadeira está virando coisa séria!

Pois é, a ideia é sempre falar do que o vinho pode trazer de bom pra vida da gente. Por isso, não me sinto mal em escrever novamente sobre água, afinal esse novo hobby surgiu em função da minha paixão pelo vinho.
Nosso grupo está se aperfeiçoando em degustar água. Agora temos um ficha super bem elaborada, com diversas explicações do que podemos, ou não, encontrar numa água de qualidade. Para ser sincera, ainda estou muito confusa. Sentir o bicarbonato, o sal, o magnésio até é fácil, mas avaliar o quanto isso me agrada, ainda está bem difícil... Tenho usado a minha teoria básica, que sempre funciona: O que eu gosto, eu gosto. O que não gosto não gosto, e PONTO.




Desta vez, estávamos em 8 degustadores, e tivemos o prazer e a diversão de analisar 10 águas, 5 com gás e 5 sem gás.
As vencedoras foram:



Evian e Cambuquira
Mas o mais legal de tudo é que estamos descobrindo um novo mundo. Tínhamos até água sem importador no Brasil... Cortesia dos nossos amigos que viajaram para a Europa no final do ano e se deram o trabalho de carregar uma garrafa para contribuir com nosso novo foco de degustação.




Aproveito para agradecer a equipe do Bardega, que nos ajudou no serviço às cegas e nos recebeu da melhor maneira possível...


Meu escolhido da noite!
Viu, está tudo explicado, a gente sempre acaba fazendo um brinde com um belo vinho, como estávamos no bar, o brinde foi com vários belos vinhos. Sugiro mais um brinde para o bar que nos possibilita um brinde diversificado desses!

Esta semana encerro sem brinde!
:(

Como não se envolver?



Como não se envolver na desgraça que o Brasil está vivendo nesse domingo? Como não pensar nas vítimas, nas famílias e amigos dos que morreram?
Acho que muitos brasileiros se questionaram hoje sobre sermos todos sobreviventes. Acredito que na maioria do nosso dia-a-dia estamos em locais inadequados com relação à segurança.
Está na hora de não venderem mais nenhum tipo de alvará... pensar que seres humanos podem perder a vida, por irresponsabilidade daqueles que deveriam se preocupar com a nossa segurança, me deixa revoltada.
O Château está de luto e pede a todos que puderem ajudar de alguma forma que o faça...
Se você não conhece nenhuma vítima, haja como ser humano, se mobilize mesmo assim para fazer o bem! Doe sangue, doe água, doe seu tempo, doe até papel higiênico. E se você não puder fazer nada disso por estar longe, como eu, reze, reze muito... a desgraça pode ser ainda maior se não fizermos de tudo para salvar a vida dos que estão hospitalizados.
...
As doações de sangue podem ser feitas em Santa Maria ou em Porto Alegre!

Nova Zelândia: mais que bons vinhos, uma bela experiência!

Estava vasculhando meu HD externo e entre muitas fotos estavam as da minha viagem a New Zealand.




Não entendo como ainda não havia pensado em escrever sobre as incríveis vinícolas daquela terra encantadora, de natureza invejável.
Não tive o prazer de conhecer as grandes vinícolas da Ilha Sul, isso porque na época, apesar de já gostar muito de vinhos, este não era o foco da minha viagem, mas nas de Auckland, lógico que não resisti e dei um pulo em Waiheke Island para conhecer e degustar alguns vinhos. Uma beleza que guardo na memória e jamais vou esquecer.




Eu vivo dizendo que Deus deve me amar muito para colocar tantas pessoas especiais no meu caminho. Minha host family, era especial por vários motivos, um deles era o fato de eles serem tão apaixonados por vinho quanto eu. Inclusive, eles casaram numa bela vinícola, na época em que não era moda fazê-lo.




O forte da Nova Zelândia é o Sauvignon Blanc e o Pinot Noir. Preciso dizer, até hoje o aroma do Sauvignon Blanc para mim é de saudade, alegria e realização.
Já o meu amor pelo Pinot Noir surgiu bem depois disso, e este é um dos motivos pelos quais eu preciso voltar à Oceania, degustar várias garrafas ao lado de pessoas especiais.




Só mais uma coisa, chega ser engraçado ver meus cartões de despedida e ler sobre vinhos em 80% deles.




Saudade de uma época em que brinquei de ser adolescente, na qual minha maior preocupação era velejar e brindar com minha host family.
Santé!

O refrescante sabor do Vinho Branco!

A Salvaguarda foi um assunto super polêmico, que movimentou o mundo dos Vinhos do Brasil em 2012, mas desde outubro do ano passado, após o acordo entre o IBRAVIN, ABRAS, A.B.B.A e ABRABE, UVIBRA (instituições do vinho e de redes de supermercados) tudo mudou. 




Ações conjuntas, estão sendo planejadas e executadas e todo esse movimento só confirma a teoria de que unir forças é sempre algo POSITIVO.




Nesta terça-feria, 22 de janeiro, aconteceu um coletiva de imprensa, em São Paulo, que além de toda parte financeira e tributária, abordou detalhes do planejamento que já está sendo executado para aumentar o consumo do vinho brasileiro no país.




Se todos os dias passam mais de 25 milhões de pessoas, nos supermercados de todo o Brasil, com certeza é este o ambiente propício para buscar consumidores que ainda não conhecem os prazeres do consumo de um bom vinho.




A primeira ação está sendo uma campanha realizada em algumas redes de supermercados do país. Pão de Açúcar, Extra, Zaffari e Nacional, são algumas das lojas que receberão uma comunicação visual especial para divulgar o prazer do consumo de vinhos brancos no clima brasileiro.



Eu? Bom, meu estoque só não está maior porque não tenho onde guardar. Brancos, Rosés e Espumantes estão fazendo minha alegria nestes dias quentes. 
Refrescantes, aromáticos e saborosos eles ajudam as confraternização entre pessoas que se amam serem mais felizes.




Aproveite as oportunidades que estão surgindo e descubra as sensações que um belo vinho branco pode trazer para o nosso dia-a-dia.
Santé!

Vinícola Góes: Portugal em pleno Brasil!

Quando falamos em vinhos do Brasil, logo vem em nossa cabeça o Vale dos Vinhedos e toda aquela cultura italiana que encontramos na Serra Gaúcha.




Neste sábado, viajei à Portugal sem sair de São Paulo, fui visitar a Vinícola Goés, em São Roque. Sim, uma vinícola portuguesa em pleno sudeste brasileiro.




Estamos em época de colheita e por isso a Góes receberá turistas para  participar da "Vindima", até o dia 03 de fevereiro. Eu não perdi tempo e já passei por lá.




Vindima é a colheita da uva, mas como evento, podemos defini-la como uma experiência de fazer nosso próprio vinho.
Foram duas horas com muita diversão. Chegamos e, após ouvir um pouco sobre a história de sucesso e dedicação da família Góes, fomos de trenzinho para os parreirais. 




Ali, teve início uma experiência sensacional. Além de ver a diferença entre diversas variedades de uvas, sentir seu aroma, foi incrível colher seus cachos e, mais do que isso, comê-los direto do pé. 
Uhhhh, no mínimo 50% mais saboroso, pela ambientação.




Depois fomos pisar as uvas. Uma sensação "estranha", posso dizer que gostei muito mais da colheita, mas valeu para poder falar com conhecimento de causa. 




Depois, a família Góes nos recebeu com um almoço português caprichado. De entrada bolinho de bacalhau, ovo verde, além de outras delícias como o maravilhoso queijo da Serra da Estrela.


Após o prato principal, que foi massa com bacalhau, a sobremesa, lógico, foi pastel de Santa Clara.
Para harmonizar tudo isso, eu escolhi o Chardonnay da Casa Venturini, vinícola responsável pelos vinhos finos da Góes.



O encerramento foi com chave de ouro, assistimos a apresentação de um grupo de dança portuguesa. 




Se você se interessou, procure a Góes e agende sua visita, mas corra ou só na Vindima do ano que vem.
Santé!

Vinho: Um aprendizado que nunca acaba!

Segundo o Aurélio o vinho é: "bebida alcoólica resultante da fermentação do mosto da uva."
Ok, isso resume bem o que é o vinho, mas de maneira muito racional e objetiva, não é? Porque o vinho é bem mais do que isso.
Eu  comecei a beber vinho por influência da minha família, mas o que mais me atraia não era o aroma e sabor, mas sim os incríveis momentos que vivíamos juntos regados por esta bebida de encanto único.
O vinho pode ser tanto uma bebida caríssima, disponível a poucos, quanto um produto acessível, cheio de cor, sabor e alegria. 
Desde que mergulhei neste mundo, busco informação e conhecimento. Desta vez, resolvi investir de verdade e fazer o renomado curso "Wset" - Wine & Spirit Education Trust - ministrado, no Brasil, pela "The Wine School".




O curso é bem legal, como fiz o módulo básico, tinha muitas coisas que já sabia, mas como foi gostoso aprender, além de degustar, é claro.
No início eu pensei: "legal, sei mais do que imagino sobre vinhos", mas no final preciso dizer, esse lance de avaliação é complicado para mim, acho que não fazia uma prova desde 2005, quando terminei minha pós-graduação... que tensão! Espero passar!!
Detalhes de geografia, conhecimento específico sobre as uvas, sensações da harmonização, enfim, um aprofundamento, mesmo que básico, neste mundo incrível dos vinhos que nunca se esgotará. 




Agora o maior aprendizado de todos é que não é possível saber tudo sobre vinhos, afinal, ele é mais do que o resultado da fermentação do mosto da uva, o vinho é uma bebida que une, encanta e fascina os sentidos. 
Vinho é percepção, é momento! Seu sabor é totalmente influenciado por fatores externos e incontroláveis, como humor, por exemplo.
Fato: A enofilia, amor pelo vinho, é um caminho sem volta. Eu já mergulhei nessa estrada!
Santé!

Nhoque ao Molho da Ilha! Madeira? Não... dos Marinheiros!

Tu já ouvistes falar em Jurupiga? Se és leitor deste blog, certamente. 
Pois bem, se não lestes, da uma olhadinha no post antes de continuar lendo está receita...

Jurupiga: Um cálice de sabor

A Ilha dos Marinheiros, além de Jurupiga, possui uma forte economia ligada à cebola e, por isso, eu e minha amiga Lívia, blogueira e ótima cozinheira, pensamos em unir os dois ingredientes e criar o "Nhoque ao Molho da Ilha". Duas riograndinas tentando trazer para o nosso dia-a-dia um pouquinho do sabor e nostalgia dos tempos de infância.



Usamos como base o molho madeira, também de origem portuguesa, mas trocamos o champignon por cebolas e o vinho madeira por Jurupiga.




Ficou um espetáculo. A receita detalhada está no Blog Leave the Gun, take the Cannoli.
A Ilha da Madeira não tem nada a ver com a nossa Ilha dos Marinheiros, mas o sabor do nosso molho ficou tão gostoso quanto o tradicional, só que com o toque especial da cebola. 




Para harmonizar, tomamos um Carmenère chileno, usando o raciocínio do filé ao molho madeira, mas depois de provar eu abriria uma garrafa de Pinot Noir, que harmoniza muito bem com molhos adocicados. 




Mas o mais incrível de tudo, foi certamente a parceria, tanto para fazer os nhoques, quanto para saboreá-los. Ah! Falei que acabou? Não sei se ficou pouco ou se o pessoal gostou muito!
Santé!

Crianças grandes

Começamos mais um ano, dentre todas as coisas boas e ruins que já aconteceram nestes poucos dias, tive o prazer de me reunir com minha "turma do vinho".
Pensamos em onde poderia ser nosso primeiro encontro do ano, e acabamos no Bardega, um winebar que transporta qualquer amante do vinho de volta a infância.




Parecíamos crianças rindo e dividindo nossos brinquedos, como se em cada taça fosse descoberta uma nova brincadeira.




O bar conta com 12 máquinas Enomatic, que isolam o vinho do contato com o oxigênio. No total oferece mais de 100 rótulos, sendo que as espumantes não ficam nas máquina e por isso têm um pouco menos de graça...  Sim, porque a cada botãozinho que a gente aperta é uma expectativa em saborear algo especial.



Além disso, a casa conta com uma adega climatizada perfeita, com os rótulos para reposição.




O Bardega conta com um sommelier de plantão, Aldo Assada, pronto para dar dicas e nos ajudar na difícil escolha diante de tantas opções. E foi a minha salvação, porque eu não gosto nem de escolher o acompanhamento do meu almoço... opções só me levam à dúvidas...
Enfim, foi uma noite divertida. Colocamos a fofoca em dia e já traçamos algumas diretrizes para a nossa confraria neste 2013, que para mim, ainda tem muito o que melhorar!!
Algum rótulo em especial?? Acho que não... todos estavam uma delícia, mas aproveito para agradecer: a saideira que o Caique, um dos donos do bar, nos ofereceu... foi bem especial!




Ah! E o mais legal de tudo, segundo o próprio Caique, em breve o Bardega vai oferecer serviço de entrega, mas entrega dos clientes em suas casas. Que delícia, não precisar se preocupar nem com o táxi da volta. Será só alegria!
Santé!

A 1ª Champanharia do Brasil

Depois de anos, voltei à champanharia Ovelha Negra em Porto Alegre, o lugar continua muito bem frequentado, pessoas bonitas e felizes ao redor de taças de espumante.




Desde 2003 a Ovelha Negra é um "point" para amantes do perlage, como eu. Foi a primeira champanharia do Brasil e serviu de inspiração para várias do gênero, inclusive uma filial da própria casa no Rio de Janeiro, e pelo que ouvi dizer o lugar é cheio de glamour e bastante sofisticado, quem sabe não arrumo uma desculpa para dar um pulo lá em breve?!




Para animar minha noite chamei duas grandes amigas e para brindar esse encontro escolhemos o espumante brut rosé da casa. O espumante é super refrescante e foi perfeito para a noite quente que fez em "Forno Alegre" - apelido local para à capital gaúcha.





A casa oferece algumas opções de espumantes em taças, o que possibilita provar vários rótulos sem ter que adquirir a garrafa toda, mas, se estiver acompanhado, vá direto ao ponto que vale mais a pena!




Gente, só não esqueçam: Táxi ou motorista da rodada, não da pra dar chance ao azar!

Santé!