O charme da Riesling

O tema da Confraria Brasileira de Enoblogs do mês de maio foi escolhido pela minha amiga Evelyn, do Taças e Rolhas. Se acertar este tema fosse como acertar na loteria, eu estaria rica. Lógico que ela escolheu Riesling como tema. A rainha das uvas brancas é também a rainha das uvas no coração da minha amiga.




Enfim, muitas vezes eu acabo não postando o tema escolhido por não conseguir degustar algo que se encaixe com o que foi sugerido, mas este mês consegui me enquadrar e aqui vamos nós. 
A Riesling é a uva ícone da Alemanha, ela possui uma grande diversidade alcoólica e por isso podemos encontrar vinhos leves, com 8% de álcool, e uns mais intensos, com até 13% de álcool. Isso é sensacional, pois podemos escolher o que queremos tomar de acordo com o cardápio, ou de acordo com o clima do momento.
Até mesma a doçura da Riesling é versátil, podemos encontrar vinhos secos e vinhos de sobremesas, feitos através da colheita tardia das uvas.
De um modo geral ela é super aromática, com notas de maçã, pera, pêssego e limão. Na boca, a predominância são as frutas brancas e com boa acidez. Isso sem falar na persistência do mineral e do salgado do retrogosto.



Bom, experimentei três Rieslings da mesma região e pude sentir a influência do solo no resultado final do vinho.
Os nomes são bem o que o vinho apresenta mesmo, o Elegante mostra toda sua elegância no sabor, claro sem fugir do que se espera num Riesling. O Mineral é o mais salgadinho de todos até mesmo com um toque de petróleo bem específico. Por último, o que eu mais gostei, um vinho com um grande equilibrio em boca, refrescante, com seu lado mineral equilibrado. Enfim, incrível! 
Bom, meu forte não são os Rieslings, mas estou começando a ter uma grande admiração por estes vinhos tão fascinantes. 
Santé!

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