Resumão - Velho Mundo

O mundo dos vinhos tem duas grandes divisões: Velho Mundo e Novo Mundo.
"Saber" sobre vinhos requer muito tempo de estudo. Existem profissionais capacitados para ensinar este tema encantador.
Eu, infelizmente, não tenho nenhuma pretensão de fazê-lo, pois nunca estudei o assunto e o pouco que sei aprendi através de vivências neste universo do vinho, aqui mesmo no Brasil.
Hoje o post será um resumão, resumão mesmo, sobre o Velho Mundo.
Os países que o compõem são: França, Itália, Portugal, entre outros. Todos países europeus com grande tradição na área. Eles foram os primeiros a estabelecer regras para a produção da bebida, regras estas, que são seguidas até os dias de hoje. Além disso, foram eles que identificaram a importância do terroir, afinal, o vinho bom é feito a partir da produção adequada sim, mas ele é reflexo de um clima bom e de uma terra boa.



França
A França, sem dúvida, é o país mais tradicional. 
Os vinhos lá são divididos em 4 grandes categorias:
VIN DE TABLE (Vinho de Mesa): são os mais simples e baratos
VIN DE PAYS (Vinho Regional): superiores aos de mesa, mas não fazem parte das pérolas da França.
VIN DÉ LIMITÉ DE QUALITÉ SUPÉRIEURE - VDQS (Vinhos de Qualidade Superior): se destacam pelo custo benefício. Nesta categoria existem vários vinhos muito bons.
VIN D'APPELATION D'ORIGEM CONTRÔLÉE - AOC (Vinhos de Denominação de Origem Controlada): são os grandes vinhos franceses. 
Eles são divididos pelas regiões, bem delimitadas, da França. São tantas regiões que, para mim, é muito complicado aprendê-las e, sinceramente, não vejo como prioridade, pois o que me importa mesmo é o sabor e o aroma dessas jóias preciosas.
Eu destacaria 3 regiões incríveis e igualmente famosas: Bordeaux (onde são identificados pelo nome da propriedade, geralmente acompanhado de Château), Borgonha e Champagne.



Itália
Um país conhecido pela farta gastronomia. Nada mais lógico que os italianos desenvolvessem vinhos incríveis para harmonizar com seus pratos típicos e saborosos. Inclusive, alguns só se revelam incríveis quando consumidos junto à comida, por isso são conhecidos como "Vinhos da Pasto".
Os vinhos italianos também são divididos em 4 grandes categorias:
VINHO DA TAVOLA (Vinho de mesa): são os mais simples e baratos.
INDICAZIONE GEOGRAFICA TIPICA - IGT (Indicação Geográfica Típica): são comparados aos vinhos regionais da França.
DENOMINAZIONE DI ORIGINE CONTROLLATA - DOC (Denominação de Origem Controlada): esta categoria já possui regras de produção bem estabelecidas e contém excelentes rótulos.
DENOMINAZIONE DI ORIGINE CONTROLLATA E GARANTITA - DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida): são os Tops italianos. Regras mais rígidas e degustações oficiais para garantir sua qualidade.



Portugal
Posso errar em dizer, mas acredito que hoje é o país com os melhores exemplares europeus em custo benefício.
No geral, pode-se afirmar que os tintos são melhores que os brancos. Isso sem falar no clássico "Porto", vinho doce, fortificado, com alto teor alcoólico. 
Suas 4 principais divisões são:
VINHO DE MESA: são os mais simples e baratos.
VINHO REGIONAL: são comparados aos vinhos regionais da França.
INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA REGULAMENTADA (IPR): vinhos de qualidade, produzidos em 30 regiões de Portugal.
DENOMINAÇÃO DE ORIGEM CONTROLADA (DOC): são, sem dúvida, os melhores vinhos portugueses, produzidos em 11 regiões demarcadas, como, por exemplo: Alentejo, Dão e Douro.



Além desses países Alemanha, Espanha e Hungria também fazem parte do Velho Mundo e produzem incríveis vinhos que vale a pena degustar.


Todos os rótulos deste post custam cerca de R$50,00 a R$150,00 e podem ser adquiridos na Kylix (http://kylixvinhos.com.br/)

Sexta-feira... Novo Mundo.


Santé!

Um comentário:

  1. Gostei, texto fácil e simples sem frescuras!
    Chegou ao ponto onde poucos ousam falar, é verdade não precisa ser nenhum expert para provar bons vinhos.
    O que importa é beber e descobrir o que mais gosta, está ai a magia do vinho.

    Parabéns!
    Evandro

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