Vinho no restaurante com preço de importadora!

Eu adoro vinho, sair para um jantar com amigos e ter que tomar outra coisa por questões financeiras acaba comigo. Fico pensando que gostaria de ficar rica para poder não me preocupar com isso. No entanto, o certo seria pensar que se os restaurante não colocassem margens de lucro tão altas eu poderia brindar sempre com uma bela taça de vinho.


Espumante simplesmente incrível
Santovino Ristorante, Al. Lorena, 1821- Jardim Paulista, começou a praticar preços de importadoras em sua carta. Com certeza esta atitude vai ajudar o crescimento do consumo de vinhos no Brasil.




Fui convidada para um jantar no restaurante, com intuito de nos mostrar o quanto esta ideia é sensacional. Aliás, o preços de importadora é um diferencial, mas o mais importante é saber que o lugar une boa comida, o atendimento de primeira em um ambiente incrível. Pois bem, chegando lá tivemos o prazer de saborear pratos incríveis, feitos com capricho e carinho pelo Chef Paulo Kotzent.




A Adega do Santovino é bem especial, com vários rótulos permite ou que as pessoas gastem o que se programaram para o jantar, ou que com esse mesmo valor possam degustar um vinho superior ao que estão acostumados, ou ainda, o mais sensacional, permite que algumas pessoas percam o medo de pedir a carta de vinho. Afinal, lá não doe no bolso fazer um brinde especial.


Um Rosé refrescante com características delicadas e intensas ao mesmo tempo!
Parabéns pela iniciativa. Espero que os demais restaurantes comecem a ter vergonha dos preços que praticam e sigam o exemplo do Santovino.
Santé!

Portus Cale: trazendo um pouco de Portugal para nossas vidas!

Dos convites que recebo tem alguns que não consigo estar presente, por diversos motivos, mas sempre que leio no convite que o enólogo estará me esforço para ir, pois é sempre um grande aprendizado.
Semana passada fui na degustação da Portus Cale, uma importadora com foco em Portugal, com mais de 28 anos de mercado. Pois bem, lá degustamos 6 vinhos, sendo 1 espumante, 2 tranqüilos secos e 3 de sobremesa.
Comidinhas  que o restaurante chiado, em moema, preparou para gente harmonizaram perfeitamente com o clima de amizade que estava no ambiente. 




Além de ter conhecido outras pessoas do mundo do vinho, com experiência e muito conteúdo para acrescentar na minha recente história, ainda pude escutar o que o enólogo, Vasco Garcia, tinha para nos contar sobre cada rotulo que degustamos. 
Eu adoro vinho português, isso também não é segredo para ninguém, são vinhos que, no geral, agradam meu paladar. Estilo, elegância e equilíbrio na forma do liquido dos deuses.




Enfim, degustamos o espumante "Loridos 2007", eu já tinha experimentado o rosé deles, agora pude provar o branco brut, que estava divino. Não sei se foi o calor, mas caiu como um carinho. Perlage fino e elegante, aromas leves de frutas e um pouco de flores. Na boca, refrescante e com aquele gostinho brut capaz de fazer o meu dia um pouquinho mais feliz.




Depois degustamos o branco "Catarina", como homenagem a uma rainha tão poderosa o vinho não poderia ser menos intenso. Um corte de 3 uvas (45% Fernão Pires, 40% Chardonnay e 15% Arinto) que dá a esta mistura um toque frutado com notas minerais. Um vinho complexo, refrescante e encantador.




Já o Má Partilha, 100% Merlot, tem aromas de frutas maduras e notas de pimenta, que causam uma complexidade na boca capaz de nos deixar intrigados e procurando novos aromas. Aliás, esses vinhos são ótimos para exercitar a nossa memória olfativa. Apesar de não ser fã número um de Merlot, esse estava bem gostoso.





Mas as estrelas do almoço foram os Moscateis. Eu tenho até vergonha de dizer, mas meu paladar ainda não está preparado para valorizar os vinhos de sobremesa como se deve. 
O pouco que pude notar nos três rótulos que degustamos, foi que no primeiro havia um pouco de "doce de laranja da tia", algo mais cítrico, mas sem perder a doçura. No último, senti um pouco mais de cana, de melado, não sei explicar muito bem. No do meio fiquei em dúvida, mas acho se sente bastante a laranja, mas menos cítrica.
Enfim, adorei o almoço! É a melhor forma de aumentar a litragem e meu conhecimento.
Santé!

le poème bistrô (By Papo de Vinho)

As vezes a gente roda a cidade procurando um lugar par ir e acaba nos mesmos lugares. Não é falta de criatividade não, é falta de organização mesmo. A gente sempre pensa em lugares legais que queremos conhecer, ai chega na hora de sair e da aquele BRANCO. O ideal mesmo é a gente escrever uma listinha e ir acrescentando os nomes conforme as ideias vão acontecendo.
Eu fiz uma lista no celular, anoto o nome dos lugares que quero conhecer e o bairro, afinal, aqui em São Paulo o bairro é uma informação mais importante do que o próprio estilo de cardápio.
No início deste mês fui no Le Poème Bistrô com uma amiga. O ambiente estava super aconchegante. Com um clima daqueles estilo comédia romântica.



Lá você escolhe o tipo de carne que prefere e 3 acompanhamentos. Eu escolhi filé, purê de batata e legumes, abri mão do terceiro e não me arrependi. 




A comida estava simplesmente uma maravilha. Um tempero delicioso de verdade.
Para beber? Bom, vinhos não é o foco do lugar, mas achei legal a proposta. Eles oferecem um vinho tinto, um branco e um rosé, todos de ótima qualidade. Para quê mais que isso? As vezes cartas muito grandes confundem os clientes e desviam do foco principal.




Não deixe de anotar, pouca tempo e estresse na hora de decidir onde comer.
Santé!

Cada um fazendo a sua parte!

Eu sai para um evento de maquiagem há uns meses atrás, até escrevi aqui no blog sobre isso., uma amiga me falou de um projeto social chamado "Linguagem e Arte", que ela e mais 3 pessoas realizavam no Centro Cultural Rio Verde. Os beneficiados? As crianças de uma escola municipal da redondeza.




Eu super me interessei pela história e resolvi fazer um post de dia das crianças sobre os benefícios do suco de uva afinal, vinho não pode. Entrei em contato com a Vinícola Perini, porque tinha certeza que eles entrariam nessa comigo. Dito e feito, me mandaram as várias garrafas de suco para que eu levasse até as crianças.
Pois é, hoje são 25 de outubro, o dia das crianças já vai longe, mas pelo menos ainda estamos no mês delas, certo? Então tá valendo!
Enfim, chegando lá descobri que não apenas eles cediam seu espaço para o projeto "Linguagem e Arte", mas que dedicavam toda a terça-feira para atividades sociais. Legal, se cada um fizer a sua parte o nosso Brasil será um lugar melhor.
Encontrei as crianças e o primeiro impacto foi a timidez, logo em seguida já éramos melhores amigos. Primeiro a aula de culinária, o prato do dia "Cuscuz Paulista". 




As crianças lavam os legumes e afins, depois cortam tudo e começam a refogar. O prato foi feito em conjunto e no final, além de degustar uma comida saudável feita por eles mesmos, aprendem hábitos que só trazem benefício à saúde.




Outra forma de ver a atividade são os cadernos de anotações. Escrever as receitas com capricho para ficar guardado na memória e ajudar a desenvolver a escrita.




Depois da culinária, as crianças passam um tempo com os professores de música, capoeira e artes, assim após várias oficinas no dia, elas voltam para casa com uma vivência que não tem preço.



O que eles acharam do suco?? Eu conto... primeiro comentário: "parece picolé derretido".
Depois começaram as pérolas: "aquele de latinha é bom, só que esse é muito melhor.", "Ele chega a ser grosso de tanta uva.", "acho que a diferença desse para o outro é que o outro é pura água.", entre outras...




Eu achei o máximo, pois foi uma forma fácil de expressar o que realmente um suco natural de uva é. Sim, doce como um picolé, mas sem açúcar, só com a doçura da fruta. Um suco sem conservantes que possui calorias do bem e que trazem benefícios para o nosso organismo, tanto para o coração, como para todo o funcionamento dessa máquina humana que chamamos de corpo.




Eu quero voltar lá... as crianças são sensacionais. Agora, especiais mesmo são as pessoas que acreditam na causa e doam seu conhecimento e seu tempo a um projeto que ajuda a formar cidadãos mais dignos e honestos.
Parabéns a todos os envolvidos e um brinde, hoje com suco de uva, a essas pessoas de coração puro que fazem a sua parte para um Brasil melhor.
Santé!

Porque complicar o que pode ser simples?

Vinho pode ter a ver com tudo, tudo mesmo. Seja uma reunião de amigos, jantares, cinema (porque não?), um filme na TV, praia, campo... enfim, vinho só não tem a ver com estrada e direção, de resto, não vejo mal nenhum em brindar tanto momentos felizes, quanto simplesmente degustar uma tacinha para ajudar na saúde do coração.


Nesta segunda-feira, fui no lançamento do livro "Sex and the Kitchen", na livraria Cultura do Conjunto Nacional. O escritor, Alessander Guerra, passou as quatro horas autografando constantemente. Acho que as pessoas que falam que ler está em desuso são completamente loucas. Ler está em alta sim e a cada mergulho que fazemos no mundo virtual temos mais vontade de agarrar um livro de "verdade" e devorá-lo como um belo pedaço de bolo de chocolate, ler do início ao fim sem parar.


Foi exatamente isso que eu fiz com o "Sex and the Kitchen", li em um dia. Com capítulos curtos, o livro permite que a gente leia em cada brecha, entre uma atividade ou outra. Já pensastes quantas horas num dia a gente fica de bobeira? Pequenos intervalos entre um compromisso e outro que acabam sendo desperdiçados, perfeitos para a leitura fácil e instigante de um livro bem escrito.
A história? Bom, a história é o romance bem picante de um casal super "comum" que, a cada frase, nos remete a um amigo que já passou por isso, ou até mesmo, nós mesmos. Além disso, o protagonista nos leva para dentro de uma cozinha e nos mostra como suas atividades podem se tornar sensuais e inesquecíveis se acompanhados de muito amor e paixão. 
É o que eu vivo dizendo, como deixar a vida passar sem transformá-la em memórias? 


No lançamento, além de comidinhas de vários chefs famosos, pudemos brindar com o espumante ".Nero", da Domno do Brasil. Achei o máximo eles investirem em cultura, afinal uma bela taça de perlage pode nos acompanhar num momento de comemoração, mas pode também ser nossa única companheira num momento de leitura, onde nossa imaginação viaja para dentro do livro na mesma velocidade que o perlage viaja na taça flut.


Eu já estou com o meu exemplar devidamente autografado, compre o seu e se apaixone pela história deste casal, que existe para te mostrar que um relacionamento pode ser simples e perfeito.
Santé!

Terceiro dia do ENOTOR .DOC!

E o Enotour .DOC não acabou, ainda tenho dois dias de muito goles para compartilhar com você.
No terceiro dia da viagem acordamos cedinho e fomos para a DOMNO do Brasil, empresa que além de importar ótimos vinhos produz espumantes frescos e contagiantes, daqueles que eu super recomendo.




Na visita tivemos a oportunidade de degustar um espumante direto do tanque, experiência inédita na minha vida. Posso afirmar que foi estranho, mas gratificante. O líquido era turvo, com aromas de fermento e zero perlage, impossível acreditar que aquilo se tornará uma bebida tão encantadora depois de pronta.




Na degustação, experimentamos diversos vinhos importados e, é claro, os espumantes. Super valeu a pena, principalmente por ver o resultado do que havíamos experimentado um pouco antes. O .Nero Brut estava perfeito!




Saímos de lá e fomos almoçar na Casa de Madeira, onde além de um almoço incrível e harmonizado, pudemos relaxar e conversar com direito a música ao vivo, um super carinho.




Depois fomos para a Dom Giovanni, aliás acho que quando voltar ao vale vou dedicar um turno inteiro para esta vinícola, lá fomos recebidos com um passeio por entre os vinhedos e depois um belo momento regado ao seu espumante rosé para confraternizar e contemplar a magia de um vinhedo num dia de sol.




Voltamos para a sede e degustamos outros produtos. Tive mais uma oportunidade inédita: degustar um espumante em pleno processo de remuage (utilizado no método tradicional francês para fazer Champagne). Foi sensacional, o líquido era incrivelmente lindo, brilhante e com um perlage rápido e ordenado. Eu jamais vou esquecer. O sabor estava fantástico, um espumante NATURE no seu estado mais puro.




Saindo de lá fomos para a Vinícola Basso, lá experimentamos diversos produtos dentre eles o Monte Paschoal Brut Rosé, um espumante bem refrescante para ser servido num fim de tarde no verão.




Depois fomos dar um passeio pela vinícola e subimos nos tanques. Muito alto. O cheiro que saia era impressionante, absurdamente intenso. 




Foi então que fomos para a última vinícola do dia, a Perini, um lugar que há anos eu queria conhecer e não tinha tido a oportunidade. Os detalhes dessa visitas você pode ler no post "Depois de anos finalmente conheci a Perini".
Depois do jantar saboroso, agradável e harmonizado que a Perini nos ofereceu fomos para o hotel descansar para enfrentar o último dia da viagem que em breve conto como foi.
Santé!

Harmonização clássica: VINHO E MASSA

É mais difícil pensar em harmonizações depois que entrei nesse universo de vinho. Vivo harmonizando isso com aquilo. 
Mas antes desse divisor de águas na minha vida meu conhecimento ainda era aquele: massa com vinho branco e carne com vinho tinto. O que, em via de regra, já está valendo.
Agora, esta combinação é mesmo perfeita, afinal comer uma "pasta" sem tomar uma taça de vinho é quase um sacrilégio, não há combinação melhor, seja com o vinho que for.
Ontem estive numa degustação harmonizada que o Pão de Açúcar, em parceria com a Ventisquero, Cantu e a Santo Dom ofereceram à clientes especiais, no Wine Bar do supermercado no shopping Iguatemi. 




Estava muito legal, primeiro por que o Nicolas Farias, embaixador da Ventisquero no Brasil, fez um resumão não só da vinícola, mas dos vinhos chilenos em geral. Degustar com quem sabe é sempre mais prazeroso. 




Foram 4 vinhos bem diferentes o que numa degustação orientada é bem legal para as pessoas entenderem na prática o que tanto falamos na teoria.




Em segundo lugar, o Zeca Baldarena, da Santo Dom, transformou o local numa tortura aromática, seus molhos perfumaram o ambiente. O mais legal das massas dele é a questão da ausência de Glúten. Eu agradeço todos os dias por não ser alérgica nem a Glúten nem a lactose, mas me solidarizo com quem é. Acho super importante ter pessoas que desenvolvam receitas para devolver o "prazer de comer" à vida dessas pessoas.
Por último, mas não menos especial a receptividade dos funcionários do Pão de Açúcar, simpatia e educação fazem toda diferença.




Enfim, vamos ao que interessa... eu separei a harmonização mais clássica e perfeita, na minha humilde opinião: raviolli de mussarela de bufala e manjericão, com molho ao sugo e Pinot Noir.
Uma combinação saborosa que não tem como não agradar a gregos, troianos, brasileiros, italianos... 
O segredo na harmonização está no molho, então seguem sugestões para os outros três vinhos que tomamos.
Sauvignon Blanc: massa com molho de aspargos e queijo Brie.
Carmenère Gran Reserva: massa com molho de Funghi.
Cabernet Sauvignon Gran Reserva: massa a bolonhesa.

Chame os amigos, prepare seu molho preferido, jogue com abundância em cima de uma massa de qualidade e deguste o que a vida tem de melhor: momentos especiais.
Santé!

#thewinecaption a nova campanha da Wofa!

Quando alguém fala em Argentina qual a primeira palavra que te vem à mente? Futebol? Ah, pára! Essa rivalidade é legal, ainda mais para quem gosta do esporte, como eu, mas fala sério, se você respondeu futebol é porque nunca foi a este país cheio de encantos.
Eu sou apaixonada: pela cozinha, pelo clima, pela cultura, pela paisagem, pelas baladas e, principalmente pelos vinhos dos nossos hermanos. 
Pois é, eu que adoro futebol, responderia "VINHOS" à pergunta. 
A "Wines of Argentina" - Wofa - lançou semana passada um concurso muito legal, principalmente levando em consideração que uniu duas coisas que eu amo: VINHO E FOTO.




A ação faz parte de uma série de atividades que a Wofa vem desenvolvendo para promover o vinho argentino pelo mundo. A campanha está acontecendo em diversos países e o grande vencedor ganhará uma viagem, de cinco dias, à Argentina e com direito a levar uma pessoa especial. Afinal, uma viagem especial, para um lugar especial, necessita de uma companhia especial.




Então, é fácil de participar. Basta seguir a "Wofa" no Instagran (lá eles estão como Winesofarg), publicar fotos com a hashtag #thewinecaption e pensar em legendas bacanas que descrevam a Argentina ou os seus vinhos. Claro, precisa ser maior de idade e não morar na Argentina.



As fotos serão julgadas por fotógrafos renomados que levarão em conta também a legenda e a quantidade de "likes" da foto. 
Eu bem queria ganhar... acho que vou acabar com meu estoque de vinhos Argentinos e me puxar nessa promoção. 
Santé!

Vinhos Franceses precisando de importador!

Sempre que me convidam para eventos com vinhos franceses eu me esforço para não faltar, afinal de contas os "caras" fazem vinhos há muitos e muitos anos, e fazem coisas incríveis, como perder a oportunidade de degustar diversas coisas legais e ainda por cima poder ter as explicações dadas pelos próprios produtores?
Semana passada fui num evento organizado pela SOPEXA. O Trade Show estava muito bom, produtores sem importadores no Brasil, empolgados para entrarem no nosso mercado.
Cheguei lá super com foco em degustar vinhos brancos e espumantes, afinal se a vida é feita de fases, quem acompanha o Château sabe que a fase que estou vivendo é super refrescante. 




Adorei o "Cremant de Loire Grande Reserve", um espumante daqueles perfeitos, com aromas de frutas com um toque de flor e um sabor incrivelmente equilibrado e complexo. Mas, como sempre, foi o perlage que me fez ficar apaixonada.




Provei outros vinhos bem interessantes, mas, como estava na companhia da minha amiga Evelyn - apaixonada por Riesling -  vou citar um com um rótulo super atraente que nos chamou atenção: O "Vin D'Alsace Cave da Roi Dagobert Riesling 2011". Estava super refrescante. Um clássico capaz de conquistar o paladar de muita gente. 
Enfim, não basta gostar de vinhos, o bom mesmo, é poder degustá-los com amigos e aprender mais a cada dia.
Importadores do meu Brasil, tragam essas maravilhas para que eu possa degustá-los no aconchego do meu lar...
Santé!

O Brasil mostrando a que veio!


O segundo dia do Enotour .DOC foi marcado por muito sol e paisagens bonitas. E, neste clima tropical, vou aproveitar para focar nos vinhos brancos. 




De manhã fomos na Vinícola Salton, lá descobri o que é ser grande. Produções "gigantescas", perto do que estou acostumada a ver.




A Salton é a empresa responsável por 40% do mercado brasileiro de espumantes. 
Eles possuem uma super estrutura para receber turista, com visitas guiadas, restaurante, qualidade no atendimento e tudo isso resulta em cerca de 90 mil pessoas que passam pela vinícola e saem satisfeitas.




O vinho que separei da Salton foi o Chardonnay - Virtude (cerca de R$50,00), um vinho que após 6 meses de madeira apresenta um corpo equilibrado e aromas mais complexos, fruta sim, mas com um pouco de amêndoa e manteiga. Na boca é equilibrado, encorpado e refrescante, perfeito para um momento entre amigos.




Depois fomos para a Cooperativa Vinícola Aurora, lá passeamos entre os vinhedos, conversamos bastante, aprendemos um pouco sobre harmonizações e degustamos diversos produtos. Seguindo a linha dos vinhos brancos, cito o Chardonnay deles (cerca de R$35,00). Lá, eles nos ofereceram a experiência de degustar duas safras, adoro essas mini verticais que nos ajudam a entender um pouco as diferenças em vinhos iguais.



O 2011 estava com um frescor e viscosidade bem ressaltados. Aromas de manteiga e amêndoas se sobressaíram. Na boca, um vinho que preencheria uma visita inesperada daquelas que tornam um final de tarde mais divertido. Já o 2012 se mostrou mais fresco, com mais frutas. Um equilíbrio admirável.
O porquê das diferenças? Calor, chuvas... tudo isso interfere no resultado de vinhos feitos a partir do mesmo processo e com as mesmas uvas.




Saindo de lá, fomos para a Vinícola Geisse, conhecemos a parte de produção e varejo, depois fomos para os vinhedos ver a paisagem, e por fim fomos para a casa da família, onde pudemos ver o entardecer, comer empanadas chilenas maravilhosas e degustar de espumantes entre amigos. Foi um momento mágico, parecia um verdadeiro comercial de margarina, onde a paz e a felicidade são as protagonistas. 




Como lá não tem vinho branco tranquilo, escolhi um espumante maravilhoso: o Rosé Brut (cerca de R$70,00). Um espumante feito através do método tradicional, com perlage fino, disciplinado e lindo. Os aromas lembram um pouco de flores e na boca ele apresenta uma acidez equilibrada e um sabor contagiante. Esse é um dos meus preferidos com certeza.


Galera animada do Enotour .DOC com a família Geisse
Fora tudo isso, a simpatia do Mário Geisse e de seus filhos transformou aquele momento em algo especial.
Depois disso, fomos para a comemoração dos 100 anos do espumante no Brasil, na Vinícola Peterlongo. 
Após a festa, o jeito foi voltar pro hotel e tentar descansar um pouco, para no dia seguinte acordar com o despertador às 4h da manhã, subir as fotos e começar mais um dia igualmente perfeito.
Santé!

O Brasil sabe mesmo fazer espumante!

A minha viagem para o Vale dos Vinhedos para o 1º ENOTOUR .DOC vai render vários posts para o blog, afinal foram 15 vinícolas, algumas bastante especiais, por motivos pessoais ou "enomotivos", e estas terão ao longo do ano posts exclusivos com detalhes, mas resolvi fazer um resumão diário, até mesmo como forma de armazenar minhas emoções para depois poder reavivá-las sempre que quiser através da leitura.
Vamos então ao primeiro dia de viagem: 25 de setembro.




O Orestes, da .DOC, foi nos buscar no Salgado Filho, juntamos o grupo e partimos para o Vale dos Vinhedos, direto para o "Spa do Vinho", onde ficaríamos hospedados.
Fizemos o check in, deixamos as malas e começaram as degustações que só acabaram 80 horas depois. Cansei só de lembrar.
Na primeira degustação conhecemos melhor a história e os produtos de 4 vinícolas, representantes da Vallontano, Don Guerino, Aracuri e Adolfo Lona apresentaram seus vinhos. Neste dia, foquei nos espumantes, são eles os protagonistas do post de hoje.




O Brut Rosé da Don Guerino, feito com uvas 100% Malbec, estava fantástico. Além da cor, que me atraiu antes mesmo de chegar à taça, o espumante tinha uma acidez tranquila e equilibrada. Aromas de morango e um pouco de rosas me levaram a querer agilizar o primeiro gole e este não decepcionou, na boca a sensação de leveza e alegria toma conta da gente. O valor é bem realista (R$ 30,00) e com certeza, pode ser o escolhido para a noite de Reveillon.




Outro espumante que degustamos foi o Orus, do Adolfo Lona, algo perto do inacreditável. Feito com as uvas Pinot Noir, Chardonnay e Merlot ele tem o glamour que beira a exclusividade, são apenas 600 garrafas por ano. Cada uva, na minha opinião, é responsável por uma característica, a Pinot proporciona uma força delicada, a Chardonnay a sensação de frescor impressionante e a Merlot participa dando a cor rosada ao espumante. Ele é realmente incrível e pode ser a garrafa ideal para abrir na hora da virada, para o primeiro brinde do ano.




Depois fomos à uma degustação bem especial, na vinícola Garibaldi, cooperativa com 327 famílias envolvidas. Para mim ela é especial porque, no ano em que morei lá, passei diversos domingos passeando e degustando no varejo da Vinícola, que ficava há poucas quadras da minha casa.
Lá experimentamos a linha Acordes, que será lançada em breve, vinhos ainda sem rótulos, mas repletos de personalidade e sensações. A cada taça uma música diferente: clássicas, rock, nacionais... Mas o que fez a diferença mesmo, foi envolver mais um sentido para assim poder viver cada gole por completo.



Degustamos um Chardonnay, um merlot e um espumante, seguindo a mesma linha vou destacar o espumante, que é feito com 70% Chardonnay e 30% Pinot Noir. Perlage fino e elegante, com fruta na medida certa e aquela sensação do brut estava espetacular, dando um toque de delicadeza ao primeiro gole.
Depois da degustação a Garibaldi nos ofereceu um jantar harmonizado perfeito no qual o grupo se entrosou e as amizades começaram a desabrochar. 

Santé!