Portugal colonizou o Brasil, se não fosse assim, como seria nosso país? Não dá para saber e também não vem ao caso. Somos o que somos e ponto.
O Brasil, segundo a Vino Portugal, é o segundo mercado de vinhos portugueses, perdendo apenas para os Estados Unidos e os números continuam crescendo.
Até porque se fizermos um levantamento, aqui mesmo no Château, da para perceber o quanto Portugal está investindo em eventos e promoções para o mercado brasileiro.
Os vinhos de hoje eu conheci num evento da Sbav - SP, Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho de São Paulo, a convite do Gil Medeiros. A Filipa Lobo da Silveira, proprietária da vinícola Solar dos Lobos, do Alentejo, veio para o Brasil falar um pouco sobre sua marca, história e vinhos, que são importados pela Porto Cave.
Os mais básico existem com o intuito de atender aquele mercado do dia-a-dia que conquista novos adeptos e os mostra o prazer de tomar uma taça de vinho.
Esses vinhos são feitos a partir de colheita mecânica, não passam por madeira e devem ser consumidos jovens. Desta linha escolhi o Solar dos Lobos Freya, um vinho aromático com muita fruta vermelha. Na boca, tanino significativo, com mais presença. Isso tudo considerando seu ótimo custo benefício, pois o vinho chega ao mercado brasileiro por cerca de R$40,00.
A outra linha é um pouco mais refinada, sua colheita é manual e o vinho passa por barricas de carvalho francês. A ideia é deixar de 12 à 18 meses evoluindo e adquirindo complexidade, mas até um ponto que a madeira não ultrapasse a fruta.
Eu escolhi o Solar dos Lobos Syrah, um vinho "monocasta" com 18 meses de barrica. O vinho estava super elegante, equilibrado, com aromas de frutas maduras, mas já com um toque de especiarias. Com uma acidez presente o vinho é super gastronômico. Uma garrafa pode ser encontrada no mercado brasileiro por cerca de R$80,00 e vale cada centavo, pois ele é daqueles vinhos que pode transformar um jantar normal em um momento especial.
Adorei a oportunidade de conhecer a Sbav-SP e de saborear belos exemplares de vinhos portugueses, fora todo o aprendizado, que não tem preço.
Santé!
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