Vinhos especiais!

Um dos vinhos que mais me encantou desde o início do meu mergulho no mundo do vinho, foi o famoso Châteauneuf-du-Pape. 
Um vinho cheio de mistério, feito sob inúmeras regras. Châteauneuf-du-Pape é uma AOC de vinho localizada no sudeste da França, eu não conheço pessoalmente, mas todos os rótulos que provei de lá me fazem acreditar que não sairia triste de um lugar desses, de jeito algum.




Hoje, em especial, quero falar de dois vinhos específicos que degustei no evento da Vini Vinci.Um branco e um tinto, ambos da mesma vinícola, Clos de L'Oratoire,  feitos com muito cuidado, respeitando as regras, mas com um diferencial que me chamou atenção, a parte gráfica. Adorei as cores utilizadas no rótulo, isso porque roxo e vermelho são as minhas duas cores preferidas.



O Châteauneuf-du-Pape Blanc 2010 está diferente de tudo que já bebi, super gostoso. Os Brancos desta AOC são feitos com até 6 tipos de uvas diferentes. Podem ser leves ou encorpados, frutados ou minerais, dependendo da forma como são produzidos. Neste caso, o vinho estava encorpado e bastante expressivo. 



Já os tintos, podem ser feitos com até 13 variedades de uvas, são vinhos considerados rústicos, com taninos equilibrados e complexos. O Chateauneuf-du-Pape Clos de L'Oratoire 2010 estava incrível. Elaborado com uvas de vinhedos com mais de 40 anos de idade, que os deixaram redondo. Adorei a palavra usada para descrevê-lo: suculento. Um vinho de respeito, complexo, cheio de mistérios que a cada gole a gente consegue decifrar um pouquinho. 
Agradeço ao Louis Blanchard pela receptividade. 
Santé!

Fonte de algumas informações: Wikipedia

Aprendendo com quem mais sabe!

O mais legal dessa história de ter blog de vinhos não é o fato de ser convidada para eventos e poder experimentar rótulos incríveis, o melhor de tudo mesmo é a oportunidade de poder degusta-los ouvindo explicações de pessoas que sabem mais do que eu e, às vezes, escutar explicações dos enólogos que fizeram os vinhos. Isso sim é aprendizado! 




Semana passada tive a oportunidade de degustar 3 rótulos argentinos com a presença de duas pessoas especiais. Tomas Hughes, engenheiro agrônomo, e Roberto Gonzalez, gerente de enologia, ambos da Bodega Nieto Senetiner. Você sabe o que significa isso? Degustar vinhos com explicações da pessoa responsável pela qualidade dos vinhedos e pela pessoa que faz a uva virar esse líquido precioso.




O primeiro rótulo foi o Cadus Espumante Brut Nature, sem dúvida o meu preferido. Um espumante Nature com cor de um leve rosé... lindo! Feito com 70% de Pinot Noir e 30% de Malbec o espumante pega a cor só na prensa, por causa da uva madura e não por fermentação com a casca. Genial. A uva Pinot Noir concede à bebida as características clássicas de um bom espumante, mas é a Malbec que faz a grande diferença, é ela quem dá corpo e o sabor de fruta madura. 




O segundo vinho foi um clássico argentino, o Don Nicanor Barrel Select, 100% Malbec feito com muito cuidado e dedicação. Eles colocam o vinho para fermentar em barricas de diferentes idades e, após 18 meses montam os blends com os melhores. O resultado é um vinho com taninos macios e equilibrados. Um Vinho com "V" maiúsculo.




Por último degustamos o Cadus Gran Vin, um vinho feito com 50% de Malbec, 30% de Cabernet Sauvignon e 20% de Bonarda. Segundo Roberto, a uva Malbec foi escolhida para dar o corpo, a cor, enquanto a Cabernet Sauvignon é responsável pelo taninos intensos e macios do vinho. Para dar a "liga" e o nariz (aromas) do vinho escolheram a Bonarda que cumpre sua função com perfeição.

Além de todo o aprendizado, fomos recebidos com muita simpatia e carinho e isso faz a diferença. Senti como se fosse especial.
Agradeço a Thaise, da Rodrigues-Freire, pelo convite, foi realmente muito especial.
Santé!

Wine Gourmet Show mostra as delícias que podemos achar no Brasil.

Semana passada fui numa feira super legal aqui em São Paulo. As importadoras, Casa Flora e Porto a Porto, receberam centenas de pessoas para mostrar seus produtos. O diferencial foi que, como não são apenas importadoras de vinhos, nosso foco ficou dividido entre goles desse líquido dos deuses e diversos produtos incrivelmente saborosos que eles trazem para o Brasil, assim podemos degustar os sabores que o mundo tem de melhor.







Queijos maravilhosos, presunto, bacalhau, azeite, azeitonas, águas e mais uma série de produtos que todo mundo merece provar.




Além disso, claro, importa deliciosos vinhos e foi para isso que fui no "Wine Gourmet Show". Lá experimentei vários rótulos, alguns que eu já conhecia, outros que foram novidade para mim. Selecionei três, um espumante, um branco e um tinto, que me chamaram atenção por algum motivo. São todos franceses, por coincidência.



Para começar com o pé direito vamos ao Deutz Rosé, um Champagne excepcional. Algo, nada mais nada menos, que dos deuses. Perlage elegante, aromático e com um sabor simplesmente divino. Se um dia fores dar um jantar importante e, por algum motivo, quiseres impressionar pela bebida, já sabes o que servir... Agora lembre-se: o especial mesmo é impressionar por receber bem e com carinho.



O Segundo vinho que escolhi foi um branco bem diferente. O Blanc Fumé de Pouilly 2008, passou 12 meses em barricas de carvalho e por isso foge um pouco das habituais características de um Sauvignon Blanc. Ele é fresco sim, mas diferente dos clássicos, ele é encorpado, super potente. Escolhi este vinho por sua força, sua potência. Características necessárias à vida para aguentar os problemas do dia a dia.



O terceiro vinho foi um tinto fabuloso. Eu escolhi porque gostei de verdade, as palavras que anotei foram "eu mereço". Depois fui olhar a ficha técnica e, para minha surpresa, era um clássico Pinot Noir da Bourgogne. Super explicado, adoro!! O Mercurey Premier Cru Clos L'Eveque é um vinho leve e intenso ao mesmo tempo que nos passa a sensação de estar recebendo um carinho.



Depois experimentamos 5 vinhos de sobremesa. Estavam um delícia, mas como não sou a maior fã de vinho doce,  resolvi escrever apenas que a cor intensa desses vinhos são uma recompensa aos olhos por tanta coisa ruim que somos obrigados a enxergar todos os dias.

Para terminar, apenas agradeço às importadoras Casa Flora e Porto a Porto, que selecionam produtos de qualidade e nos permitem esses pequenos luxos de degustar as coisas boas da vida.
Santé!

Um lugar para os gaúchos aprenderem sobre vinho!

Como é difícil falar de uma coisa que nos envolve além da razão. Quando envolve amigos, coração e sentimento parece que tudo fica mais difícil. 
Este mês inaugurou, em Porto Alegre, a Vinho & Arte Casa. Um espaço idealizado há anos pela enóloga e grande amiga, Maria Amélia Duarte Flores. Vou tentar usar mais a razão para escrever este post, assim ficará o mais imparcial possível, visto que sou fã desta mulher!




Não pude ir na inauguração, mas foi por pouco. Cheguei no dia seguinte à capital gaúcha e, lógico, passei por lá para conferir de perto o resultado de um sonho. 
Eu não vivi o mundo do vinho enquanto morava em Porto Alegre, mas na minha idéia a cidade precisava, e ainda precisa, de espaços que incentivem o consumo responsável. 
Sair para beber com os amigos é uma prática que aproxima as pessoas, se o ditado diz "não confies em quem não bebe", é assim, com taças na mão, que descobrimos grande amizades. Isso porquê, ao beber, o ser humano tende a ser mais sincero e fiel aos seus valores. 




A Vinho & Arte Casa, é um espaço destinado à reunião de confrarias, aulas de culinária, degustações orientadas, além de ser uma loja, com mais de 200 rótulos, no horário comercial.
A enóloga se preocupou em colocar uma enomatic no espaço, e assim, dar a oportunidade das pessoas degustarem, em doses, rótulos interessantes que talvez não consumíssemos se fossem disponibilizado apenas em garrafas.




Além disso, a casa oferece um ambiente super agradável que, tenho certeza, proporcionará ótimos momentos aos gaúchos. 
Os cursos são realizados em pequenas turmas, com temas variados, o que proporciona um aprendizado continuo para pessoas interessadas. 




O mais curioso de tudo, a casa fica na mesma quadra do meu apartamento de Porto Alegre, imagina se eu ainda morasse lá, acho que pediria um emprego para a Maria e assim passaria o meu dia envolta de coisas bonitas. 
Então, aproveite que em Porto Alegre o táxi é barato, ou melhor, mais barato que em São Paulo e mergulhe neste mundo aromático e saboroso.
Parabéns amiga, a casa ficou linda!
Santé!

Vinhos com custo x benefício e qualidade!

Para o povo que mora em São Paulo, vale a pena se avivar. Esse monte de feiras de vinhos também são destinadas ao consumidor final. Claro que não são de graça, mas lá dentro tens acesso a vários vinhos incríveis o que facilmente compensa o investimento. Além, é claro, do fato de que conhecerás vinhos diferentes e de qualidade, com a vantagem de ter alguém que conhece sobre o rótulo, dando explicações para cada gole, ou seja, estas ocasiões acabam sendo um grande aprendizado.
Nos dias 20 e 21/05, aconteceu em São Paulo a Grand Tasting, da importadora Grand Cru, no Nacional Club do Pacaembu.
O evento foi bem legal, achei voltado à maioria dos consumidores de vinhos do Brasil, aqueles que gostam de degustar, mas que não tem dinheiro de sobra para investir, ou seja, acabam consumindo vinhos em torno de R$40,00 à R$100,00. Claro que haviam rótulos mais caros, assim como haviam os mais baratos, mas a grande maioria estava nesta faixa de preço o que, coincidentemente, é a minha realidade.
Meus escolhidos não estão 100% nesta faixa de preço, mas os três foram bastante especiais para mim.




O Saint Clair Vicar's Choice Pinot Noir 2011, estava incrível. Especial no aroma, no sabor e na apresentação. Equilibrado, frutado e Neozelandês, ou seja, não tinha como ficar de fora.

Custa R$95,00, para o consumidor final.




O Mancura Etnia Sauvignon Blanc 2013, me surpreendeu, certamente será o meu vinho no verão de 2014. Era o vinho mais barato de toda a feira, R$24,00 e, sinceramente, um Sauvignon Blanc Clássico, que não deixa a desejar.





O último é fora da minha realidade, mas vale a pena citar, um champagne incrível. O Gosset Grand Rosé Brut 95 é daquela cor de Provence, super aromático, frenético, encantador, daqueles que dá vontade de jogar na loteria... e ganhar, pois custa R$373,00.


Mas a Grand Cru não se preocupou apenas em receber bem, com rótulos incríveis, para mim o grande carinho foi o show de música ambiente que descontraiu o galera e proporcionou momentos de lazer para as pessoas que vivem na correria do trabalho e no stress do trâ
nsito de São Paulo.




Bons vinhos, boa música, um lugar bonito e, o melhor de tudo, pra mim, perto de casa. Perfeito, uma ótima forma de começar a semana!

Informe-se, pergunte na sua importadora preferida e programe-se. Tenho certeza que vai valer a pena. Ah! E mesmo para quem não mora em São Paulo, pesquise sobre o assunto, pois as importadoras também oferecem este tipo de oportunidade, para o cliente conhecer rótulos novos, em diversas capitais do Brasil.
Santé!

A Vinci nos leva para viajar pelo mundo!

Continuando a série "viajando pelo mundo sem carimbar o passaporte" segue mais um post sobre eventos de vinhos.




A Vini Vinci organizou uma feira muito legal. Legal, porque acredito que conhecer um vinho antes de comprá-lo é uma forma de investir com segurança. Eu não gosto de adquirir nada às cegas, a possibilidade de colocar dinheiro fora me tira o sono. Então, nada melhor que provar antes e, assim, ter certeza de estar levando para casa algo que realmente agrada o meu paladar.


Jose Luis Cornejo

Quarta-feira passada estive na Alemanhã, Italia, França, Nova Zelandia, Espanha e Uruguai. Bebi vinhos realmente incríveis, com a oportunidade de experimentá-los ouvindo as explicações dos produtores, e nada melhor que uma pessoa da vinícola para passar o que realmente importa em cada garrafa.
Eu escolhi quatro para citar, por razões diferentes, ou seja, não é ranking.



O primeiro, em homenagem a minha amiga Evelyn Fligeri, do blog Taças e Rolhas, que não pôde me fazer companhia. O Wehlener Sonnenuhr Selbach-Oster Riesling Auslese 2003 é um vinho bem diferente do que eu já havia experimentado, acredito que ficaria uma delícia com uma comida bem apimentada, ou então com a sobremesa mesmo, um vinho para se deliciar naquela conversa pós almoço com os amigos.



O outro vinho que escolhi foi o Viña Tondonia Gran reserva 1994, um vinho super equilibrado, completo. Caro, é verdade, mas, se eu tivesse dinheiro sobrando, certamente compraria pelo simples fato de ser de um ano especial para mim, e qual a graça maior em se tomar vinhos antigos? Para mim é isso, relembrar momentos especiais da nossa história e brindar a felicidade que construímos a partir dos mesmos.




O terceiro vinho que escolhi é foi o Chemin de Moscou 2009. Primeiro porque adorei o rótulo simples e em segundo lugar porque adorei o conteúdo. Um vinho macio, daqueles que costumo dizer que são um carinho... complexo e elegante, perfeito!




E por último, a escolha do coração... o Oyster Bay Pinot Noir 2010. Um vinho que atiçou ainda mais a vontade de voltar a Nova Zelândia para experimentar os Pinots que não experimentei.
Enfim, o evento foi bem legal, ainda contei com a companhia do meu professor preferido, Déco Rossi, sigo aprendendo... thanks!
Santé!

Uruguai sem tannat!


Não é segredo algum o quanto eu gosto do Uruguai e que pretendo morar lá quando me aposentar, para quem não leu este post, segue o link.


Sou fã deste país por diversos motivos, mas hoje em especial, vou falar de uma degustação orientada que fui na Expovinis sobre os vinhos brancos do Uruguai. Sim, nada de Tannat, apenas brancos surpreendentes que destacaram o quanto os verões da minha aposentadoria serão frescos, frutados e saborosos.


Quem falou sobre o assunto foi o Didu, um profissional que sabe falar de vinhos. Sim, porque não adianta saber sobre os vinhos, é preciso saber FALAR sobre vinhos. 


Mas, voltando ao brancos uruguaios, a experiência foi sensacional. Experimentamos 7 brancos, um mais surpreendente do que o outro. Eu não faço idéia dos preços, não perguntei, então parto do pressuposto que os dois que vou citar serão apenas pelos aromas e sabores envolvidos.


O Amaneceres La Puebla é um Chardonnay bem saboroso, que passou por 5 meses de barricas, e com isso adquiriu algo amanteigado, intenso... apesar de frutado, é um vinho que lembra algo mais adulto, menos frenético. Um vinho para ser degustado com calma e maturidade num momento especial.


O Bouza é sem dúvida um vinho espetacular. Eu adoro a linha toda, mas esse Albariño, em especial, estava incrível. Um vinho bem refrescante, com bastante fruta, cítricas e tropicais. Não costumo harmonizar muito por aqui, mas esse ficaria uma delícia com uma anchova assada na brasa, num final de semana no Uruguai então, perfeito!!!
Adorei a degustação, na próxima vez que for ao Uruguai certamente tomarei muitos brancos!!!
Santé!

Aprendendo sobre a Sicília

Estamos em plena época dos eventos de vinhos. Desde abril, não estou tendo tempo para quase nada. Quando não vou para fotografar, vou para aprender. Nesses eventos a gente aprende mais do que realmente bebe. Se engana quem pensa que essa vida de blogueiro de vinho é só festas e taças cheias, de vez enquando até que é verdade, mas nos eventos normais, a idéia é mesmo degustar e aprender. 
Semana passada fui num evento de vinhos sicilianos. Preciso admitir: não sabia muito o que esperar, conheço pouco sobre a Sicília, mas estava disposta a aprender. Fiz minha inscrição nas duas Masterclasses, para não ter erro e poder aprender um pouco mais. 



Nessas ocasiões sempre tem alguém que entende bastante sobre o assunto e que faz uma seleção de vinhos bons que estejam na feira e nos passa as informações esperadas numa degustação. 
Na primeira aula experimentamos 13 tintos. Vinhos diferentes do que eu estou acostumada, mas normais para aqueles que gostam dos vinhos sicilianos.
Parti do pressuposto que iria degustar todos, mas que escolheria como meu preferido um que tivesse importador. Isso porque pensei que assim as pessoas que leem o Château poderiam ter oportunidade de conhecê-lo.



Escolhi o Nerobufaleffj IGT 2008, feito 100% com Nero d'Avola, importando pela Decanter.
Já no primeiro contato que tive com ele, não sei se são os 24 meses de madeira, mas o aroma era de truffa de chocolate e ponto. Perfeito para chocólatras como eu. Além disso, o equilíbrio e a complexidade deste rótulo se sobressaiu muito no meu paladar.
Uma sensação de aconchego e carinho tomaram conta dos nossos sentidos já no primeiro gole. 
Depois fomos direto para a segunda aula, nesta, estávamos com pressa e por isso acabamos acelerando o processo, mas ficamos apenas um pouco a frente dos demais, o que também foi legal, pois conseguimos acompanhar um pouco do que o palestrante estava falando e ai percebemos que sabemos mais do que julgamos saber, pois a maioria dos comentários estavam exatamente iguais aos que havíamos escrito na nossa folha.


O meu vinho preferido da segunda Masterclass foi o Cantina Cellaro Due Lune 2011, importado pela Casa Flora. Um vinho também bastante aromático, na verdade foi como uma bomba de aromas. Especiarias, terra, frutas e, o que mais me chamou atenção, mentolado. Eu estava sentindo algo diferente que estava gostando, mas não sabia o que era, foi quando minha amiga, Evelyn Figleri - do Blog taças e Rolhas - falou em menta. Nossa! Na hora veio a tona na minha memória olfativa... era isso mesmo.




A viagem à Sicília foi ótima, mas agora preciso juntar dinheiro e começar a carimbar meu passaporte de verdade.
Santé!

O Toro Loco continua surpreendendo.

Fui convidada para um jantar bem legal. A Wine.com.br convidou blogueiros e jornalistas para uma degustação vertical do vinho espanhol Toro Loco e, como eu adoro uma vertical, não pude faltar.




Esse tipo de degustação se torna um aprendizado importante para quem se interessa por vinho como eu. Nelas, podemos perceber o quanto o Terroir interfere no resultado do vinho, ou seja, mesmo quando as uvas e a forma de fazer o vinho não se alteram, o resultado pode ser bem diferente de acordo com a safra.
Neste caso específico, experimentamos o Toro Loco 2011 e 2012.


R$ 25,00 na wine.com.br

Vinhos bem diferentes entre si.
O 2011 está um vinho mais equilibrado, com aromas intensos de frutas vermelhas.
Já o 2012, uma safra bastante quente, o álcool está mais perceptível. Os aromas aparecem mais escondidos. 


R$ 35,00 na wine.com.br

A estrela da noite foi o Toro Loco crianza 2010, um vinho diferenciado, que passou 6 meses em barricas de carvalho e 6 meses em garrafas antes de começar a ser comercializado, o que lhe concedeu aromas de madeira, chocolate e café. Bem intenso e com um custo benefício que não foge muito da idéia do Toro Loco tradicional.
Para quem não sabe, o Toro Loco 2011 ganhou medalha de prata às cegas, no primeiro semestre de 2012, na International Wine and Spirits Competition.
Pelo seu custo benefício é p
erfeito para ter na adega em estoque, assim da sempre para receber os amigos com classe.


R$ 90,00 na wine.com.br

Toda a equipe da Wine.com.br, nos recebeu muito bem, no restaurante North, na Vila Nova Conceição. Já na entrada, antes mesmo de cumprimentar o pessoal, já recebemos uma taça do Champagne Montaudon Brut, uma delícia.




O Sommelier responsável da wine.com.br, Manoel Luz, nos deu uma rápida aula sobre vinhos, clara e objetiva, é sempre muito bom aprender com quem entende.

Parabéns a todos pelo evento.
Santé!

Feliz dia das mães!

O dia das mães não poderia ficar sem um post extra, especialmente em homenagem às melhores mães do mundo, a minha mãe e a minha avó. Aliás, acho que todas as mães merecem um declaração de amor de seus filhos, por isso não pude deixar de escrever.


Mamis, és o meu exemplo de mulher, pessoa que de quem quero herdar todos os princípios e valores de vida. E para festejar este dia tão especial, nada melhor que a minha presença aqui, em casa, lugar onde sei que sempre será meu verdadeiro lar.
E vózinha, meu amor por ti é enorme, é muito bom poder te abraçar neste dia.
Parabéns para vocês e para todas as mães que amam seus filhos acima de tudo!
Amos vocês!!!
Santé!


Bem-casados harmonizam com felicidade!

Eu não sou daquele tipo de mulher que sonha todos os dias em casar de branco na igreja, com aquela baita recepção depois, mas se um dia eu achar o homem certo, certamente tem duas coisas que não vão faltar de jeito nenhum.
Bem-casados e vinhos. 


Em pleno mês das noivas, as igrejas estão bombando de casais querendo compartilhar com amigos o amor que os acompanhará para vida inteira. Sim, para a vida inteira, pois eu ainda acredito na instituição casamento, tendo em vista meu maior exemplo de amor e convivência, meus pais.
Quarta-feira fui num evento que harmonizava essas duas maravilhas, este bolinho tão especial com a bebida mais romântica do mundo. Mas o diferente mesmo, foram os sabores dos bem-casados e suas harmonizações nada convencionais. 



O evento foi organizado pela Virou Notícias Assessoria, numa parceria entre a Fina Nata, uma loja delicada e aconchegante inspiradas na coroa portuguesa, e a Portus Cale, uma importadora de vinhos portugueses.
Foi sensacional, eu nem sabia que existiam tantas opções de bem-casados. O que deveria ser algo simples num check list tão complexo, como o de uma festa de casamento, não o é. É preciso pensar bem antes de decidir o que cada convidado vai levar para casa na saída da festa.
Isso realmente é pra se pensar, afinal, se um doce qualquer não estiver perfeito, a bebida e a alegria da festa o apagará da memória dos teus convidados, no entanto, o bem-casado é para comer no dia seguinte, em casa, com zero álcool na mente, ou seja, ele tem que estar perfeito.



Degustamos 4 bem-casados selecionados com carinho para nosso grupo.

Um de Capim Santo (com leve toque de limão), delicioso. Ficou ótimo com o vinho JP Azeitão Branco 2011. Um vinho leve, refrescante que, por essas características, conseguiu ressaltar o sabor do doce.

O de Caramelo com flor de sal foi inusitado, adorei. Doce, como um bem-casado deve ser, mas com um salzinho intrigante, capaz de nos levar para diversas memórias em poucos segundos.
Este bem casado harmonizamos com dois vinhos diferentes: um vinho verde, Quinta da Herdade 2011, refrescante, com uma bela acidez e com um espumante Loridos Rosé 2008. Com o vinho o sal explodiu na boca, foi surpreendente e saboroso. Já com o espumante o caramelo que sobressai, ficou gostoso, mas perdeu-se o encanto do sal. 

O terceiro bem casado foi o de Frutas do Bosque, com um sabor super frutas vermelhas, e acho que esse foi um dos motivos para harmonizá-lo com um tinto, o Meia Pipa Private Selection 2009. Ficou tri gostoso.

Por último um sabor Pistache, harmonizado com um vinho de sobremesa, Moscatel de Setúbal 2005. 



O pessoal da Portus Cale conseguiu harmonizar bem-casados, vinhos e muito amor... como numa bela festa de casamento. Agora se você já casou, ou não vai casar, a Fina Nata oferece opções de cafés Nespresso, vinhos e espumantes para serem saboreados na sua loja nos Jardins, além de terem várias opções de embalagens elegantes, que podem servir como presente ou como uma delicadeza ao visitar a casa de amigos.



Não espere pelas festas de casamento para saborear um bem-casado, se jogue nesta delícia em pleno Jardins, em São Paulo.
Santé!

Como beber a França sem sair do Brasil.

Não tem como pensar em vinhos sem lembrar da França. É o berço deste mundo incrível, cheio de aromas e sabores tão deliciosos... Bourgogne, Bordeaux, Vale do Loire, Champagne, enfim, a França como um todo, é a origem da maioria das uvas clássicas, das técnicas de viticultura e tantas outras heranças que este país deixou para o mundo, quando se fala em vinhos.




Na Expovinis eu não tinha muito tempo, se o tivesse, teria dedicado um dia inteiro para ficar nos estandes da França, afinal, experimentar algo de um produtor sem importador pode ser encantador, mas tive que trabalhar e, por isso, preferi ficar nas importadoras e assim focar em produtos que o consumidor possa encontrar no Brasil.




Fiquei um tempão na DOMNO, conversando com o Jones Valduga, gerente administrativo, e com o Louis Blanchard, representante direto do produtor dos vinhos que degustei.
Foram só dois vinhos vinhos, mas muito especiais.
1) Antoine Moueix - Saint-Emilion Grand Cru 2009: um corte equilibrado com 80% Merlot e 20% Cabernet Franc, que depois de 12 meses em carvalho aprimorou seus aromas de frutas vermelhas e adquiriu notas amadeiradas perfeitas. O valor para o consumidor final é R$ 147,00




2)  Antoine Moueix - Château Capet Guillier - Saint-Emilion Grand Cru 2009: este corte é especial, também com 80% de Merlot, mas com 20% de Cabernet Sauvignon, o que dá ao vinho mais corpo e taninos macios. Simplesmente dos deuses. Não é um vinho barato, pelo contrário, no Brasil ele sai bem caro, mas é um vinho especial que harmonizaria perfeitamente com uma data igualmente especial. O valor para o consumidor final é R$ 260,00.




Foi mesmo como uma viagem genial, fiquei encantada com a riqueza de aromas e sabores que encontrei. Uma forma de ir à França sem sair do Brasil, mas se você puder ir sentir isso in loco, melhor!
A Domno está de parabéns pelas escolhas, o responsável por trazer esses rótulos para o Brasil merece meu sinceros agradecimentos!
Os vinhos deste post poderão ser encontrados na Specialita http://specialitabebidas.com.br

Santé!