O Brasil mostrando a que veio!


O segundo dia do Enotour .DOC foi marcado por muito sol e paisagens bonitas. E, neste clima tropical, vou aproveitar para focar nos vinhos brancos. 




De manhã fomos na Vinícola Salton, lá descobri o que é ser grande. Produções "gigantescas", perto do que estou acostumada a ver.




A Salton é a empresa responsável por 40% do mercado brasileiro de espumantes. 
Eles possuem uma super estrutura para receber turista, com visitas guiadas, restaurante, qualidade no atendimento e tudo isso resulta em cerca de 90 mil pessoas que passam pela vinícola e saem satisfeitas.




O vinho que separei da Salton foi o Chardonnay - Virtude (cerca de R$50,00), um vinho que após 6 meses de madeira apresenta um corpo equilibrado e aromas mais complexos, fruta sim, mas com um pouco de amêndoa e manteiga. Na boca é equilibrado, encorpado e refrescante, perfeito para um momento entre amigos.




Depois fomos para a Cooperativa Vinícola Aurora, lá passeamos entre os vinhedos, conversamos bastante, aprendemos um pouco sobre harmonizações e degustamos diversos produtos. Seguindo a linha dos vinhos brancos, cito o Chardonnay deles (cerca de R$35,00). Lá, eles nos ofereceram a experiência de degustar duas safras, adoro essas mini verticais que nos ajudam a entender um pouco as diferenças em vinhos iguais.



O 2011 estava com um frescor e viscosidade bem ressaltados. Aromas de manteiga e amêndoas se sobressaíram. Na boca, um vinho que preencheria uma visita inesperada daquelas que tornam um final de tarde mais divertido. Já o 2012 se mostrou mais fresco, com mais frutas. Um equilíbrio admirável.
O porquê das diferenças? Calor, chuvas... tudo isso interfere no resultado de vinhos feitos a partir do mesmo processo e com as mesmas uvas.




Saindo de lá, fomos para a Vinícola Geisse, conhecemos a parte de produção e varejo, depois fomos para os vinhedos ver a paisagem, e por fim fomos para a casa da família, onde pudemos ver o entardecer, comer empanadas chilenas maravilhosas e degustar de espumantes entre amigos. Foi um momento mágico, parecia um verdadeiro comercial de margarina, onde a paz e a felicidade são as protagonistas. 




Como lá não tem vinho branco tranquilo, escolhi um espumante maravilhoso: o Rosé Brut (cerca de R$70,00). Um espumante feito através do método tradicional, com perlage fino, disciplinado e lindo. Os aromas lembram um pouco de flores e na boca ele apresenta uma acidez equilibrada e um sabor contagiante. Esse é um dos meus preferidos com certeza.


Galera animada do Enotour .DOC com a família Geisse
Fora tudo isso, a simpatia do Mário Geisse e de seus filhos transformou aquele momento em algo especial.
Depois disso, fomos para a comemoração dos 100 anos do espumante no Brasil, na Vinícola Peterlongo. 
Após a festa, o jeito foi voltar pro hotel e tentar descansar um pouco, para no dia seguinte acordar com o despertador às 4h da manhã, subir as fotos e começar mais um dia igualmente perfeito.
Santé!

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