Um Champagne que é puro glamour. (via Sete di Vino - 06/08)

Quando comecei a ler o livro "A Viúva Clicquot", o primeiro livro de Tilar J. Mazzeo publicado no Brasil, não imaginava que fosse me apaixonar pela história dessa mulher. Só o visual do livro já encanta por si só, pois sua cor laranja nos remete à do rótulo do autentico e saboroso Champagne Veuve Clicquot.



As 248 páginas trazem a história de Barbie-Nicole, que ficou viúva aos 27 anos e em pleno século XIX conseguiu ir contra a cultura machista da França e, com o apoio de seu pai e sogro, levantou a vinícola da família. Consagrou-se no mundo dos espumantes, após muita crise e luta. Os desafios apareciam e ela os superava, sempre acreditando no seu produto e que o sucesso chegaria. Foi durante este período que Barbie- Nicole descobriu uma forma de destacar seus espumantes: evoluiu o método Champenoise, criando a prática do Remuage. Neste processo, através de rotações periódicas gera-se o acúmulo de impurezas nas garrafas, concentrando-as no bico. Quando finalizado, é só retirar o resíduo, com equipamento apropriado, e completar com o licor do próprio vinho.


Só espumantes da região da Champagne, na França, podem ser chamados de "Champagne". Aqui no Brasil a cidade de Garibaldi é conhecida pela produção de ótimos espumantes, mas vinícolas espalhadas por todo Brasil também produzem saborosos exemplares.

Na região da Campanha Gaúcha está a vinícola "Estancia Guatambu", responsável pela fabricação do Guatambu Extra Brut Champenoise 2010. Segundo François Hautekeur, atual enólogo da Veuve Clicquot, um "espumante bastante complexo".




Na foto: Gabriela Pötter, François Hautekeur, Isadora Pötter, Valter Pötter, Mara Pötter
www.estanciaguatambu.com.br

O mundo dos espumantes é mesmo repleto de charme, se você puder, abra uma garrafa e saboreie esta delícia.  

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