Quando cheguei à São Paulo
há 6 anos, não conhecia muita gente e ainda não tinha uma clientela que
ocupasse o meu dia-a-dia, por isso entrei na internet e pesquisei o que fazer
por aqui. Lá encontrei uma matéria que citava 30 lugares que não podíamos
deixar de conhecer, e lá fui eu. Comecei a fazer turismo em São Paulo, fazendo da
listinha como se fosse um checklist que precisava ser concluído.
Um dos lugares que estava
na matéria era o Jockey Club, um lugar que sempre achei que fosse ser o retrato
da sofisticação e assim foi. Requinte e história num só lugar.
O Jockey Club de São Paulo foi
fundado em 14 de março de 1875, com o nome de Club de Corridas Paulistano e
ficava no Hipódromo da Mocca, só em 1941 que foi inaugurado o Hipódromo Cidade
Jardim, que conhecemos e admiramos hoje.
Hoje o Jockey abrida cerca
de 1.400 animais, de raça Puro-Sangue Inglês, e recebe o público para corridas
aos Sábados e Domingos, a partir das 15h e às segunda, a partir das 18h30.
Mas entre resolver ir e
realmente se movimentar para tal tem uma grande distância, afinal a preguiça
existe e não pode ser ignorada.
Agora será bem mais fácil tomar a decisão e
realmente ir conhecer o Jockey, pois inaugurou está semana o Restaurante Villa
Jockey, que nasceu para colocar requinte e sofisticação na nossa vida. Para quem
pensa que este programa será um programa caro, daqueles que só se pode fazer
uma vez lá que outra, engana-se. O restaurante está com um cardápio executivo
bem apetitoso por um preço que super cabe no bolso. Certamente será um dos
locais que vou levar a gauchada que vier me visitar.
O Chef Pascal Valero misturou o
glamour francês com os sabores italianos o que resultou em diversas opções
deliciosas para um almoço descontraído e glamouroso.
Achei um espetáculo, vou me programar
para ir jantar numa segunda-feira, dia de corrida de cavalos no Jockey, deve
ser muito legal. Aliás, cabe ressaltar, que o espaço só abre à
noite nas segundas-feiras, pois nos demais dias é reservado para eventos
fechados. O que eu sinceramente, acho ótimo. Assim, não tem como acontecer
aquela coisa chata de nos arrumarmos, sairmos de casa e chegar num restaurante
que está fechado para o público geral. Perfeito, sabendo que só abre à noite
nas segundas, a gente se programa e vai nas segundas, sem decepção ou frustração.
Claro que visitar o Jockey é
sensacional no por-do-sol, mas eu me apaixonei pela idéia de tomar um brunch
num domingo cercada de história e requinte. Só me falta um chapéu, pois coloquei a meta de só voltar com um chapéu cheio de charme, como as grandes damas de
antigamente.
Santé!
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